O Homem dos Mil Dedos

Carlos Paredes faria hoje 83 anos de vida.



"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”


5 comentários:

GR disse...

Tive o privilégio de poder conversar duas vezes com este grande homem da guitarra portuguesa.
Havia nele uma certa timidez, muita humildade, parecia distraído, porém, atento ao menor ruído, com uma vontade enorme de agradar profissionalmente a todos que o ouviam. O som da guitarra é como água cristalina. A guitarra nas suas mãos tem vida; fala, ri, chora, abraça.
“Se eu tiver de morrer”,
os Homens com esta grandeza não morrem, são eternos. Como eterna ficara a sua música e o seu nome.

Parabéns Carlos Paredes!

GR

Anónimo disse...

Ao Carlos Paredes

Não sei
se a tua guitarra
gemia ou soluçava
se mermurava ou gritava
se chorava se ria ou trinava
mas sei que fazia muito
daquilo que o povo pensava
sentia e queria
porque sonhava
ajudado pela tua guitarra.
Josémanangão
onde estiveres o meu abraço do tamanho do Mundo

Fernando Samuel disse...

«Mil dedos» ao serviço de um talento e de uma sensibilidade e criatividade artística singulares - e, ainda, de uma opção política, ideológica e partidária inequívoca.
Obrigado, João, por nos lembrares o Paredes.

beta disse...

Obrigado João. Choro sempre que oiço o Paredes a tocar,porque me sinto em total ligação com a sua guitarra. Ou então porque a luta e os que pertencem ao bando dos que sonham, me fazem sempre chorar. E, segundo a minha filha, devo estar a ficar velha.
Se eu tiver que morrer?? Há aqueles que nunca morrem:
O Zeca, o Adriano, o Ary, o Paredes, o José G. Ferreira, o Alvaro....... Tantos tantos tantos, que não os poderia por todos aqui.

Um abraço
Beta

Anónimo disse...

Um Grande Mestre... Insubstituível...