POIS
O respeitoso membro de azevedo e silva
nunca penetrou nas intenções de elisa
que eram as melhores. Assim tudo ficou
em balbúrdias de língua cabriolas de mão.
Assim tudo ficou até que não.
Azevedo e silva ao volante do mini
vê elisa a ultrapassá-lo alguns anos depois
e pensa pensa com os seus travões
Ah cabra eram tão puras as minhas intenções.
E elisa passa rindo dentadura aos clarões.
Alexandre O'Neill
6 comentários:
Saudoso Alexandre O'Neill, ainda tive a oportunidade de jantar com ele numas daqueles taberninhas no Bairo, Ali Junto ao Largo do Calhariz.
Obrigado por o aqui trazeres.
O O'Neill era brilhante...
Obrigada pela partilha.
Um beijo, Fernando Samuel
Por vezes falamos antes do tempo, outras vezes perdemos por não termos falado a tempo!
A vida é difícil.Pois!
Mais um magnífico poema.
Bjs,
GR
O pensamento feito realidade e a realidade feita poema.
A poesia está onde queremos!
A inteligência por vezes necessita destes verdadeiros "detonadores"...
Brilhante!
Abraço
salvoconduto: boa recordação,certamente...
Abraço.
maria: brilhante... embora, a meu ver, parte da sua poesia do pós-25 de Abril tenha perdido alguma qualidade.
Um beijo amigo.
gr: são muitos os magníficos poemas deste grande poeta.
Um beijo amigo.
josé manangão: a poesia está em tudo...
Abraço amigo.
samuel: bum!...
abraço amigo.
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