Histórias de Cravos (II)

Deixo a segunda composição encontrada no site da Escola Básica do Primeiro Ciclo de Idanha-a-Nova.

O Cravo Vermelho

Eu sou um cravo e nasci duma semente.

A minha vida era num vaso de barro, muito fresquinho. Bebia muita água fresca, e fui crescendo, até ficar muito vistoso. O meu cheiro era muito agradável e a minha cor era vermelha.

Um dia levaram-me num camião até Lisboa. Colheram-me do vaso, deram-me a uma florista. Ela recebeu-me com muito carinho e juntou-me a outros cravos.

Ouviram-se vozes, era um grupo de soldados com as suas armas. Ao verem cravos tão bonitos, resolveram pôr um na ponta da espingarda. Gritaram:

- Liberdade! Liberdade!

Eu senti muita alegria por ver a Paz no ar!

Joana – 3º Ano C Escola Básica do Primeiro Ciclo de Idanha-a-Nova (26/04/2006)

4 comentários:

Anónimo disse...

São estes, a minha esperança,são estes o futuro, de pé de pé ò companheiros, de pé e punho levantado!
josé Manangão

Maçã de Junho disse...

Os Amigos

Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias.

"Os Operários do Natal"

Aos amigos do Cravo de Abril

Feliz Natal
Maçã de Junho

GR disse...

Este texto está magnífico.
Espero que a Joana continue sempre a escrever assim, com um Cravo perto dela.

GR

Fernando Samuel disse...

«Eu senti muita alegria por ver a Paz no ar» - esta Joaninha vê bem: vé o que está por detrás do real aparente, coisa que muita, muita gente adulta não consegue ver...