Dia sim, dia sim, o Irão é notícia.
Mau sinal...
Dizem-nos hoje que «Irão testa o Mundo com míssil de longo alcance». E explicam-nos que se trata de um míssil com «suposta capacidade para atingir Israel e as bases americanas no Médio Oriente». («testa o mundo», quer dizer: põe à prova a incomensurável paciência dos EUA e de Israel...
Registe-se no entanto um dado positivo e que mostra que as «informações» de ontem pecavam por ligeiro exagero: Washington está a salvo, pelo menos para já...
«Testar o Mundo» - continuam a explicar-nos - significa «desafiar», «provocar», «exibir músculos» aos EUA e a Israel - e isso é bem pior e bem mais grave do que terem o míssil, isso é que é intolerável...
Tanto mais que a «provocação» não se fica por aí: vejam bem que «o Irão procede a manobras aero-navais no Golfo», coisa inadmíssivel já que, como se sabe, o Golfo é dos EUA e de Israel, e só eles o podem utilizar para manobras militares, como, aliás, acontece: em Junho por lá andaram as manobras israelitas, e agora lá andam as manobras dos EUA... Por lá e também no estreito de Ormuz - que é «por onde passa 40% do petróleo mundial»...
À «provocação» iraniana responde o governo de Israel dizendo que «ninguém no seio da comunidade internacional vai ficar indiferente»; garantindo que «não será a posse de alguns mísseis que travará Israel»; e falando numa coisa chamada «ataque preventivo» - assim como foi feito no Iraque, lembram-se?: o país foi arrasado antes que o Saddam tivesse tempo de utilizar o seu arsenal de bombas de destruição massiça...
Quanto aos EUA dizem que, para além de uma inaceitável «provocação», a atitude do Irão é «um bloqueio à solução da crise».
«Solução da crise», traduzo uma vez mais, é o Irão obedecer totalmente às ordens dos EUA e de Israel.
Posto isto, aguardemos...
Mau sinal...
Dizem-nos hoje que «Irão testa o Mundo com míssil de longo alcance». E explicam-nos que se trata de um míssil com «suposta capacidade para atingir Israel e as bases americanas no Médio Oriente». («testa o mundo», quer dizer: põe à prova a incomensurável paciência dos EUA e de Israel...
Registe-se no entanto um dado positivo e que mostra que as «informações» de ontem pecavam por ligeiro exagero: Washington está a salvo, pelo menos para já...
«Testar o Mundo» - continuam a explicar-nos - significa «desafiar», «provocar», «exibir músculos» aos EUA e a Israel - e isso é bem pior e bem mais grave do que terem o míssil, isso é que é intolerável...
Tanto mais que a «provocação» não se fica por aí: vejam bem que «o Irão procede a manobras aero-navais no Golfo», coisa inadmíssivel já que, como se sabe, o Golfo é dos EUA e de Israel, e só eles o podem utilizar para manobras militares, como, aliás, acontece: em Junho por lá andaram as manobras israelitas, e agora lá andam as manobras dos EUA... Por lá e também no estreito de Ormuz - que é «por onde passa 40% do petróleo mundial»...
À «provocação» iraniana responde o governo de Israel dizendo que «ninguém no seio da comunidade internacional vai ficar indiferente»; garantindo que «não será a posse de alguns mísseis que travará Israel»; e falando numa coisa chamada «ataque preventivo» - assim como foi feito no Iraque, lembram-se?: o país foi arrasado antes que o Saddam tivesse tempo de utilizar o seu arsenal de bombas de destruição massiça...
Quanto aos EUA dizem que, para além de uma inaceitável «provocação», a atitude do Irão é «um bloqueio à solução da crise».
«Solução da crise», traduzo uma vez mais, é o Irão obedecer totalmente às ordens dos EUA e de Israel.
Posto isto, aguardemos...
5 comentários:
Aguardemos que ainda Haja um resto de bom senso em nome da Vida.
A "coreografia" vai seguindo o seu rumo...
Será que os mesmos vão continuar a cair no embuste, "meia dúzia" de meses depois do Iraque?
antuã: aguardemos, mas bom senso é coisa que essa gente não conhece...
Abraço amigo.
samuel: tudo é possível: eles são peritos em repetir-se...
Abraço amigo.
Eu aguardo a saído do Bush. Até lá, vamos ver...
Um beijo
maria: sabes que o que «consta» é que o Bush se prepara para atacar o Irão a seguir às eleições mas antes da tomada de posse do seu sucessor - o que me parece desvergonha a mais, mas tratando-se de quem se trata, nunca se sabe...
Beijo.
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