Há uns meses o Cravo de Abril publicou um relato de uma viagem a Cuba feita pelo Antonio Gabriel Haddad. Tivemos o prazer de contar com a sua visita e de receber um mail solidário com os valores defendidos pelo nosso blog. E, nesse mesmo mail, soube de um artigo. que saiu Outubro passado. numa revista semanal brasileira, reaccionária e imperialista, chamada VEJA um artigo cheio de mentiras e calúnias sobre o 40º aniversário da morte do Che Guevara. Antonio Gabriel Haddad em nome da Izquierda Unida (grupo do qual faz parte) respondeu ao jornalista da revista VEJA. Obviamente que o seu artigo nunca foi publicado. O Cravo de Abril mostra-se solidário com a resposta - nunca publicada, mas que nós publicamos na íntegra (em vários posts, tornando mais apelativa a leitura) - da Izquierda Unida. O artigo original da revista VEJA não foi conseguido, dando no entanto para perceber o seu conteúdo pelas respostas dos camaradas.
“Veja conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che na guerrilha(...) Por isso, apesar do rancor que PODE apimentar suas lembranças, os exilados cubanos SÃO VOZES DE MAIOR CREDIBILIDADE".
Ou seja, está dada a desculpa para o amontoado de parcialidades e acusações rasteiras que surgem ao longo do texto. Vejamos algumas fontes da revista:
- Napoleón Vilaboa, exilado em MIAMI, que ganhou dinheiro explorando a saída de cubanos pelo porto de Mariel, em 1980, no rastro de um acordo firmado entre Cuba e Estados Unidos;
- Pedro Corzo, do Instituto de Memória Histórica Cubana, sediado em, pasmem, MIAMI! É tão arraigadamente estadunidense que, em seu e-mail de contato, nega até seu nome latino para adotar petercorzo@msn.com;
- Jaime Suchlicki, historiador cubano, da Universidade de MIAMI, é claro;
- Hubert Mattos, exilado em MIAMI, ex-comandante do exército rebelde, condenado a 20 anos em Cuba por traição. Não se sabe por que razões o tirânico regime deixou-o emigrar para os EUA. Segundo a lógica do doentio jornalista, o destino mais certeiro para Mattos deveria ser a morte.
Como se vê, não foram ouvidos cubanos residentes na ilha. Qual o argumento de Veja para isso? Com a repressão em Cuba, eles não sairiam da ladainha oficial. Para Veja, não há pensamento próprio na ilha, apenas fantoches que reproduzem discursos oficiais. Visão mais tacanha é impossível. Os cubanos de Miami são lúcidos e imparciais. Já os que vivem na ilha são teleguiados pelo aparelho repressivo. Então tá.
Sugerimos a Schelp e a seus patrões um passeio de uma semana por Havana. Veja talvez tenha receio de visitar Cuba e descobrir que a ilha não é nada do que sustenta a revista em sua cruzada doentia contra a Revolução. E, para desespero maior de seus algozes ideológicos, está em absoluta normalidade desde o afastamento de Fidel Castro do poder, há 14 meses.
Sim, espera-se um dia a morte do líder, inegavelmente debilitado e já com 81 anos. Mas supor que sua desaparição física eliminará a revolução é um exercício de futurologia típico da revista e do jornalista. Ou, pior, um desejo indisfarçável de Diogo Schelp, a pena de aluguel mais furibunda a serviço dos controladores da Abril.
Prossigamos.
“Veja conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che na guerrilha(...) Por isso, apesar do rancor que PODE apimentar suas lembranças, os exilados cubanos SÃO VOZES DE MAIOR CREDIBILIDADE".
Ou seja, está dada a desculpa para o amontoado de parcialidades e acusações rasteiras que surgem ao longo do texto. Vejamos algumas fontes da revista:
- Napoleón Vilaboa, exilado em MIAMI, que ganhou dinheiro explorando a saída de cubanos pelo porto de Mariel, em 1980, no rastro de um acordo firmado entre Cuba e Estados Unidos;
- Pedro Corzo, do Instituto de Memória Histórica Cubana, sediado em, pasmem, MIAMI! É tão arraigadamente estadunidense que, em seu e-mail de contato, nega até seu nome latino para adotar petercorzo@msn.com;
- Jaime Suchlicki, historiador cubano, da Universidade de MIAMI, é claro;
- Hubert Mattos, exilado em MIAMI, ex-comandante do exército rebelde, condenado a 20 anos em Cuba por traição. Não se sabe por que razões o tirânico regime deixou-o emigrar para os EUA. Segundo a lógica do doentio jornalista, o destino mais certeiro para Mattos deveria ser a morte.
Como se vê, não foram ouvidos cubanos residentes na ilha. Qual o argumento de Veja para isso? Com a repressão em Cuba, eles não sairiam da ladainha oficial. Para Veja, não há pensamento próprio na ilha, apenas fantoches que reproduzem discursos oficiais. Visão mais tacanha é impossível. Os cubanos de Miami são lúcidos e imparciais. Já os que vivem na ilha são teleguiados pelo aparelho repressivo. Então tá.
Sugerimos a Schelp e a seus patrões um passeio de uma semana por Havana. Veja talvez tenha receio de visitar Cuba e descobrir que a ilha não é nada do que sustenta a revista em sua cruzada doentia contra a Revolução. E, para desespero maior de seus algozes ideológicos, está em absoluta normalidade desde o afastamento de Fidel Castro do poder, há 14 meses.
Sim, espera-se um dia a morte do líder, inegavelmente debilitado e já com 81 anos. Mas supor que sua desaparição física eliminará a revolução é um exercício de futurologia típico da revista e do jornalista. Ou, pior, um desejo indisfarçável de Diogo Schelp, a pena de aluguel mais furibunda a serviço dos controladores da Abril.
Prossigamos.
4 comentários:
prossigamos então... ainda que não sobrem duvidas.
aquele abraço
Infelismente para a humanidade, ainda são necessários todos estes esclarecimentos,porque, se existem os que não querem ver,tambem existem e, ainda aquí infelismente aqueles que:-não vêm de facto. A revolução Cubana e o povo de Cuba são tão generosos que, em relação ao que nos é dado observar no resto do mundo,algumas pessoas têm dificuldade em acreditar.
José Neves bem hajas, por nos dares a conhecer estas verdades que a imprensa dita (democrática)tenta por todos os meios esconder da opinião Pública.
josé manangão
António Galamba, José Manangão: prossigamos pois para melhor esclarecimento sobre as mentiras e as verdades da vida do Che Guevara.
Abraços
Após tudo estar escrito e estudado, ainda se inventam tais mentiras?
Que venha esse esclarecimento!
GR
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