CÁ, COMO LÁ
O que mais irrita nestes serventuários do grande capital que ocupam o poder - aqui e por essa Europa fora - é a desfaçatez e a desvergonha com que se afirmam democratas, enquanto na sua prática diária recorrem a métodos que aviltam a democracia e se situam nos seus antípodas.
Exemplo disso é a operação aprovação do Tratado.
A razão pela qual decidiram que não vai haver referendos reside, apenas e só, no receio que eles têm de os eleitores votarem maioritariamente «não» - o PR Cavaco Silva, alertado pelos chefes europeus, fartou-se de alertar para «o preço elevadíssimo» que custaria a eventual rejeição do Tratado.
Isto, porque noutros países da União Europeia, designadamente no Reino Unido e na França, há receios... - receios que fazem com que os cavacos e os sócrates locais andem numa roda viva à procura de argumentos que convençam os seus povos de que a não realização de referendos é a forma mais democrática de procedimento...
Lá, como cá - cá, como lá: se tivessem a certeza de que o «sim» venceria, teríamos referendo e ouviríamos cânticos à democracia que aprovou o Tratado; não tendo essa certeza, não teremos referendo e ouviremos cânticos à democracia que nos livrou de pagar o tal «preço elevadíssimo».
Que grandes democratas que eles são!
O que mais irrita nestes serventuários do grande capital que ocupam o poder - aqui e por essa Europa fora - é a desfaçatez e a desvergonha com que se afirmam democratas, enquanto na sua prática diária recorrem a métodos que aviltam a democracia e se situam nos seus antípodas.
Exemplo disso é a operação aprovação do Tratado.
A razão pela qual decidiram que não vai haver referendos reside, apenas e só, no receio que eles têm de os eleitores votarem maioritariamente «não» - o PR Cavaco Silva, alertado pelos chefes europeus, fartou-se de alertar para «o preço elevadíssimo» que custaria a eventual rejeição do Tratado.
Isto, porque noutros países da União Europeia, designadamente no Reino Unido e na França, há receios... - receios que fazem com que os cavacos e os sócrates locais andem numa roda viva à procura de argumentos que convençam os seus povos de que a não realização de referendos é a forma mais democrática de procedimento...
Lá, como cá - cá, como lá: se tivessem a certeza de que o «sim» venceria, teríamos referendo e ouviríamos cânticos à democracia que aprovou o Tratado; não tendo essa certeza, não teremos referendo e ouviremos cânticos à democracia que nos livrou de pagar o tal «preço elevadíssimo».
Que grandes democratas que eles são!
3 comentários:
Fernando Samuel
Ainda que ganhassem a victória não seria de modo convincente, e nós vamos ter essa certeza quando houver uma votação ao nivel europeu!
A nossa luta passou a ter duas frentes ,a nacional e a europeia, o que eles nos andam a esconder agora, vão ter que nos mostrar mais tarde.
josé manangão
Eles são serventuários desprezíveis dos grandes capitalistas e têm a apoiá-los os ainda mais desprezíveis e autodenominados jornalistas instalados nos grandes órgãos. Todavia, a falta de vergonha chega ao cúmulo de certos órgãos de "informação" afimarem que com o referendo corria-se o risco do Não vencer. Gosto mais da ditadura da Venezuela que desta democracia europeia. A velha Europa terá que voltar aos tempos da inteligência, deixando o comodismo medíocre, para correr com esta gente execrável.
Eu sei, nós sabemos e eles também sabem, haveria grande possibilidade de o Não VENCER!
O medo (deles) é este mesmo.
Sinto-me um pássaro agrilhoado!
GR
Enviar um comentário