NOVA VASSALAGEM
Subitamente os periódicos, a rádio,
propõem virilmente a indignação.
Doloroso é o instante em que a fissura
ameaça a ordem, abala a tradição,
golpeia a calma espessa que sugere
falsamente uma paz.
É preciso de novo, é necessário
confirmar.
Aqui, além, os esteios reúnem.
Falam do tempo, dos seus vários comércios;
pesam o valor do susto que os ronda.
Redigem o impresso, a anestesia. Assinam
em rigorosa ordem hierárquica.
O telegrama parte.
Egito Gonçalves
7 comentários:
O telegrama parte... e infelizmente ainda chega a muitos lugares.
È pena que, muitos ainda se deixem anestesiar, enquanto outros não se cansam de lutar, tudo será mais fácil quando todos lutarem, contra o inimigo comum, de todos os trabalhadores.
Lutaremos, de braço dado com o tempo, enquanto o tempo for de luta.
Abraço
Só há pouco encontrei este blog, através de outro blog de um camarada, mas rapidamente o elegi como um dos de consulta quase diária. É um espaço com tanta propriedade e conteúdo!... E os poemas são exímios.
bem-haja (s).
SMV
E o pior é que são efecientes....
E nós temos que fazer passar a mensagem!
É o trabalho que sempre fizemos, e que nos compete.
Um beijo grande
Pois é amigos, acabei de ler a frase de apresentação do messeng. da minha filhota é assim:"Estamos numa época em que assusta mais o fim do mês do que o fim do mundo"
Que futuro para os jovens?
Valha-nos a nossa luta e os poemas que aqui nos deixas!
Um abraço para todos
Lagartinha de Alhos Vedros
samuel: se chega!...
Um abraço.
poesianopopular; e o tempo é de luta!
Um abraço.
SMV: obrigado pelas visitas e pelos comentários.
Um beijo amigo.
Ana Camarra: eficientíssimos, infelizmente...
Um beijo.
Maria: e cá estamos para isso.
Um beijo grande.
Lagartinha de Alhos Vedros: palavras bem elucidativas do tempo que vivemos, essas da tua filhota...
Um beijo.
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