O conceito dominante de democracia exibe todos os dias expressões concretas que o explicam luminarmente.
Exemplos disso são, entre muitos, muitos outros: os métodos utilizados no processo de construção da União Europeia do grande capital - de que o Tratado Porreiro, Pá é a mais recente amostra; ou este massacre que é a glorificação «democrática» do regime do narco-fascista Uribe; ou a argumentação terrorista utilizada pelos EUA e por Israel em relação ao Irão, etc, etc, etc...
Esse conceito de democracia surge também, e não poucas vezes, ligado a situações aparentemente menos graves, mas que nem por isso deixam de ser reveladoras - e de que maneira! - do estado a que chegou a prática «democrática» nos tempos que vivemos.
É o caso da notícia hoje divulgada, segundo a qual «o Parlamento italino aprovou, por 309 votos contra 236, uma lei que confere a imunidade penal ao primeiro-ministro Sílvio Berlusconi».
Ou seja, o Parlamento absolveu temporariamente Berlusconi dos vários processos judiciais em que é acusado - e, de certo modo, deu-lhe luz verde para prosseguir as golpaças.
Se alguém disser que estamos perante uma brutal violação da democracia e dos seus valores e princípios essenciais, os média dominantes responderão com o habitual irrefutável, incontestável e poderoso «argumento»: «Berlusconi foi eleito democraticamente».
Foi?
Exemplos disso são, entre muitos, muitos outros: os métodos utilizados no processo de construção da União Europeia do grande capital - de que o Tratado Porreiro, Pá é a mais recente amostra; ou este massacre que é a glorificação «democrática» do regime do narco-fascista Uribe; ou a argumentação terrorista utilizada pelos EUA e por Israel em relação ao Irão, etc, etc, etc...
Esse conceito de democracia surge também, e não poucas vezes, ligado a situações aparentemente menos graves, mas que nem por isso deixam de ser reveladoras - e de que maneira! - do estado a que chegou a prática «democrática» nos tempos que vivemos.
É o caso da notícia hoje divulgada, segundo a qual «o Parlamento italino aprovou, por 309 votos contra 236, uma lei que confere a imunidade penal ao primeiro-ministro Sílvio Berlusconi».
Ou seja, o Parlamento absolveu temporariamente Berlusconi dos vários processos judiciais em que é acusado - e, de certo modo, deu-lhe luz verde para prosseguir as golpaças.
Se alguém disser que estamos perante uma brutal violação da democracia e dos seus valores e princípios essenciais, os média dominantes responderão com o habitual irrefutável, incontestável e poderoso «argumento»: «Berlusconi foi eleito democraticamente».
Foi?
5 comentários:
E o conceito de democracia não está ligado com a luta de classes?
Então...
Um beijo
E mesmo assim continuam a aparecer por cá as luminárias que defendem as eleições como única forma de participação democrática...
Pudera!... Durante os intervalos entre eleições é um regabofe!
É a democra-CIA!...
É a democra-CIA!...
maria: isto anda tudo ligado...
samuel: é nos intervalos que vem ao de cima o papel das eleições...
antuã: essa, a deles...
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