"Despedir tornou-se tão complicado neste País de Abril..." clamam as vozes patronais...
E, para grandes males, grandes remédios: o Livro Branco das Relações Laborais - que vem alterar o código do trabalho- foi , ontem, apresentado em Lisboa.
Pedro Furtado Martins (um dos responsáveis pela elaboração de tal atrocidade) afirmou que “o alongamento dos processos de despedimento individual, decorrente das suas complexidades e burocratização, é prejudicial para ambas as partes”.
Como é possível o povo português nunca ter pensado nisso? que o grande mal do trabalho são as grandes dificuldades do despedimento... Ora, agora com esta fórmula em jeito de poção mágica, vamos poder fazer o país andar para a frente: em direcção ao abismo vertiginoso dos altos níveis de desemprego.
E isto não põe em causa os injustos despedimentos, reafirma-o Pedro Furtado Martins. Porque o recém- promovido à classe de desempregado pode sempre contestar o seu despedimento. E a única coisa que tem que fazer para não ser realmente despedido é justificar que o justo patrão se descuidou quando o catalogou como inadaptado e posteriormente o despediu. Coisa simples e- como todos sabemos- eficaz.
Mas, segundo José Vieira Lopes, vice-presidente da Confederação do Comércio (CCP), o livro peca por defeito. Seja isto: "Houve um retrocesso em relação ao relatório intercalar de progresso, que era mais abrangente e ambicioso, pelo menos nas expectativas que deixou criar”.
José Vieira Lopes refere-se - quando fala num retrocesso- ao relatório original onde além da medida de fácil despedimento viria a possibilidade de redução salarial em caso de “necessidades prementes” da empresa. José Vieira Lopes acusa, portanto, o Livro de "muito pouco atrevido".
E, para grandes males, grandes remédios: o Livro Branco das Relações Laborais - que vem alterar o código do trabalho- foi , ontem, apresentado em Lisboa.
Pedro Furtado Martins (um dos responsáveis pela elaboração de tal atrocidade) afirmou que “o alongamento dos processos de despedimento individual, decorrente das suas complexidades e burocratização, é prejudicial para ambas as partes”.
Como é possível o povo português nunca ter pensado nisso? que o grande mal do trabalho são as grandes dificuldades do despedimento... Ora, agora com esta fórmula em jeito de poção mágica, vamos poder fazer o país andar para a frente: em direcção ao abismo vertiginoso dos altos níveis de desemprego.
E isto não põe em causa os injustos despedimentos, reafirma-o Pedro Furtado Martins. Porque o recém- promovido à classe de desempregado pode sempre contestar o seu despedimento. E a única coisa que tem que fazer para não ser realmente despedido é justificar que o justo patrão se descuidou quando o catalogou como inadaptado e posteriormente o despediu. Coisa simples e- como todos sabemos- eficaz.
Mas, segundo José Vieira Lopes, vice-presidente da Confederação do Comércio (CCP), o livro peca por defeito. Seja isto: "Houve um retrocesso em relação ao relatório intercalar de progresso, que era mais abrangente e ambicioso, pelo menos nas expectativas que deixou criar”.
José Vieira Lopes refere-se - quando fala num retrocesso- ao relatório original onde além da medida de fácil despedimento viria a possibilidade de redução salarial em caso de “necessidades prementes” da empresa. José Vieira Lopes acusa, portanto, o Livro de "muito pouco atrevido".
3 comentários:
Livro Branco das Relações quê?
Que grande cambada!
O Capital e o seu serventuário Governo querem-nos furtar tudo. Todavia, não conseguirão furtar-nos a dignidade por mais furtados que sejamos.
Vamos ficar o país dos desempregados (já falta muito pouco) e depois?
Agricultura, pescas, até as vinhas nos querem tirar e depois vivemos de quê?
Casinos, corrupção (ainda mais!)más praias e…
Não! não falo de Cuba de Baptista, mas de Portugal num futuro próximo!
Muito vamos ter que Lutar!
GR
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