POEMA

FRENTE A FRENTE


Nada podeis contra o amor.
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.

Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco.


Eugénio de Andrade

10 comentários:

Anónimo disse...

merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|merda|

samuel disse...

Este eu vou surripiar!
Muito bom!

Abraço.

poesianopopular disse...

Perante tamanha grandiosidade, fica-mos sem palavras!
Abraço grande

Anónimo disse...

A sua (tua) selecção de poemas é tão boa, tão pertinente que de quando em vez passo por cá só para ler um poema da sua (tua) escolha. E este é outro que coroará o meu dia. Obrigada
:)
SMV

Valquiria da Alameda disse...

Há dias assim... procura-se o Eugénio de Andrade e encontra-se uma maravilha, outra vez do Cucuryll - Princípio - que nos leva - outra vez ao Craveirinha, tão cheio de dores, perfume e outros odores do Índico.
As coincidências são assim: hoje aqui está o Eugénio... fico satisfeita e releio, digo, grito, todos os outros. Obrigada AMIGO

Maria disse...

Eugénio tem toda a razão neste poema!
Belíssimo!

Irá para lá um dia destes....

Um beijo grande

Mar Arável disse...

Eugénio de Andrade

sempre - sempre

Ana Camarra disse...

E é mesmo muito pouco porque o resto é muito mais...


beijos

Justine disse...

A poesia de Eugénio é sempre nova, mesmo que a leia todos os dias...

Fernando Samuel disse...

samuel: surripia que o Eugénio fica satisfeito.
Um abraço.

poesianopopular: é assim com os Poetas.
Um abraço, camarada.

SMV: passa por cá sempre que queiras: és sempre bem recebida.
Um beijo amigo.

Valquíria da Alameda: um beijo muito, muito grande para ti, minha amiga.

Maria: leva-o quando te apetecer...
Um beijo grande.

Mar Arável: SEMPRE!
Um abraço.

Ana Camarra: o resto é tudo.
Um beijo.

Justine: por isso é POESIA.
Umbeijo.