Não é preciso especial atenção às notícias para nos apercebermos da intensa promoção que os média dominantes estão a fazer ao BE e ao CDS/PP.
Basta desfolhar, mesmo que distraídamente, um qualquer jornal, ou passar os olhos ou os ouvidos, ao de leve, por qualquer telejornal ou noticiário de rádio e... eles lá estão - o BE e o CDS/PP - a propósito de tudo e de nada, com fotos e textos altamente favoráveis, apresentados como gente de bem na qual é preciso votar - de modo a que, como já sublinharam destacados representantes do grande capital, a maioria absoluta seja assegurada... se não nas eleições, com votos, depois das eleições, com arranjos...
Folheando o DN de hoje, lá encontramos, a páginas tantas, a inevitável foto de Paulo Portas.
Lida a notícia - meia página! - verificamos que toda ela gira em nome do candidato do CDS/PP ao PE.
Para informar sobre quem é o que pensa esse candidato?
Não: para informar - em meia página de texto! - que o dito candidato será apresentado na Páscoa...
E, a outras páginas tantas, lá encontramos a habitual e abundante dose de BE: ele é uma deputada que disse não sei o quê não sei onde; ele é o sempre-presente Louçã, com foto a cores, a dizer não sei quê sobre «a justiça»; ele é o diariamente-presente Miguel Portas - também conhecido por o calão do Parlamento Europeu - igualmente a cores, a blá-blá-blar sobre as eleições europeias... eu sei lá: é uma pouca vergonha.
Naturalmente, sobre as actividades da candidata da CDU, Ilda Figueiredo - que participa todos os dias em iniciativas, no País ou nas emigrações - o DN e os restantes média continuam pura e simplesmente a não dizer nada - seguindo, aliás, o critério que utilizam em relação à generalidade das actividades do PCP.
Com pormenores como este: conta-me um camarada que, há dias, no decorrer de um grande comício do PCP, foi notada a presença de uma cadeia de televisão que se fartou de filmar, enquanto o jornalista de serviço, de bloco em punho, se fartava de tomar notas sobre as intervenções que eram feitas. Á saída, o jornalista arrancou do bloco as folhas escritas e deitou-as para um caixote de lixo. À noite, para o noticiário dessa cadeia de televisão, o comício do PCP não existiu...
Enfim, tudo exemplos que dão carradas de razão ao Presidente da República quando, atentíssimo ao que se passa, garante a existência noe média nacionais de absoluto respeito pelo pluralismo...
Basta desfolhar, mesmo que distraídamente, um qualquer jornal, ou passar os olhos ou os ouvidos, ao de leve, por qualquer telejornal ou noticiário de rádio e... eles lá estão - o BE e o CDS/PP - a propósito de tudo e de nada, com fotos e textos altamente favoráveis, apresentados como gente de bem na qual é preciso votar - de modo a que, como já sublinharam destacados representantes do grande capital, a maioria absoluta seja assegurada... se não nas eleições, com votos, depois das eleições, com arranjos...
Folheando o DN de hoje, lá encontramos, a páginas tantas, a inevitável foto de Paulo Portas.
Lida a notícia - meia página! - verificamos que toda ela gira em nome do candidato do CDS/PP ao PE.
Para informar sobre quem é o que pensa esse candidato?
Não: para informar - em meia página de texto! - que o dito candidato será apresentado na Páscoa...
E, a outras páginas tantas, lá encontramos a habitual e abundante dose de BE: ele é uma deputada que disse não sei o quê não sei onde; ele é o sempre-presente Louçã, com foto a cores, a dizer não sei quê sobre «a justiça»; ele é o diariamente-presente Miguel Portas - também conhecido por o calão do Parlamento Europeu - igualmente a cores, a blá-blá-blar sobre as eleições europeias... eu sei lá: é uma pouca vergonha.
Naturalmente, sobre as actividades da candidata da CDU, Ilda Figueiredo - que participa todos os dias em iniciativas, no País ou nas emigrações - o DN e os restantes média continuam pura e simplesmente a não dizer nada - seguindo, aliás, o critério que utilizam em relação à generalidade das actividades do PCP.
Com pormenores como este: conta-me um camarada que, há dias, no decorrer de um grande comício do PCP, foi notada a presença de uma cadeia de televisão que se fartou de filmar, enquanto o jornalista de serviço, de bloco em punho, se fartava de tomar notas sobre as intervenções que eram feitas. Á saída, o jornalista arrancou do bloco as folhas escritas e deitou-as para um caixote de lixo. À noite, para o noticiário dessa cadeia de televisão, o comício do PCP não existiu...
Enfim, tudo exemplos que dão carradas de razão ao Presidente da República quando, atentíssimo ao que se passa, garante a existência noe média nacionais de absoluto respeito pelo pluralismo...
5 comentários:
Aida há pouco anunciaram que o pluralissimo Programa de (des)informação Prós e Contras irá debater a Justiça com o Sr. Ministro, o Sr. Deputado Fernando Negrão do PSD e a Sr.ª Não sei Quantas do BE...
Cavaco tem a "desculpa" de achar mesmo que isto é pluralismo. Os outros não.
Abraço
Temos que lutar com as armas que temos. Soubemos fazê-lo antes de Abril, teremos que encontrar solução agora.
É uma verdadeira ausência de vergonha por parte da com. social. Viu-se o que eles filmaram aquando da apresentação dos candidatos da CDU à CMLisboa e o que as estações transmitiram...
... mesmo assim, venceremos! Com as armas que temos na mão!
Gostei do verbo que aprendi hoje: blá blá blar...
Um beijo grande
Ana Camarra: estão bem uns para os outros: a pandilha encontra-se...
Um beijo.
samuel: que pode ser uma grande desculpa...
Um abraço.
Antuã: saberemos fazê-lo sempre: em todos os momentos e em todas as circunstâncias.
Um abraço.
Maria: e são muitas as armas que temos na mão.
Um beijo grande.
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