SONETO DO TRABALHO
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos e das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
à força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-se meu Povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
José Carlos Ary dos Santos
6 comentários:
Pronto... não estava à espera agora, mas vamos lá cantar! :-)))
Abraço.
Lindo!
Enquanto leio, a memória leva-me até às “25 Canções de Abril” grande espectáculo!
Grande poema de Ary.
GR
Eterno Ary, e a falta que nos faz...
Dia 28 lá estará...
Um beijo grande
Olha também ainda sei cantar esta, todinha....
beijos
Então e o Oliveira e Costa
a chamar mentiroso na A da R
ao Dias Loureiro
nomeado pelo Cavaco
Força Ary
fazes falta
samuel: a cantar é que a gente se entende...
Um abraço.
GR: que belo espectáculo!
Um beijo.
Maria: Ele continua VIVO.
Um beijo grande.
Ana Camarra: até eu, que não sei cantar...
Um beijo.
Mar Arável: chamam-se mentirosos uns aos outros e estão todos cheios de razão...
Um abraço.
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