FOLCLORE DEMOCRATÓIDE
As «primárias» norte-americanas são um dos temas mais badalados nos média portugueses.
O objectivo é óbvio: «mostrar-nos» que a democracia norte-americana é a mais «democrática» de todas as existentes no planeta.
Vendo a quantidade e a aparente diversidade de candidatos a participar na corrida - sete-candidatos-sete e, aparentemente, cada um com o seu programa - o cidadão desprevenido é levado a concluir o que os média querem que ele conclua: que está perante uma exuberante manifestação de democracia aplicada da qual emerge a tão apregoada «igualdade de oportunidades» made in USA.
Ora, o que se passa é isto: destes sete candidatos - três do partido democrático e quatro do republicano - sairão dois, que disputarão as eleições de facto. E um deles será, naturalmente, o vencedor.
Pode acontecer que apareça um terceito candidato - o «independente» que faz de cereja no topo do bolo democrático - mas, se assim for, ele não terá a mais remota hipótese de ser eleito.
Como a realidade tem vindo a evidenciar ao longo dos anos, as eleições poderão ser mais ou menos fraudulentas. E não serão fiscalizadas por observadores internacionais: como é sabido, nessa matéria os EUA apenas estão vocacionados para fiscalizar eleições noutros países.
Quanto aos «programas»: a política que o vencedor irá fazer é tão igual à que o vencido faria, que nem com forte lupa se descobrirão as eventuais diferenças existentes entre elas.
O resto é folclore democratóide.
As «primárias» norte-americanas são um dos temas mais badalados nos média portugueses.
O objectivo é óbvio: «mostrar-nos» que a democracia norte-americana é a mais «democrática» de todas as existentes no planeta.
Vendo a quantidade e a aparente diversidade de candidatos a participar na corrida - sete-candidatos-sete e, aparentemente, cada um com o seu programa - o cidadão desprevenido é levado a concluir o que os média querem que ele conclua: que está perante uma exuberante manifestação de democracia aplicada da qual emerge a tão apregoada «igualdade de oportunidades» made in USA.
Ora, o que se passa é isto: destes sete candidatos - três do partido democrático e quatro do republicano - sairão dois, que disputarão as eleições de facto. E um deles será, naturalmente, o vencedor.
Pode acontecer que apareça um terceito candidato - o «independente» que faz de cereja no topo do bolo democrático - mas, se assim for, ele não terá a mais remota hipótese de ser eleito.
Como a realidade tem vindo a evidenciar ao longo dos anos, as eleições poderão ser mais ou menos fraudulentas. E não serão fiscalizadas por observadores internacionais: como é sabido, nessa matéria os EUA apenas estão vocacionados para fiscalizar eleições noutros países.
Quanto aos «programas»: a política que o vencedor irá fazer é tão igual à que o vencido faria, que nem com forte lupa se descobrirão as eventuais diferenças existentes entre elas.
O resto é folclore democratóide.
2 comentários:
Li que é a campanha mais dispendiosa até hoje realizada.
Só Hillary Clinton já gastou 30 milhões de dólares!!!
Um escândalo! Se há gente que morre de fome é na terra do “Tio Sam”!
Sete candidatos, entre uns e outros até o diabo tem dificuldade em escolher, são todos tão parecidos! Todos tão iguais!
Dizia uma jornalista esta semana;” inédita campanha às Eleições Americanas. Está na corrida uma mulher e um preto”! Mas isso interessa alguma coisa?
Além do mais, não gostando dos resultados, ganha quem teve menos votos!
Ainda falam do Quénia!
Só não entendo porque continuam a dizer que nos EUA há democracia!
São todos uns grandes actores!
GR
O mais engraçado é que pode ganhar o que tiver menos votos,cumprindo-se escrupulosamente a lei e sem haver batota. O sistema eleitoral norte-americano, com a elição não directa do presidente, mas sim com a mediação dos chamados grandes eleitores, permite que isso aconteça, como efectivamente aconteceu na primeira eleição de Bush. Ou seja, são tão democrátiocs, tão democráticos que até pode ganhar o que tiver menos votos. Isto sim, é que é democracia! E afinal lá podem votar de braço no ar, como vi hoje na televisão. Que palhaçada!
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