Informa o DN que o Instituto de Emprego o Formação Profissional (IEFP) abriu 18 concursos para 173 vagas.
Nos 18 concursos são abertas as promoções para lugares que vão desde conselheiro de orientação profissional/assessor a técnico superior de formação.
Até aqui, nada a registar.
Diz ainda a notícia que os requisitos de candidatura aos vários lugares de promoção, descritos em 18 circulares informativas, incluem em todos os casos uma prova escrita de conhecimentos para a qual é recomendada documentação considerada relevante para o efeito.
Até aqui, tudo bem.
Ora acontece - e aqui é que a coisa aquece - que, entre essas leituras recomendadas para os 18 concursos se inclui, nem mais nem menos do que um discurso de José Sócrates!!!
Percebe-se a intenção: é a palavra do Chefe, não é verdade? - e, como tal, deve ser lida, estudada, assimilada e debitada.
Quem assim não pensa é o Sindicato Nacional dos Técnicos de Emprego, segundo o qual (diz o DN) a recomendação de leitura de um discurso do primeiro-ministro, num concurso de um organismo público, pode representar «uma indecorosa "partidocratização"(ou na nossa própria acepção, "apparatchikização") do aparelho do Estado».
Mas o mais provável é que o Sindicato não esteja a dar a devida importância ao discurso do Chefe...
Porque o Chefe é que sabe.
O Chefe é o Mestre.
O Chefe é o Chefe.
E o Chefe é... Sócrates.
Nos 18 concursos são abertas as promoções para lugares que vão desde conselheiro de orientação profissional/assessor a técnico superior de formação.
Até aqui, nada a registar.
Diz ainda a notícia que os requisitos de candidatura aos vários lugares de promoção, descritos em 18 circulares informativas, incluem em todos os casos uma prova escrita de conhecimentos para a qual é recomendada documentação considerada relevante para o efeito.
Até aqui, tudo bem.
Ora acontece - e aqui é que a coisa aquece - que, entre essas leituras recomendadas para os 18 concursos se inclui, nem mais nem menos do que um discurso de José Sócrates!!!
Percebe-se a intenção: é a palavra do Chefe, não é verdade? - e, como tal, deve ser lida, estudada, assimilada e debitada.
Quem assim não pensa é o Sindicato Nacional dos Técnicos de Emprego, segundo o qual (diz o DN) a recomendação de leitura de um discurso do primeiro-ministro, num concurso de um organismo público, pode representar «uma indecorosa "partidocratização"(ou na nossa própria acepção, "apparatchikização") do aparelho do Estado».
Mas o mais provável é que o Sindicato não esteja a dar a devida importância ao discurso do Chefe...
Porque o Chefe é que sabe.
O Chefe é o Mestre.
O Chefe é o Chefe.
E o Chefe é... Sócrates.
11 comentários:
fernando Samuel
Por acaso soube dissso estar tarde e achei o cumulo da desfatez, onde chegamos?!
Infelizmente é verdade, tem que se dar a volta isto!
beijos
Qualquer dia desenterram aqueles cintos com o S de... Sócrates! Lindo "Serviço"
Mas este Sócrates sabe português?!... aquela bodega não tem ponta por onde se pegue.
Não acredito!
É brincadeira só para a gente se rir, não é?
A não ser assim, a coisa é muito mais séria, e então temos de preparar a cadeira para o Sr. Presidente do Conselho!
abraço grande
Curioso... eu pensar exactamente o mesmo que o pessoal do Sindicato...
Até tinha aqui ao meu lado um papel com um apontamento para fazer um texto no blog exactamente sobre a importância de se estudar os discursos do senhor presidente do conselho...
É uma história extraordinária, não é?
Abraço
Voltámos com este ACTO ao tempo do botas... como é que é possível?
Se não lesse aqui não acreditava.
Um beijo grande
Antes que este também caia da cadeira, resignemo-nos:
"Servir Sempre Sócrates"!
Rui Silva
Trapalhada das trapalhadas... Onde chegamos?
Denunciemos isto. Em Luta!
Abraço
Eu, que nos idos de 75, andei por esses lugares e tarefas, sinto... vergonha.
Obrigado pela denúncia.
Abraço
Estou assim a modos que...olha nem sei!
Ana Camarra: ao qu'isto chegou, não é?
Um beijo.
chalana: qualquer dia... pois...
Abraço.
Antuã: mas é o chefe...
Um abraço.
poesianopopular: não é para rir, não, é mesmo a sério..
Abraço.
samuel: e fizeste um óptimo texto.
Um abraço.
Maria: «Na família o chefe é o pai, na escola o chefe é o mestre, na nação o chefe é salazar»...
Um beijo grande.
rui silva: que a cadeira te ouça e actue...
Um abraço.
ludo rex: o chefe é assim...
Um abraço.
do zambujal: outros tempos, outros tempos...
Um abraço.
amigona avó e a neta princesa: pois, eu também...
Um beijo.
Abraão: Foi. Mas... eles andam por aí...
Um abraço.
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