Duas declarações gémeas:
1 - Condoleezza Rice, chefe da diplomacia norte-americana:
«Na zona do Golfo, os Estados Unidos aumentaram a sua capacidade de segurança, a sua presença de segurança, e estamos a trabalhar de perto com os nossos aliados para garantir que são capazes de se defender. São tudo elementos que mostram a determinação da América em impedir o Irão de ameaçar os nossos interesses, ou os interesses dos nossos amigos e aliados.»
Sublinhe-se: «América» é como os dirigentes dos EUA (já agora, recorde-se: e o Público...) costumam referir-se à parte da América que é o seu país - assim como quem diz que «a América é dos americanos», isto é, do EUA...
«Os nossos interesses»: eis o mais poderoso e «democrático» «argumento» do imperialismo norte-americano para justificar a sua política de terror em todo o planeta.
2 - Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel: «Israel provou no passado que não hesitará em agir quando a sua segurança vital estiver em risco.»
Sublinhe-se: é o governo israelita que decide quando a «segurança vital» de Israel estará em «risco» - tal como foi Hitler que decidiu o tempo de o Reich ocupar o seu «espaço vital»...
Ou seja: um passo hoje, outro amanhã, até ao dia do horror...
1 - Condoleezza Rice, chefe da diplomacia norte-americana:
«Na zona do Golfo, os Estados Unidos aumentaram a sua capacidade de segurança, a sua presença de segurança, e estamos a trabalhar de perto com os nossos aliados para garantir que são capazes de se defender. São tudo elementos que mostram a determinação da América em impedir o Irão de ameaçar os nossos interesses, ou os interesses dos nossos amigos e aliados.»
Sublinhe-se: «América» é como os dirigentes dos EUA (já agora, recorde-se: e o Público...) costumam referir-se à parte da América que é o seu país - assim como quem diz que «a América é dos americanos», isto é, do EUA...
«Os nossos interesses»: eis o mais poderoso e «democrático» «argumento» do imperialismo norte-americano para justificar a sua política de terror em todo o planeta.
2 - Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel: «Israel provou no passado que não hesitará em agir quando a sua segurança vital estiver em risco.»
Sublinhe-se: é o governo israelita que decide quando a «segurança vital» de Israel estará em «risco» - tal como foi Hitler que decidiu o tempo de o Reich ocupar o seu «espaço vital»...
Ou seja: um passo hoje, outro amanhã, até ao dia do horror...
6 comentários:
Até mais um dia de horror:
Certain soir, par exemple...
retiré de nos horreurs économiques
... il frissonne au passge des chasses et des hordes...
(Rimbaud)
Temo que a tua última frase esteja certa...
... fico gelada, só com a idéia...
Um beijo, Fernando Samuel
o horror!.. é a palavra de ordem entre os democraciáticos. Todavia, tenhamos confiança na nossa força, a Força da Razão.
Os USA já se encontram no atoleiro iraquiano. Mesmo dum ponto de vista imperialista, lançar 1 ataque ao Irão é uma jogada muito arriscada: pode o médio-oriente rebentar-lhes por inteiro entre as mãos
e podem até nem conseguir ganhar a guerra...
zambujal: muitos são os horrores que nos ameaçam...
Abraço.
maria: também eu temo isso...
Beijo.
antuã: a força da razão vence sempre... só que, muitas vezes, ao fim de muito tempo.
Abraço.
chalana: pode acontecer isso tudo... mas a superioridade de poderio militar é... esmagadora...
Abraço.
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