SEM SURPRESAS
Ontem, no decorrer da reunião da Comissão Nacional do PS, Sócrates disse que só em Janeiro decidirá se sim ou não haverá referendo sobre o Tratado Porreiro Pá.
A notícia não constitui surpresa.
É claro que Sócrates não decidirá nada: limiar-se-á a fazer o que os patrões europeus ordenarem.
Como, descaradamente e sem corar, sublinhou o porta-voz do PS, Vitalino Canas, «a decisão terá que ter em conta o que outros países decidirem», tanto mais que «se Portugal avançasse pela consulta popular, isso poderia ter efeito de contágio noutros países, aumentando as hipóteses de o Tratado nunca entrar em vigor (basta um país não o ratificar para isso acontecer)».
E, digo eu, isto de a democracia se espalhar por contágio é um perigo tremendo...
Estamos, assim , perante mais uma exibição de desavergonhada acção rastejante dos lacaios do grande capital europeu.
Como é sabido, Sócrates fez da promessa de referendar o Tratado uma das suas bandeiras na campanha eleitoral que o levou a primeiro-ministro.
Depois, os patrões disseram que não há referendo para ninguém. Perante tal decisão, Sócrates deu o dito por não dito e meteu a promessa numa das muitas gavetas de que o PS dispõe, todas atulhadas de trocatintismos da mesma família.
E de tal forma o actual líder do PS se tem mostrado especialista na matéria que bem pode ser cognominado de o devedor de promessas.
Na referida reunião da Comissão Nacional do PS, segundo o DN apenas uma voz se manifestou favorável ao referendo.
Ana Gomes pronunciou-se pela não realização da consulta popular. E Manuel Alegre, também: «qualquer das formas de ratificação do Tratado é legítima»: disse ele, na sua voz forte de esquerda.
Também nestes casos, sem surpresas: os alegres & Cia., continuam a cumprir diligentemente, em tudo o que é essencial, o seu papel de avalizadores da prática de direita do PS.
Em nome da «esquerda», é claro...
Ontem, no decorrer da reunião da Comissão Nacional do PS, Sócrates disse que só em Janeiro decidirá se sim ou não haverá referendo sobre o Tratado Porreiro Pá.
A notícia não constitui surpresa.
É claro que Sócrates não decidirá nada: limiar-se-á a fazer o que os patrões europeus ordenarem.
Como, descaradamente e sem corar, sublinhou o porta-voz do PS, Vitalino Canas, «a decisão terá que ter em conta o que outros países decidirem», tanto mais que «se Portugal avançasse pela consulta popular, isso poderia ter efeito de contágio noutros países, aumentando as hipóteses de o Tratado nunca entrar em vigor (basta um país não o ratificar para isso acontecer)».
E, digo eu, isto de a democracia se espalhar por contágio é um perigo tremendo...
Estamos, assim , perante mais uma exibição de desavergonhada acção rastejante dos lacaios do grande capital europeu.
Como é sabido, Sócrates fez da promessa de referendar o Tratado uma das suas bandeiras na campanha eleitoral que o levou a primeiro-ministro.
Depois, os patrões disseram que não há referendo para ninguém. Perante tal decisão, Sócrates deu o dito por não dito e meteu a promessa numa das muitas gavetas de que o PS dispõe, todas atulhadas de trocatintismos da mesma família.
E de tal forma o actual líder do PS se tem mostrado especialista na matéria que bem pode ser cognominado de o devedor de promessas.
Na referida reunião da Comissão Nacional do PS, segundo o DN apenas uma voz se manifestou favorável ao referendo.
Ana Gomes pronunciou-se pela não realização da consulta popular. E Manuel Alegre, também: «qualquer das formas de ratificação do Tratado é legítima»: disse ele, na sua voz forte de esquerda.
Também nestes casos, sem surpresas: os alegres & Cia., continuam a cumprir diligentemente, em tudo o que é essencial, o seu papel de avalizadores da prática de direita do PS.
Em nome da «esquerda», é claro...
4 comentários:
O PS é um saco de farinha com várias designações, mas,o conteúdo é o mesmo.Só quero recordar a quem votou Manuel Alegre nas últimas eleições, (e não foram poucos)para que abram os olhos e, em vez de votarem no rótulo votem antes no conteúdo.
´Sobre Ana Gomes, o trabalhinho que ela apadrinhou em Timor, aquela vergonhosa maneira (tão democrática), de afasterem a FRETILIM da área da governação.
Se alguem tivesse algumas dúvidas ficaria mais que esclarecido.
Meus amigos, é todo este compadrio,que negociou o tratado Europeu á revelia dos portuguêses, que trabalham, porque os outros, estão satisfeitos, e a baterem palmas.
Se não exigir-mos o REFERENDO ao conteúdo já...Depois ficamos com o rótulo!
A LUTA NÂO PODE PARAR.
José Manangão
esta gente não tem vergonha nenhuma. A falta de dignidade é a sua prática permanente e sem excepções. Teremos que os enviar para outro lado sem belhete de volta. A sua democra-cia é a verdadeira tirania dos exploradores das pessoas. Não há alegres que possam continuar a enganar os mais incautos. Não podemos ter cotemplações com gente deste jaez.
Sócrates prometeu um Referendo na campanha!
Sócrates faz o que a Europa quer pedindo desculpa por incomodar.
É assim a atitude dos submissos!
Os chefões Europeus têm medo do Referendo!
Sarkozy já disse: “Se Sócrates for a referendo, será um traidor!”
Como todos têm medo de mostrar o que é o Tratado!
Os cidadãos da Europa parecem gado a ir para o matadouro. Vão todos juntos, calados, não sabem o que lhes vai acontecer.
O Canas, nem vergonha tem de falar assim. Sabe que não será incomodado pelo eleitorado.
O bobo do ps, conhecido também por Alegre, continua no seu papel intransigentemente corajoso do NIM.
Não temos muito tempo para abrir os olhos daqueles que teimam em não se incomodar. Contudo, diariamente queixam-se, desta politica que eles próprios alimentam.
SIM ao REFERENDO!
GR
Neste caso do Tratado, a meu ver, para mim a questão essencial é esta: com ou sem referendo e seja qual for o resultado de um presumível referendo, o Tratado NÃO PRESTA.
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