Mais importante do que saber o número dos que participaram na gigantesca manifestação da CGTP - 200 mil?; mais de 200 mil?; muito mais do que 200 mil?: tanto faz - é observar as reacções dos «analistas políticos» de serviço, todos eles visivelmente apavorados com a impressionante demonstração da força organizada dos trabalhadores.
Coitados dos rapazes: depois de espremerem em vão as meninges em busca de argumentos capazes de demonstrar o indemonstrável, lá tiveram que recorrer ao velho, gasto e regasto argumentário nascido há mais de cinquenta anos, borrifando-o, como manda a tradição, com uns pingos de saloio paleio modernista...
Mas a verdade é que Salazar disse tudo o que havia a dizer sobre o assunto, com a vantagem de, então, poder recorrer ao «argumento» repressivo em moldes hoje impraticáveis - pelo menos até ver... - e aos pobres «analistas», ai deles!, tudo lhes saíu fraco, frouxo, blá-blá-blá, nhã-nhã-nhã. Tudo, excepto, certamente, o cachet...
E, a propósito de cachet, registe-se o facto de João Proença, o chefe amarelo da amarela UGT - instrumento relevante no apoio à política de direita ao serviço do grande capital - ter aproveitado a oportunidade para vir a público, mais uma vez, proclamar as supremas virtudes do Código do Trabalho - «bom para combater a crise», bom para os trabalhadores, bom para todos, enfim só bondades.
Corrijo: só bondades, não: Proença admite que o Código tem um «mal»: o de «ter entrado em vigor demasiado tarde»...
Tudo isto a confirmar que a poderosa manifestação da CGTP-IN- pela sua dimensão, pela sua força e pelas potencialidades que revelou em matéria de continuação da luta - os incomodou. E de que maneira!
Coitados dos rapazes: depois de espremerem em vão as meninges em busca de argumentos capazes de demonstrar o indemonstrável, lá tiveram que recorrer ao velho, gasto e regasto argumentário nascido há mais de cinquenta anos, borrifando-o, como manda a tradição, com uns pingos de saloio paleio modernista...
Mas a verdade é que Salazar disse tudo o que havia a dizer sobre o assunto, com a vantagem de, então, poder recorrer ao «argumento» repressivo em moldes hoje impraticáveis - pelo menos até ver... - e aos pobres «analistas», ai deles!, tudo lhes saíu fraco, frouxo, blá-blá-blá, nhã-nhã-nhã. Tudo, excepto, certamente, o cachet...
E, a propósito de cachet, registe-se o facto de João Proença, o chefe amarelo da amarela UGT - instrumento relevante no apoio à política de direita ao serviço do grande capital - ter aproveitado a oportunidade para vir a público, mais uma vez, proclamar as supremas virtudes do Código do Trabalho - «bom para combater a crise», bom para os trabalhadores, bom para todos, enfim só bondades.
Corrijo: só bondades, não: Proença admite que o Código tem um «mal»: o de «ter entrado em vigor demasiado tarde»...
Tudo isto a confirmar que a poderosa manifestação da CGTP-IN- pela sua dimensão, pela sua força e pelas potencialidades que revelou em matéria de continuação da luta - os incomodou. E de que maneira!
11 comentários:
O problema (deles, claro) é que perante uma "coisa" destas não lhes resta muito a dizer... a não ser que tenham algo de brilhante a argumentar, como sócrates, para quem, "os números não são importantes".
Abraço
É esta criatura um dirigente sindical? Não,não pode ser um dirigente sindical...É um actor contratado para representar um papel...Mas,nem para isso serve. Representa muito mal o papel e representa,ainda pior os trabalhadores dos sindicatos que o tem por infelicidade como dirigente.Uma desgraça nunca vem só. Carlos Vale
O que é certo é que os trabalhadores portugueses sabem que este codigo do trabalho é contra os seus interesses, e a favor dos patrões, e que é preciso uma nova politica para combater a crise, uma politica (verdadeiramente) de esquerda. O problema são as mil e uma artimanhas usadas para manietar o povo, UGT's, "comentadores", Manueis Alegres, etc...
Quanto mais eles tentam disfarçar, maior é a nossa convicção, de que os incomodámos o suficiente para terem de encolher as unhas.
O cerco aperta companheiro, é agora ou nunca!
Socialismo ou morte!
Abraço
Pois, se tivesse entrado em vigor mais ced a recompensa dele era maior.....
beijos
João Proença a uma semana do congresso da ugt
afirmou ser importante
o ps de novo alcançar a maioria absoluta
Já não há pachorra para este circo
o chefe da união Geral de Traidores perdeu toda a vergonha. Essa da maioria absoluta é que define quem é correia de transmissão de quem.
Eles estão incomodados, e podem prever o que se poderá seguir...
E como calar proença se a vergonha não existe para aqueles lados?
Um beijo grande
Inteiramente de acordo, sobretudo com o que afirmas no último parágrafo. De facto, desmentindo os arautos das impossibilidades, das dificuldades, as "análises" sobre a "falta de ânimo" e de "desmobilização", a resposta dos trabalhadores, à convocação da sua CGTP, é uma vigorosa e eloquente afirmação de oposição ao governo e de vontade de lutar, a par da crescente adesão de novas vontades à aspiração de profunda mudança na situação do país. Após 13/3, ficamos mais próximos da ruptura patriótica.
Abraço.
Razões para continuarmos esta luta não faltam.
Resistiremos.
Eles sempre fizeram o seu papel... e nós sempre resistimos.
E se eu já não fôr viva para vêr, sei que a minha filha verá por mim, e que não me perguntará "porque é que não lutaste contra isto?", porque ela saberá que sempre estive com os que lutam. E também ela lutará...
anónima ma nom troppo
samuel: o negócio dele... são outros números...
Um abraço.
Carlos Vale: ele cumpre o seu papel e esforça-se para o cumprir bem...
Um abraço, camarada.
crixus: mil e... muitas artimanhas...
Um abraço.
poesianopopular: a luta continua até à vitória final.
Um abraço.
Ana Camarra: o homem tem a sua vida, não é?...
Um beijo.
O Puma: estão todos muito afinados...
Um abraço.
Antuã: chamemos-lhs o que são: correias de transmissão dos interesses do grande capital.
Um abraço.
Maria: o Proença surge sempre nos momentos em que a defesa do grande capital está na ordem do dia...
Um beijo grande.
Filipe: mesmo sabendo que a concretização da ruptura é difícil, vale a pena lutar...
Um abraço.
anonima ma non tropo: saberes que essa pergunta não será feita, é o mais importante de tudo...
Um beijo amigo.
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