Como nascem as bandeiras

São assim agora as nossas bandeiras.
O povo bordou-as com a sua ternura,
Coseu os panos com o seu sofrimento.

Gravou a estrela com a sua mão ardente.

E tirou, da camisa ou do céu,
Azul para a estrela da pátria.

O vermelho nascia, gota a gota.


Pablo Neruda, em Canto Geral

2 comentários:

Dany-ela disse...

'You can kill the revolutionary But you can't kill the revolution'...é o que apetece dizer!

João Filipe Rodrigues disse...

"Os poderosos podem matar um, dois ou até três cravos, mas jamais poder o deter a primavera."


Com a devida alteração.:)