Aproximam-se as eleições: em Junho serão as do Parlamento Europeu e lá para o fim do ano as legislativas e as autárquicas.
Todas importantes para todos os partidos, embora com conteúdos-de-importância diferentes, como é fácil de perceber.
Para o PCP/CDU, as eleições são vistas como parte integrante da luta de massas contra a política de direita e por um novo rumo para Portugal, inspirado nos valores e ideais da Revolução de Abril.
Para os partidos da política de direita, as eleições são o caminho essencial para assegurar o prosseguimento dessa política, oposta, em tudo o que é fundamental, aos valores e ideais de Abril.
E, como sabe quem quer saber, o sistema está montado de forma a assegurar previamente a vitória dessa política em todos os actos eleitorais - sendo certo que, no dia em que essa vitória não estiver previamente assegurada, não há eleições para ninguém...
Deitando uma vista de olhos, ou de ouvidos, pelos média dominantes - propriedade do grande capital - facilmente nos apercebemos das suas opções eleitorais.
Ou melhor: da sua opção eleitoral, já que, para o pragmático grande capital, o que conta não é tanto o partido que executa a política de direita mas a eficácia com que essa política é executada.
Daí que a preocupação primeira e maior desses média seja a de dar relevo e acarinhar todas as forças que, directa ou indirectamente, favorecem a política de direita e, simultaneamente, silenciar ou tratar com os pés a única força que, consequente e coerentemente, se bate contra essa política: o PCP/CDU.
Querem exemplos disso?: leiam um qualquer jornal em qualquer dia; ouçam uma qualquer rádio em qualquer dia; liguem para um qualquer canal de televisão em qualquer dia.
Quer isto dizer que os apoiantes da CDU nas três eleições que aí vêm, partem para essas batalhas em profunda e flagrante desvantagem em relação a qualquer dos restantes partidos - e que, portanto, o esforço que lhes é exigido é incomensuravelmente superior ao dos apoiantes de todos esses partidos.
Mas os trunfos da política de direita, não se resumem aos média.
Temos visto, ao longo dos últimos 33 anos, como o partido que na altura é governo utiliza em seu proveito o aparelho de Estado; como o Governo de ocasião usa e abusa do poder para, com o dinheiro que é de todos, caçar votos para si.
Trata-se de uma prática corrente e que é, já, componente do conceito de democracia dominante.
E aí estão eles, mais uma vez, ao ataque.
Sabe-se que o Governo PS/Sócrates foi o que mais longe levou a política governamental em matéria de submissão do poder político ao poder económico- e, por isso, o que mais longe levou o agravamento das condições de trabalho e de vida dos portugueses.
Assim, é natural que vá também mais longe do que qualquer dos seus antecessores em matéria de despudorada caça ao voto, quer nas promessas - feitas com a prévia determinação de não serem cumpridas - quer na tal compra de votos para o PS com o dinheiro que é de nós todos.
É o caso - oportunamente denunciado pelo deputado Bernardino Soares - do ministro Vieira da Silva que, ao que parece, procedeu oficialmente à abertura da caça ao voto: designado «coordenador da campanha eleitoral do PS», o ministro tem vindo a dedicar-se à tarefa de correr o País a comprar votos para o PS, oferecendo em troca «cheques e casas»...
E como, infelizmente, não se deslocará a Portugal nenhum «grupo de observadores internacionais» com o objectivo de «avaliar a democraticidade das eleições»...
Todas importantes para todos os partidos, embora com conteúdos-de-importância diferentes, como é fácil de perceber.
Para o PCP/CDU, as eleições são vistas como parte integrante da luta de massas contra a política de direita e por um novo rumo para Portugal, inspirado nos valores e ideais da Revolução de Abril.
Para os partidos da política de direita, as eleições são o caminho essencial para assegurar o prosseguimento dessa política, oposta, em tudo o que é fundamental, aos valores e ideais de Abril.
E, como sabe quem quer saber, o sistema está montado de forma a assegurar previamente a vitória dessa política em todos os actos eleitorais - sendo certo que, no dia em que essa vitória não estiver previamente assegurada, não há eleições para ninguém...
Deitando uma vista de olhos, ou de ouvidos, pelos média dominantes - propriedade do grande capital - facilmente nos apercebemos das suas opções eleitorais.
Ou melhor: da sua opção eleitoral, já que, para o pragmático grande capital, o que conta não é tanto o partido que executa a política de direita mas a eficácia com que essa política é executada.
Daí que a preocupação primeira e maior desses média seja a de dar relevo e acarinhar todas as forças que, directa ou indirectamente, favorecem a política de direita e, simultaneamente, silenciar ou tratar com os pés a única força que, consequente e coerentemente, se bate contra essa política: o PCP/CDU.
Querem exemplos disso?: leiam um qualquer jornal em qualquer dia; ouçam uma qualquer rádio em qualquer dia; liguem para um qualquer canal de televisão em qualquer dia.
Quer isto dizer que os apoiantes da CDU nas três eleições que aí vêm, partem para essas batalhas em profunda e flagrante desvantagem em relação a qualquer dos restantes partidos - e que, portanto, o esforço que lhes é exigido é incomensuravelmente superior ao dos apoiantes de todos esses partidos.
Mas os trunfos da política de direita, não se resumem aos média.
Temos visto, ao longo dos últimos 33 anos, como o partido que na altura é governo utiliza em seu proveito o aparelho de Estado; como o Governo de ocasião usa e abusa do poder para, com o dinheiro que é de todos, caçar votos para si.
Trata-se de uma prática corrente e que é, já, componente do conceito de democracia dominante.
E aí estão eles, mais uma vez, ao ataque.
Sabe-se que o Governo PS/Sócrates foi o que mais longe levou a política governamental em matéria de submissão do poder político ao poder económico- e, por isso, o que mais longe levou o agravamento das condições de trabalho e de vida dos portugueses.
Assim, é natural que vá também mais longe do que qualquer dos seus antecessores em matéria de despudorada caça ao voto, quer nas promessas - feitas com a prévia determinação de não serem cumpridas - quer na tal compra de votos para o PS com o dinheiro que é de nós todos.
É o caso - oportunamente denunciado pelo deputado Bernardino Soares - do ministro Vieira da Silva que, ao que parece, procedeu oficialmente à abertura da caça ao voto: designado «coordenador da campanha eleitoral do PS», o ministro tem vindo a dedicar-se à tarefa de correr o País a comprar votos para o PS, oferecendo em troca «cheques e casas»...
E como, infelizmente, não se deslocará a Portugal nenhum «grupo de observadores internacionais» com o objectivo de «avaliar a democraticidade das eleições»...
10 comentários:
É preciso crescer... também nos votos!
Abraço
...e ainda que o tal grupo de observadores se deslocasse, seria bem filtrado, ou infiltrado, consoante as conveniências, do grande capital.
A verdade é que: a luta internacionalizou-se, e as eleições para o PE, são tão importantes como as Autárquicas ou as Legislativas, e para todas elas a CDU...é a solução!
Abraço
Já viveram tempos mais fáceis....
a gente vai lutando, e mostrando o caminho da honestidade, denunciando com factos irrefutáveis.
abraço de duartenovale
Já disse por aí que este ano vamos ter férias... repartidas... em campanhas.
Estamos prontos para isso. E cada vez com mais vontade!
Os vergonhosos (ou será desavergonhados?) continuam a aproveitar cada minuto...
Um beijo grande
Não faz mal temos a força da razão, não andamos em busca do tacho dourado é mais uma tarefa, mais três, com a Festa elo meio que vai ser linda como sempre e toda a militância de todos os dias do ano, com ou sem eleições...
beijos
Depois do teu texto e depois dos comentários anteriores, bem fechados pelo da Ana, apetece dizer: está tudo dito, e bem dito!
Temos muito que fazer. Parlamento Europeu, Legislativas, Autárquicas, Avante, manifestações, greves e toda a espécie de luta contra os mafiosos do Capital e seus lacaios.
samuel: é difícil, mas... é preciso.
Um abraço.
poesianopopular: a CDU é a diferença em relação a todos os outros.
Um abraço.
duarte: e é esse o caminho da nossa luta.
Um abraço.
Maria: bem visto: férias repartidas em campanhas e etc...
Um beijo grande.
Ana Camarra: e a força da razão tem (e dá) muita força.
Um beijo.
filipe: tudo não estará, mas algo de essencial, está.
Abraço.
Antuã: só gente como nós é capaz de fazer isso tudo.
Um abraço.
Ainda gostava de saber o que é para si eleições livres. observadores cá? por favor?! isto não venezuela ou esses paises que adoram.
J.Z.Mattos
Venezuela, aquele país onde foram feitos mais referendos, plesbicitos e eleições que em qualquer outro país da América Latina ou Europa?
Ou aquele onde um eurodeputado, teoricamente em missão de "observação" supostamente "imparcial" e "democrata", insultou eapelou ao voto contra o presidente desse mesmo país?
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