A propósito das votações na AR em torno das propostas sobre a avaliação de professores - contudo sem referir os manobrismos adoptados nas respectivas votações... - Manuel Alegre, como sempre altissonante, recusou que a «disciplina de voto seja um mandato».
Como sempre grandíloquo, defendeu que «o deputado é livre de exercer o seu mandato» - portanto à margem das posições do partido pelo qual se apresentou ao eleitorado e em cujas listas foi eleito - e, como sempre pomposo, acrescentou que o deputado tem, isso sim!, «de responder perante os eleitores e o País».
Quem fala assim, não é gago.
Ora, Alegre não está esquecido, certamente, que integra, há mais de três décadas, as listas do seu partido à Assembleia e que nelas tem sido sempre eleito deputado...
Pelo que, ou anda desde 1975 a ser eleito nas listas de um partido que não responde perante os eleitores e o País - e assim sendo pactuou durante todo esse tempo com esse atropelo à democracia - ou considera que esse partido sempre respondeu perante os eleitores e o País e só agora deixou de o fazer - o que, abonando em relação a uma tomada de atitude meritória embora muito, muito atrasada, muito mais abona em relação às tropelias antidemocráticas praticadas por sucessivos governos do PS desde 1976.
E entre uma e outra das hipóteses, venha o... Alegre e escolha.
Mas isto é o Alegre a falar... a representar: comigo não há disciplina de voto e a mim ninguém me cala, etc, etc, etc.
Porque, logo a seguir, ele explicou que, enfim, há votações em que a disciplina de voto é necessária... por exemplo, as que respeitam ao Orçamento do Estado, a moções de confiança e de censura e ao programa do Governo.
E nessas matérias, ele tem cumprido...
Ou seja, e se bem entendo: nessas matérias o deputado já não tem de responder perante o eleitorado e o País...
Valha-nos a Santa Paciência!...
Como sempre grandíloquo, defendeu que «o deputado é livre de exercer o seu mandato» - portanto à margem das posições do partido pelo qual se apresentou ao eleitorado e em cujas listas foi eleito - e, como sempre pomposo, acrescentou que o deputado tem, isso sim!, «de responder perante os eleitores e o País».
Quem fala assim, não é gago.
Ora, Alegre não está esquecido, certamente, que integra, há mais de três décadas, as listas do seu partido à Assembleia e que nelas tem sido sempre eleito deputado...
Pelo que, ou anda desde 1975 a ser eleito nas listas de um partido que não responde perante os eleitores e o País - e assim sendo pactuou durante todo esse tempo com esse atropelo à democracia - ou considera que esse partido sempre respondeu perante os eleitores e o País e só agora deixou de o fazer - o que, abonando em relação a uma tomada de atitude meritória embora muito, muito atrasada, muito mais abona em relação às tropelias antidemocráticas praticadas por sucessivos governos do PS desde 1976.
E entre uma e outra das hipóteses, venha o... Alegre e escolha.
Mas isto é o Alegre a falar... a representar: comigo não há disciplina de voto e a mim ninguém me cala, etc, etc, etc.
Porque, logo a seguir, ele explicou que, enfim, há votações em que a disciplina de voto é necessária... por exemplo, as que respeitam ao Orçamento do Estado, a moções de confiança e de censura e ao programa do Governo.
E nessas matérias, ele tem cumprido...
Ou seja, e se bem entendo: nessas matérias o deputado já não tem de responder perante o eleitorado e o País...
Valha-nos a Santa Paciência!...
9 comentários:
Exactamente camarada, "santa paciência" é isso mesmo que nós devemos de ter!
Até porque não sabemos se, estamos peranteo início de um caso de alzheimer, não vão acusar-nos ainda de sermos desumanos.
Um abraço grande
A "santa" deve andar a perder os poderes... pelo menos para os meus lados.
Abraço
Ainda assim, prefiro a minha vizinha Santa da Ladeira e outras... porque a tal da Paciência tem tendência para se esgotar.
Um abraço
Esse Alegre sempre foi um grande pantomineiro. Realmente é preciso muita paciência para o aturar.
um abraço
... e assim lá vai alegremente votando as moções, o orçamento e o programa dos governos PS, caucionando uma politica da qual se vem descomprometer com tretas destas. O povo português já não vai em alegres patetices.
Abraço
Valha-nos a Alegre Patetice que isto não se pode levar a sério, caso contrário já o alegre teria que levar com um monte de bosta na tromba.
O homem tem que fazer o seu papel! - Mostrar-se difícil, para continuar a merecer a escolha para deputado e a consequente manutenção do(s) tacho(s).
De parvo é que ele não tem nada...
Rui Silva
Isso são pormenores técnicos, o PS de Alegre não é o PS de Socrates como ele o repete muitas vezes, tantas que se convence disso.
A questão de depois nas listas eleitorais ser o mesmo, isso é um pormenor ténico.
Tu és um picuinhas, está visto.
beijos
Essa santa vai-me faltando cá em casa há já algum tempo...
Beijo grande
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