No decorrer da sua recente visita a Israel, Obama explicitou a política que defende, se for eleito presidente dos EUA, em relação àquele país.
O que disse podia ter sido dito pelo candidato republicano McCain - e é bem possível, até, que tenha sido isso que McCain escreveu no artigo cuja publicação viu recusada pelo New York Times, no dia em que Obama estava em Israel...
«O meu compromisso com a segurança do Estado de Israel é inabalável» - garantiu Obama, acrescentando, solene, que «a maior prioridade da política externa dos EUA e de Israel é impedir o Irão de obter armas nucleares».
Depois, naquele tom conciliador, cordato e didáctico utilizado por todos os presidentes e candidatos a presidentes dos EUA, enunciou os dois únicos caminhos possíveis para alcançar essa «maior prioridade»:
«Estão na mesa cenouras e paus, ou seja a opção diplomática e a opção militar» - assim dando ao Irão, democraticamente, a possibilidade de: ou fazer o que os EUA dizem, ou ser bombardeado.
E foi com este discurso poético, de mudança e de esperança (que tanto agrada aos obamamaníacos Manuel Alegre e Mário Soares) que Obama se despediu do governo fascista israelita e voou para a Alemanha, onde, resumindo o que havia dito em Israel, proclamou:
«Povo de Berlim, povos do mundo, a nossa hora chegou!»...
Maldita hora, essa.
O que disse podia ter sido dito pelo candidato republicano McCain - e é bem possível, até, que tenha sido isso que McCain escreveu no artigo cuja publicação viu recusada pelo New York Times, no dia em que Obama estava em Israel...
«O meu compromisso com a segurança do Estado de Israel é inabalável» - garantiu Obama, acrescentando, solene, que «a maior prioridade da política externa dos EUA e de Israel é impedir o Irão de obter armas nucleares».
Depois, naquele tom conciliador, cordato e didáctico utilizado por todos os presidentes e candidatos a presidentes dos EUA, enunciou os dois únicos caminhos possíveis para alcançar essa «maior prioridade»:
«Estão na mesa cenouras e paus, ou seja a opção diplomática e a opção militar» - assim dando ao Irão, democraticamente, a possibilidade de: ou fazer o que os EUA dizem, ou ser bombardeado.
E foi com este discurso poético, de mudança e de esperança (que tanto agrada aos obamamaníacos Manuel Alegre e Mário Soares) que Obama se despediu do governo fascista israelita e voou para a Alemanha, onde, resumindo o que havia dito em Israel, proclamou:
«Povo de Berlim, povos do mundo, a nossa hora chegou!»...
Maldita hora, essa.
6 comentários:
Afinal...A montanha pariu um rato!
Não é a primeira, nem será a última, talvez por isso existem tantos ratazanas.
Com uma capa (marketing) de democrata bonzinho, vai arrastando multidões. Mas os alemães não votam, por acaso até são racistas! A influência das Tv's.
Na minha terra quando dizem “chegou a nossa hora!” é o mesmo que dizer; vamos morrer, terminou tudo.
Será que Obama queria dizer a mesma coisa? Espero que não se esqueça de levar um tal Mário e um tal Alegre.
GR
Sendo Obama quem é e não deixando de ser quem é, e sempre foi, o discurso mudou ligeiramente a partir do momento em que se tornaram maiores as hipóteses de ser eleito sucessor do Bush. Mas é tudo farinho do mesmo saco, ou de sacos iguais...
Infelizmente para o Mundo.
Um beijo
josé manangão: ratos e ratazanas é o que não falta por aí...
gr: seguramente a «hora deles» não é a nossa...
maria: o discurso mudou tanto que, agora, ele diz o que o McCain diz...
... e fará, de maneira "mudada", o que Bush tem feito. Decerto mais perigosa porque com o verniz da "mudança", sempre pintado por iludidos-desiludidos contumazes, com as cores das ilusões. Mas há os profissionais bem conhecidos deste... embuste.
E só mudará aquilo a que forem obrigado (por uma coisita chamada luta de classes) a mudar...
Ah! o papel destas "mudanças" lampedusianas!
Um abraço
zambujal: e é essa tal «coisita» que fará a MUDANÇA...
Um abraço.
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