Avelino Ferreira Torres foi absolvido, por falta de provas, dos crimes de que era acusado: «corrupção, peculato de uso, extorsão e abuso de poder».
Depois da sentença, já impoluto, o absolvido proclamou que, até agora, «só acreditava na justiça Divina e na justiça de Fafe. Agora começo a acreditar na justiça dos tribunais».
Aquele «começo a gostar» parece indiciar algumas cautelas.
Será que Avelino tem alguns processos pendentes?...
Depois de ler a sentença, a juíza produziu declarações igualmente muito educativas, que não vale a pena transcrever.
No entanto, mais importantes do que as declarações de Avelino e da juíza foram as declarações das testemunhas, que dizendo o contrário do que antes haviam dito - e jurando dizer a verdade com o mesmo fervor com que antes o haviam feito - foram decisivas para a absolvição do réu.
Tudo isto a bem da justiça, obviamente.
Ainda a propósito de justiça, o inimitável bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, publicou um texto no qual «arrasa a PJ no caso Freeport», acusando-a de crime de «conspiração contra o primeiro-ministro» - que o mesmo é dizer: acusando-a de desenvolver uma campanha negra contra Sócrates...
Isto digo eu, que não percebo nada de geografia. Mas o bastonário garante que a posição que assumiu sobre o assunto «não é um apoio ao primeiro-ministro». Ora, se ele o diz...
Já agora recordo que aqui há tempo, Marinho Pinto pronunciou-se estridentemente contra o processo do «Caso Casa Pia» que, segundo disse, constituía uma autêntica «cabala contra o PS». E também nessa altura, o bastonário garantiu que a sua posição não era um apoio ao PS...
Ora, se ele o disse...
Aqui chegado, interroguei-me sobre que semelhanças há entre, por um lado, Avelino, a sua juíza e as suas testemunhas e, por outro lado, Marinho Pinto.
E a resposta foi: muitas!...
Depois da sentença, já impoluto, o absolvido proclamou que, até agora, «só acreditava na justiça Divina e na justiça de Fafe. Agora começo a acreditar na justiça dos tribunais».
Aquele «começo a gostar» parece indiciar algumas cautelas.
Será que Avelino tem alguns processos pendentes?...
Depois de ler a sentença, a juíza produziu declarações igualmente muito educativas, que não vale a pena transcrever.
No entanto, mais importantes do que as declarações de Avelino e da juíza foram as declarações das testemunhas, que dizendo o contrário do que antes haviam dito - e jurando dizer a verdade com o mesmo fervor com que antes o haviam feito - foram decisivas para a absolvição do réu.
Tudo isto a bem da justiça, obviamente.
Ainda a propósito de justiça, o inimitável bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, publicou um texto no qual «arrasa a PJ no caso Freeport», acusando-a de crime de «conspiração contra o primeiro-ministro» - que o mesmo é dizer: acusando-a de desenvolver uma campanha negra contra Sócrates...
Isto digo eu, que não percebo nada de geografia. Mas o bastonário garante que a posição que assumiu sobre o assunto «não é um apoio ao primeiro-ministro». Ora, se ele o diz...
Já agora recordo que aqui há tempo, Marinho Pinto pronunciou-se estridentemente contra o processo do «Caso Casa Pia» que, segundo disse, constituía uma autêntica «cabala contra o PS». E também nessa altura, o bastonário garantiu que a sua posição não era um apoio ao PS...
Ora, se ele o disse...
Aqui chegado, interroguei-me sobre que semelhanças há entre, por um lado, Avelino, a sua juíza e as suas testemunhas e, por outro lado, Marinho Pinto.
E a resposta foi: muitas!...
5 comentários:
Ah... então o ruido do bastonário não é apenas pela verdade e assim...?
E as "testemunhas" do Marco de Canavezes, também não?!
Ele há coisas!...
O bastonário saiu-me cá uma encomenda... para tudo! Mas ainda bem que ele fala, assim desmascara-se.
Um beijo grande
Que engraçado!
Por acaso!
isto é uma mafia bem montada. Mas um dia será dia....
samuel: são as tais «coincidências que coincidem»...
Um abraço.
Maria: vai-se desmascarando...
Um beijo grande.
Ana Camarra: interessante, não é?...
Um beijo.
Antuã: direi mesmo mais: bem montada...
Um abraço.
Enviar um comentário