TÍTULOS DE HOJE:
«Pânico nas bolsas»
«Banca e seguros provocam nova derrocada nas bolsas mundiais»
«Ontem, o índice europeu registou a maior queda diária do ano»
«Nos EUA o cenário não foi mais animador»
«As acções norte-americanas vivem o pior início de ano de sempre»
«É a crise»
Pois: é a crise.
Para a qual os governos, os da UE e o dos EUA, não se cansam de anunciar reflexões à procura de soluções - e parece não se entenderem a não ser em dois aspectos:
1) - as consequências da crise, bem como os custos da sua superação, devem cair essencialmente sobre quem trabalha e vive do seu trabalho.
Isto porque, como desde pequeninos nos foi ensinado, os capitalistas existem para ter lucros e não para ter prejuízos. E, como estamos fartos de saber, para os capitalistas terem lucros é preciso que explorem os trabalhadores, porque o dinheiro não cai do céu.
A isto chama-se - como todos os dias nos é dito por governantes, analistas, comentadores e politólogos - «a ordem natural das coisas».
2) - é preciso que os bancos não se afundem e, nesse sentido, os governos dar-lhes-ão todo o dinheiro que for necessário.
Isto porque, como toda a gente deveria saber, os bancos privados são os fiéis depositários, são verdadeiros cofres fortes, precisamente daquilo que governantes, analistas, comentadores e politólogos, designam por «a ordem natural das coisas».
Sabemos como o prestimoso governo PS/Sócrates tem vindo a resolver a «crise» dos bancos nacionais...
E dizem-nos, agora, que «só na Alemanha, França e Reino Unido já foram gastos mais de 140 mil milhões de euros na recapitalização dos bancos» - e que, «nos EUA, o primeiro pacote de ajudas atingiu os 556 mil milhões de euros, e o segundo, 596 mil milhões de euros».
Dizem-nos governantes, analistas, comentadores e politólogos que é esta «a ordem natural das coisas»...
«Pânico nas bolsas»
«Banca e seguros provocam nova derrocada nas bolsas mundiais»
«Ontem, o índice europeu registou a maior queda diária do ano»
«Nos EUA o cenário não foi mais animador»
«As acções norte-americanas vivem o pior início de ano de sempre»
«É a crise»
Pois: é a crise.
Para a qual os governos, os da UE e o dos EUA, não se cansam de anunciar reflexões à procura de soluções - e parece não se entenderem a não ser em dois aspectos:
1) - as consequências da crise, bem como os custos da sua superação, devem cair essencialmente sobre quem trabalha e vive do seu trabalho.
Isto porque, como desde pequeninos nos foi ensinado, os capitalistas existem para ter lucros e não para ter prejuízos. E, como estamos fartos de saber, para os capitalistas terem lucros é preciso que explorem os trabalhadores, porque o dinheiro não cai do céu.
A isto chama-se - como todos os dias nos é dito por governantes, analistas, comentadores e politólogos - «a ordem natural das coisas».
2) - é preciso que os bancos não se afundem e, nesse sentido, os governos dar-lhes-ão todo o dinheiro que for necessário.
Isto porque, como toda a gente deveria saber, os bancos privados são os fiéis depositários, são verdadeiros cofres fortes, precisamente daquilo que governantes, analistas, comentadores e politólogos, designam por «a ordem natural das coisas».
Sabemos como o prestimoso governo PS/Sócrates tem vindo a resolver a «crise» dos bancos nacionais...
E dizem-nos, agora, que «só na Alemanha, França e Reino Unido já foram gastos mais de 140 mil milhões de euros na recapitalização dos bancos» - e que, «nos EUA, o primeiro pacote de ajudas atingiu os 556 mil milhões de euros, e o segundo, 596 mil milhões de euros».
Dizem-nos governantes, analistas, comentadores e politólogos que é esta «a ordem natural das coisas»...
9 comentários:
Um dia hão-de admitir que "o sistema capitalista falhou redondamente: era a ordem natural das coisas".
(espero que tenhas sorrido...)
Um beijo grande
A ordem natural das coisas é o capitalismo morrer. Vamos lá a encontrar cicuta para fazer um chá para esses socretinos do capitalismo.
São as leis do mercado... que infelizmente ainda muita gente não pergunta quem diabo escreveu e com que legitimidade.
Abraço
Pensamento do dia em 1867:
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
- "Bruxo"!!!
Rui Silva
Só há uma força capaz de modificar esta ilógica "ordem natural das coisas". Convencê-la é a nossa tarefa que se tem demonstrado difícil.
Abraço
Maria: não sorri: ri!
Um beijo grande.
samuel: as leis dominantes são as leis da classe dominante...
Um abraço.
Rui Silva: creio que essa frase não é de Marx - no entanto, isso em nada anula o rigor da sua análise ao sistema capitalista.
Um abraço, camarada.
alex campos: por isso temos que insistir, insistir sempre...
Um abraço.
Antuã: boa ideia, essa da cicuta...
Um abraço.
Camarada
è que digo somos uns loucos, queremos contrariar a Ordem Natural das Coisas.
beijos
Ana Camarra:loucos e ingénuos... como se fosse possível...
Um beijo.
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