O 18 DE JANEIRO DE 1934
À entrada em vigor do Estatuto do Trabalho Nacional que, inspirado na Carta del Lavoro de Mussolini, decretava a ilegalização dos sindicatos livres, a classe operária responde com a luta.
As organizações sindicais convocaram para o dia 18 de Janeiro de 1934 uma greve de características insurreccionais.
Tiveram lugar importantes acções grevistas e manifestações em Silves, em Coimbra, em Lisboa, no Barreiro, em Setúbal.
Contudo, foi na Marinha Grande que a greve, encabeçada por militantes comunistas - José Gregório e António Guerra, entre outros - e contando com a adesão maciça dos trabalhadores, atingiu maiores proporções e melhor expressou a elevada combatividade da classe operária portuguesa.
A vila esteve ocupada pelos trabalhadores durante várias horas.
A greve foi brutalmente reprimida: as forças repressivas ocuparam a Marinha Grande, espancaram e prenderam dezenas de trabalhadores.
Manuel Vieira Tomé, dirigente sindical e militante do Partido, morreu nas mãos da polícia política.
A partir dessa data, o PCP afirma-se definitivamente como o partido da classe operária e o grande dinamizador da luta antifascista.
In «85 Momentos de vida e de luta do PCP», edições Avante!
À entrada em vigor do Estatuto do Trabalho Nacional que, inspirado na Carta del Lavoro de Mussolini, decretava a ilegalização dos sindicatos livres, a classe operária responde com a luta.
As organizações sindicais convocaram para o dia 18 de Janeiro de 1934 uma greve de características insurreccionais.
Tiveram lugar importantes acções grevistas e manifestações em Silves, em Coimbra, em Lisboa, no Barreiro, em Setúbal.
Contudo, foi na Marinha Grande que a greve, encabeçada por militantes comunistas - José Gregório e António Guerra, entre outros - e contando com a adesão maciça dos trabalhadores, atingiu maiores proporções e melhor expressou a elevada combatividade da classe operária portuguesa.
A vila esteve ocupada pelos trabalhadores durante várias horas.
A greve foi brutalmente reprimida: as forças repressivas ocuparam a Marinha Grande, espancaram e prenderam dezenas de trabalhadores.
Manuel Vieira Tomé, dirigente sindical e militante do Partido, morreu nas mãos da polícia política.
A partir dessa data, o PCP afirma-se definitivamente como o partido da classe operária e o grande dinamizador da luta antifascista.
In «85 Momentos de vida e de luta do PCP», edições Avante!
5 comentários:
Obrigada por trazeres aqui a Revolta da Marinha Grande....
Abraço
Saúdo este post do Cravo de Abril, recordando uma data histórica da luta da classe operária portuguesa. Parabéns.
Aproveito para informar que o Sindicato dos Vidreira está a promover as comemorações desta data, com uma exposição de pintura sobre o 18 de Janeiro e um espectáculo (magnífico) com a brigada Victor Jara.
Amanhã, sábado, às 15 horas haverá um debate sobre o tema, no CT do PCP da Marinha, com o camarada Américo Nunes.
saudações revolucionárias
Como eu gostaria de estar a ver e ouvir a nossa Brigada Victor Jara e confraternizar com os camaradas da Marinha Grande, nesta data tão marcante para a vida do nosso PARTIDO
Camaradas apesar de eu não poder estar, o importante é que esta e outras festas se façam, e que culminem naquela em que nos encontramos todos, todos os anos!
Boa comemoração camaradas.
josé manangão
Atenção ao que se está a passar com o ataque ao ensino artístico e quem está nesta batalha com a Ministra da Educação.
Obrigado pela vossa visita.
Beijos e abraços. Bom fim-de-semana.
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