CRIME, DIGO EU
Em entrevista ao DN, Jorge Sampaio - que foi Presidente da República e, agora, como a generalidade dos ex-governantes da política de direita, tem um qualquer cargo internacional, presumo que muito bem remunerado - considera que a política do Governo de Sócrates na área da Saúde, «tem sido muito corajosa».
Louve-se a «coragem» de Sampaio ao louvar a «coragem» do Governo em fechar hospitais, postos de saúde, urgências, maternidades; e em aumentar as taxas moderadoras, as primeiras consultas, os internamentos hospitalares - com os resultados que conhecemos (mortes, inclusive) e os que desconhecemos (e que não andarão longe de tragédia nacional).
Não há dúvida de que a saúde dos portugueses está bem entregue nas mãos de gente com tanta «coragem» - e dos que a aplaudem.
Mas Sampaio não se fica por essa confusão entre crime e coragem: ele considera, também, que «o Governo precisa de explicar» aos portugueses os méritos da sua corajosa política de saúde - porque, como estamos fartos de ouvir dizer, as pessoas são ignorantes, estúpidas, umas bestas pobres e mal agradecidas que nem entendem a coragem dos que, corajosamente, lhes tratam da saúde.
Será que estes governantes e ex-governantes perderam completamente a vergonha e o pudor?
Em entrevista ao DN, Jorge Sampaio - que foi Presidente da República e, agora, como a generalidade dos ex-governantes da política de direita, tem um qualquer cargo internacional, presumo que muito bem remunerado - considera que a política do Governo de Sócrates na área da Saúde, «tem sido muito corajosa».
Louve-se a «coragem» de Sampaio ao louvar a «coragem» do Governo em fechar hospitais, postos de saúde, urgências, maternidades; e em aumentar as taxas moderadoras, as primeiras consultas, os internamentos hospitalares - com os resultados que conhecemos (mortes, inclusive) e os que desconhecemos (e que não andarão longe de tragédia nacional).
Não há dúvida de que a saúde dos portugueses está bem entregue nas mãos de gente com tanta «coragem» - e dos que a aplaudem.
Mas Sampaio não se fica por essa confusão entre crime e coragem: ele considera, também, que «o Governo precisa de explicar» aos portugueses os méritos da sua corajosa política de saúde - porque, como estamos fartos de ouvir dizer, as pessoas são ignorantes, estúpidas, umas bestas pobres e mal agradecidas que nem entendem a coragem dos que, corajosamente, lhes tratam da saúde.
Será que estes governantes e ex-governantes perderam completamente a vergonha e o pudor?
6 comentários:
vergonha? pudor? Samuel, se queres que eles entendam, troca isso por palavras que lhes sejam acessíveis!
Que sabe esse inglês das carência do povo?
Há farmácias onde os clientes não pagam, ficando a dívida no “livro”. Não compram todos os medicamentos, “levo só os principais” como dizia uma velha senhora.
Que sabe esse inglês, que tudo teve na vida, mudando a nossa, com esse ar hipócrita de quem nada faz. Tão democrata, até deu “licença” dos neonazis se exprimirem democraticamente, fazendo manifestações, desrespeitando a nossa Constituição da República Portuguesa.
Como ele deve estar economicamente feliz de estar a zelar pelos tuberculososinhos (nunca deve ter visto nenhum) também há muitos no nosso país!
"Eles" não perderam a vergonha, nem o despudor, nunca souberam o que isso era!
Os fascistas não sabem nunca o que é a ética, muito menos o sofrimento humano!
GR
O Jorginho é um espanto que às vezes até chora. Sempre fez umas coisinhas pela Humanidade como oferecer uma maquinazinha de escrever braille à falecida associação que tinha o nome do autor da grafia em relevo. Os "socialistas" da associação sucessora encarregaram-se de o considerar sócio honiorário. E assim vão andando os coitadinhos que até arranjam uns brutos tachos que a vida está para os medíocres.
Então...como é que se conseguem bons tachos para os filhos?
Este homem, de falinhas mansas e doces, está na política desde o "MES" uma vez dentro do PS conseguiu fintar o clã SOARES, conseguiu o acordo com a CDU para a CML, conseguiu o apoio da CDU para a PR conseguiu ainda este tacho na ONU, e agora está tal como o BLER a tratar do futuro para os filhos.
Este é,o autentico camaleão universal!
josé manangão
Perderam, meu amigo? Como se pode perder o que nunca se teve, ou o que cêdo, quando mais precisas elas - a vergonha e o pudor - eram, se deixou de as ter e se escolheu o "outro campo", isto é, a outra classe, a dos que exploram.
antonio lains galamba: palavras que lhes sejam acessíveis? aí vão: desvergonha, despudor.
gr: de facto, não se perde o que se não tem...
antuã: quem sabe se não vai ser ainda sócio honorário da associação dos choradores por conveniência?
josé manangão: camaleão: é capaz de não estar mal visto, não senhor...
zambujal: disseste tudo em quatro linhas...
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