BRANQUEAMENTOS
Tal como aconteceu com o edifício onde funcionava a Sede da PIDE, em Lisboa - onde milhares de antifascistas foram torturados e, em vários casos, assassinados - também o edifício do antigo Tribunal Militar do Terceiro Reich, em Berlim - no qual foram condenados à morte mais de 1400 resistentes - foi transformado num condomínio de luxo.
Cá, a URAP (União de Resistentes Antifascistas Portugueses) desencadeou um movimento de protesto que, depois, se estendeu a outras organizações.
Lá, o Centro Memorial da Resistência na Alemanha e várias associações de veteranos anti-nazis estão a levar a efeito idêntico protesto.
Branquear o nazi-fascismo e, complementarmente, apagar a memória da resistência levada a cabo por muitos milhares de combatentes (na sua imensa maioria comunistas, recorde-se) é, hoje, um objectivo primordial do sistema dominante - que, nesse sentido, recorre a medidas como as acima referidas.
Mas não só: o sistema paga (bem, muito bem, certamente) a um exército de «historiadores» para que «demonstrem» que o fascismo não existiu.
E eles - com muita lexívia e maior desvergonha - «demonstram».
Registe-se que, no caso português, abundam «trabalhos» sobre este tema, assinados por um amplo arco de «especialistas» que vai do fascista José Hermano Saraiva ao bloquista Fernando Rosas.
Assumindo o risco de me repetir na citação, não resisto a utilizá-la uma vez mais: isto anda tudo ligado.
Tal como aconteceu com o edifício onde funcionava a Sede da PIDE, em Lisboa - onde milhares de antifascistas foram torturados e, em vários casos, assassinados - também o edifício do antigo Tribunal Militar do Terceiro Reich, em Berlim - no qual foram condenados à morte mais de 1400 resistentes - foi transformado num condomínio de luxo.
Cá, a URAP (União de Resistentes Antifascistas Portugueses) desencadeou um movimento de protesto que, depois, se estendeu a outras organizações.
Lá, o Centro Memorial da Resistência na Alemanha e várias associações de veteranos anti-nazis estão a levar a efeito idêntico protesto.
Branquear o nazi-fascismo e, complementarmente, apagar a memória da resistência levada a cabo por muitos milhares de combatentes (na sua imensa maioria comunistas, recorde-se) é, hoje, um objectivo primordial do sistema dominante - que, nesse sentido, recorre a medidas como as acima referidas.
Mas não só: o sistema paga (bem, muito bem, certamente) a um exército de «historiadores» para que «demonstrem» que o fascismo não existiu.
E eles - com muita lexívia e maior desvergonha - «demonstram».
Registe-se que, no caso português, abundam «trabalhos» sobre este tema, assinados por um amplo arco de «especialistas» que vai do fascista José Hermano Saraiva ao bloquista Fernando Rosas.
Assumindo o risco de me repetir na citação, não resisto a utilizá-la uma vez mais: isto anda tudo ligado.
6 comentários:
Esses crimes serão sempre recordados bem como os que eles têm cometido em todo O mundo da àsia à américa Latina passando pela áfrica e Europa.
antuã: eles farão tudo para ocultar os seus crimes; nós faremos tudo para que esses crimes não sejam esquecidos, ou seja: para que fascismo nunca mais.
Abraço.
Há uma coisa que,todos eles têm em comum, o anti-comunismo, ou mais concretamente o anti-PCP.
A maioria das vitimas, do fascismo foram os militantes comunistas, pelas razões subejamente conhecidas, e pelas quais ainda hoje lutamos, liberdade democracia, justiça social.
É verdade Fernando Samuel, não tenhas problemas em te repetires,porque defacto, ISTO ANDA TUDO LIGADO!
jOSÉ mANANGÃO
josé manangão: o PCP incomoda, hoje, este regime, como incomodava, ontem, o regime fscista - e assim será até alcançarmos o nosso objectivo: a vitória é difícil mas é nossa.
Um abraço fraterno.
Como é possível viver numa casa onde as paredes (mesmo novas), abunda sangue, gritos de dor, lágrimas, muitas lágrimas.
Que nenhum morador tenha descanso, já que consciência não têm.
Não respeitando quem foi brutalmente torturado e assassinado, por quem desejavam um mundo mais justo.
GR
gr: a operação de branqueamento do fascismo é tão forte que a imensa maioria das pessoas tende a não pensar, sequer, nos crimes cometidos. Cabe-nos a nós fazer chegar a essas pessoas a verdade sobre a existência e a prática opressora e repressiva do fascismo.
Beijo.
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