JAVIER SOLANA: UM CRIMINOSO DE GUERRA
Com o fascista Uribe a seu lado, Javier Solana - Alto Comissário da União Europeia para a Política Externa e para a Segurança Comum (PESC) - disse que «não tem nenhum motivo para retirar as FARC da sua lista de organizações terroristas».
A declaração não surpreende. Surpresa seria que Solana - homem de mão do grande capital internacional e criado para todo o serviço do imperialismo norte-americano - declarasse o contrário.
Basta olhar para o seu currículo a partir de 1965, ano em que foi para os EUA onde, com uma bolsa da Fundação Fulbright, frequentou diversas universidades - e donde regressou seis anos depois.
Basta ter em conta a sua ascensão fulgurante no PSOE e o facto de, a partir de 1976 e durante treze anos, ter sido ministro dos governos de Filipe Gonzalez (ministro da Cultura, para começar; da Educação e da Ciência, a seguir; finalmente, dos Negócios Estrangeiros).
Basta lembrar a intensa actividade que desenvolveu na campanha contra a presença da Espanha na NATO (chegando, mesmo, a publicar um livro com «50 razões para dizer NÃO à NATO») - e, logo a seguir, a intensa actividade que desenvolveu na campanha pelo SIM à NATO.
Basta lembrar que, cumprida essa e outras tarefas, entenderam os patrões do Império premiá-lo com o cargo - vejam bem! - de Secretário-Geral da NATO - e que esse prémio decorreu da necessidade de os EUA terem nessa função um lacaio às ordens, já que era necessário liquidar a Jugoslávia. Foi assim que, sem autorização da ONU - mas a mando dos EUA e em nome das habituais «preocupações humanitárias» - Solana ordenou os brutais bombardeamentos contra alvos civis na Jugoslávia, assassinando milhares e milhares de inocentes.
Basta lembrar que, cumprido com êxito o trabalho sujo, o criminoso de guerra Solana foi novamente premiado: com fortes influências dos EUA, passou a ser o «Senhor PESC», de facto o cargo mais importante na União Europeia.
Lembrando tudo isso, é fácil perceber que na «lista de organizações terroristas» do terrorista Solana estejam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - e não esteja o autor da lista, nem o governo fascista de Uribe, e muito menos o maior e mais perigoso centro do terrorismo internacional: o governo dos EUA.
Com o fascista Uribe a seu lado, Javier Solana - Alto Comissário da União Europeia para a Política Externa e para a Segurança Comum (PESC) - disse que «não tem nenhum motivo para retirar as FARC da sua lista de organizações terroristas».
A declaração não surpreende. Surpresa seria que Solana - homem de mão do grande capital internacional e criado para todo o serviço do imperialismo norte-americano - declarasse o contrário.
Basta olhar para o seu currículo a partir de 1965, ano em que foi para os EUA onde, com uma bolsa da Fundação Fulbright, frequentou diversas universidades - e donde regressou seis anos depois.
Basta ter em conta a sua ascensão fulgurante no PSOE e o facto de, a partir de 1976 e durante treze anos, ter sido ministro dos governos de Filipe Gonzalez (ministro da Cultura, para começar; da Educação e da Ciência, a seguir; finalmente, dos Negócios Estrangeiros).
Basta lembrar a intensa actividade que desenvolveu na campanha contra a presença da Espanha na NATO (chegando, mesmo, a publicar um livro com «50 razões para dizer NÃO à NATO») - e, logo a seguir, a intensa actividade que desenvolveu na campanha pelo SIM à NATO.
Basta lembrar que, cumprida essa e outras tarefas, entenderam os patrões do Império premiá-lo com o cargo - vejam bem! - de Secretário-Geral da NATO - e que esse prémio decorreu da necessidade de os EUA terem nessa função um lacaio às ordens, já que era necessário liquidar a Jugoslávia. Foi assim que, sem autorização da ONU - mas a mando dos EUA e em nome das habituais «preocupações humanitárias» - Solana ordenou os brutais bombardeamentos contra alvos civis na Jugoslávia, assassinando milhares e milhares de inocentes.
Basta lembrar que, cumprido com êxito o trabalho sujo, o criminoso de guerra Solana foi novamente premiado: com fortes influências dos EUA, passou a ser o «Senhor PESC», de facto o cargo mais importante na União Europeia.
Lembrando tudo isso, é fácil perceber que na «lista de organizações terroristas» do terrorista Solana estejam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - e não esteja o autor da lista, nem o governo fascista de Uribe, e muito menos o maior e mais perigoso centro do terrorismo internacional: o governo dos EUA.
6 comentários:
Fernando Samuel:
De admirar era uma decisão em contrário. De facto, é cada vez mais difícil ter que assistir diariamente a tanto exercício de hipocrisia. Porque não põem Israel na lista dos terrorita? Nem era preciso procurar muito: basta o bloqueio criminoso e terrorista que, talvez aprendido com o seu protector EUA, estão a impor à faixa de Gaza.
Um abraço
A raiva cresce a esperança multiplica-se ao ler posts como este. Têm informação e força. Para a luta.
Obrigado por ele!
Isto a mim, entristece-me, por ter que chamar de (homem) a uma coisa destas que circula no meio dos HOMENS!
Que fazer, com esta evolução da ROBÒTICA?
josé manangão
aristides: eles estão a cumprir o seu papel. Mas nós (tu, eu e milhares de outros camaradas) também cumprimos o nosso. E venceremos!
Abraço grande.
zambujal: é isso: a luta é o caminho, e nós cá estamos (continuamos).
Abraço grande.
josé manangão: que fazer? (onde é que eu já ouvi isso?...): lutar como HOMENS.
Abraço grande.
Camarada,
Desmascarar, desmascarar sempre a mascara do capitalismo é um dever do resistente.
Congratulo-me com o teu post.
Mário Figueiredo.
Mário Figueiredo: obrigado pela visita e pelo incentivo. Um abraço, camarada.
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