O País aguarda ansiosamente, há meses, que Manuel Alegre anuncie a sua decisão sobre se, sim ou não, se recandidata a deputado pelo PS.
Ou seja: se, sim ou não, vai continuar a,
primeiro, enquanto deputado do PS, votar a política de direita,
e depois do mal feito, em inflamada e grandíloqua fala de esquerda, declamar a inócua declaração de voto.
Por várias vezes, os jornais anunciaram datas para o magno acto, mas depois, sabe-se lá porquê, a revelação foi adiada - e tantas vezes isso aconteceu que os jornalistas de serviço a Alegre, passaram a falar de «tabu».
Entretanto, Alegre, sempre sublinhando que depois se verá, vai dizendo que sim, mas; que não, mas; que talvez, mas...
Há quem diga que este buliçoso saltitar é uma forma de Alegre aparecer, ser falado, mostrar que existe...
Não concordo: Alegre não precisa disso para estar praticamente todos os dias nos jornais - e pode mesmo dizer-se que, comparável a ele nessa matéria, só o omnipresente Louçã, cujo, sabe-se bem porquê, é o filho querido dos média-propriedade-do-grande-capital.
Vem tudo isto a propósito da espectacular notícia hoje dada à luz pelo prestimoso Diário de Notícias.
«Tabu de Alegre termina dia 15»: diz-nos o jornal, na sua primeira página, acompanhando a sensacional informação com uma foto não menos sensacional de Alegre. E lá dentro, numa página inteira, repete-se o título e acrescenta-se que «a decisão final» está marcada para o dia 15.
Parece que desta vez é que é!
Será?
Se me perguntarem por que gasto tanta cera com tão minúsculos defuntos, por que razão Alegre, Soares & Cia. aqui são chamados com frequência, responderei que é uma questão de irritação, isto é: que nada me irrita mais do que esta gente que, arrotando esquerda por todos os orifícios corporais, anda há 33 anos a apoiar, de facto, a política de direita.
Ou seja: se, sim ou não, vai continuar a,
primeiro, enquanto deputado do PS, votar a política de direita,
e depois do mal feito, em inflamada e grandíloqua fala de esquerda, declamar a inócua declaração de voto.
Por várias vezes, os jornais anunciaram datas para o magno acto, mas depois, sabe-se lá porquê, a revelação foi adiada - e tantas vezes isso aconteceu que os jornalistas de serviço a Alegre, passaram a falar de «tabu».
Entretanto, Alegre, sempre sublinhando que depois se verá, vai dizendo que sim, mas; que não, mas; que talvez, mas...
Há quem diga que este buliçoso saltitar é uma forma de Alegre aparecer, ser falado, mostrar que existe...
Não concordo: Alegre não precisa disso para estar praticamente todos os dias nos jornais - e pode mesmo dizer-se que, comparável a ele nessa matéria, só o omnipresente Louçã, cujo, sabe-se bem porquê, é o filho querido dos média-propriedade-do-grande-capital.
Vem tudo isto a propósito da espectacular notícia hoje dada à luz pelo prestimoso Diário de Notícias.
«Tabu de Alegre termina dia 15»: diz-nos o jornal, na sua primeira página, acompanhando a sensacional informação com uma foto não menos sensacional de Alegre. E lá dentro, numa página inteira, repete-se o título e acrescenta-se que «a decisão final» está marcada para o dia 15.
Parece que desta vez é que é!
Será?
Se me perguntarem por que gasto tanta cera com tão minúsculos defuntos, por que razão Alegre, Soares & Cia. aqui são chamados com frequência, responderei que é uma questão de irritação, isto é: que nada me irrita mais do que esta gente que, arrotando esquerda por todos os orifícios corporais, anda há 33 anos a apoiar, de facto, a política de direita.
11 comentários:
Fernando Samuel
Esse tabu já mete tanto mistério como o do Anibal, alguns anos antes, os resultados são previsiveis, o Anibal é Presidente o Manuel será Deputado....commo de habittude!
Beijos
Olhe... desculpe... fáxavor. A fila dos muito irritados tem mesmo que ir até ao fundo da rua e dar a volta ao quarteirão, ou podemos fazer várias filas?
Abraço.
Eu proponho que estes orgãos de desinformação social publiquem fasciculos sobre o tabú, até dia 15. Entretanto vou tentar descobrir onde será divulgado o 4º segredo de fatima para ir para lá acampar, é que quero ser o primeiro a saber. E até lá dificilmente irei conseguir pregar olho.
Abraço
isto é uma alefgria. Os papalvos vão-se entretendo. no entanto, estes são cada vez menos.
Quando chega a época (eleitoral) tento que nada me perturbe, concentro-me no meu/nosso trabalho, sei os tabus, as primeiras páginas e os mistérios.
Nada é surpresa!
Fernando Samuel e Samuel,
vão para trás de mim, estou muito pior que vocês.
Encolerizada, apática, amuada, cansada, etc, etc…
deve ser da Estação,
Sim, detesto a Primavera!
GR
Como o Alegre é caçador o melhor é mandá-lo à caca.
Definitivamente este post está excelente (mas qual dos teus posts não é excelente?) sendo que neste assuniste a tua IRRITAÇÃO que é a irritação de tantos de nós.
Definitivamente o Samuel hoje está em dia sim, no humor (também é difícil encontrar o Samuel em dia não...)
Deixa-me só dizer à GR que não adianta estar como estava quando te comentou - espero que já te tenha passado, querida GR... aguardemos...
Um beijo grande
aliás, vários beijos grandes, a todos
não tenho dormido, com essa tão grande preocupação!...
é para desviarem as atenções das baboseiras, que disseram sobre os acontecimentos do 1º de Maio, nomeadamente em relação ao PCP...
não é anónimo, sou o julio.
mas alguém duvida que este tipo vai nas listas dos xuxas??? e ate já disse que nem precisam de alterar o pacote laboral contra o qual vociferou... fica-se pela suspensão das taxas de internamento hospitalar... se calhar para compor o fingimento ainda lá metem o vital moreira... vai daí retiram as taxas moderadoras...
Ana Camarra: os tabus são todos iguais...
Um beijo.
samuel: pelos vistos é melhor fazer várias filas...
Um abraço.
Crixus: e é bem possível que aceitem a tua «proposta»: o Público de hoje volta à carga...
Um abraço.
Antuã: esperemos que sim...
Um abraço.
GR: pelos vistos, a fila é grande, grande...
Um beijo.
pintassilgo: ou isso...
Um abraço.
Maria: é que estas irritações... são irritantes.
Um beijo grande.
julio: não nos tiram o sono, não...
Um abraço.
Antonio Lains Galamba: tudo é possível...
Um abraço.
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