O 50º aniversário da Revolução Cubana tem vindo a ser abordado por vários média portugueses - naturalmente, recorrendo à habitual, velha e roufenha cassete gravada nos EUA e distribuída como material de apoio aos muitos propagandistas que o Império tem espalhados pelo mundo.
Contudo, desta vez houve quem enviasse jornalistas a Cuba, supostamente para ver como aquilo era...
E ainda bem que o fizeram.
Na verdade, lendo as reportagens feitas em Cuba a partir de conversas de rua com cubanos e cubanas, ficámos a saber que, inequivocamente, o povo cubano está com a sua Revolução: mesmo quando criticam este ou aquele aspecto da situação actual, os cubanos sabem e sentem as profundas transformações revolucionárias ocorridas no seu País nos últimos 50 anos.
De tal forma que, lendo as referidas reportagens, verificamos que os jornalistas quando querem cumprir a missão de que foram encarregados, têm que recorrer à tal cassete. E fazem-no em comentários tão à margem e tão em atropelo das opiniões emitidas pelos entrevistados, que com frequência caem em situações de um tremendo ridículo.
Registe-se o caso de uma repórter que, a dada altura, certamente incomodada com as declarações ouvidas e de que não estava à espera, decidiu acrescentar de sua lavra que os entrevistados lhe respondiam olhando para os lados, receosos de estarem a ser vigiados pela polícia...
Percebo o desespero da jornalista: julgou, ou alguém lhe disse, que falando com as pessoas na rua, as ouviria manifestar-se contra o regime; em vez disso, o que ouviu foi gente a defender a Revolução... Bom, lá teve que recorrer à velha cassete... lá teve que recorrer à mentira...
Porque, na verdade, qualquer pessoa que tenha ido a Cuba sabe como estas conversas de rua são feitas sem quaisquer receios quer do visitado quer do visitante - isto para além de elas nos mostrarem um homem da rua com um conhecimento e uma cultura geral muito, muito, muito acima das médias nacionais da generalidade dos países da União Europeia...
Sobre Cuba escreveram também, em vários jornais, os habituais analistas da cassete: repetitivos, monocórdicos, sarrazinas, mais-do-mesmo, nhã-nhã-nhã.
Dois deles - Pedro Correia, no DN, e José Manuel Fernandes, no Público - falaram do embargo imposto há... quase cinquenta anos pelos EUA: o primeiro, para dizer que o referido embargo «serve de pretexto ao regime para justificar as persistentes dificuldades económicas»; o segundo, em complemento do primeiro, para dizer, mais coisa menos coisa, que se os EUA acabassem com o embargo, o regime cubano afundava-se - e, claro, Cuba cairia inteirinha, novamente, nos braços amigos do Império...
Esta tese - curiosamente, nascida nos EUA há uns vinte anos atrás... - foi uma das várias formas utilizadas para desviar as atenções do conteúdo criminoso deste embargo e para esconder as consequências reais que ele tem na vida do povo de Cuba.
Pelo que, utilizá-la significa, de facto, apoiar o criminoso embargo.
Mas isso sabem, muito melhor do que eu, os seus utilizadores.
E sabem que o povo cubano resiste. E sofrem com isso.
Tanto quanto eu - e milhões de amigos da Revolução cubana - nos alegramos e somos solidários com essa heróica resistência.
Contudo, desta vez houve quem enviasse jornalistas a Cuba, supostamente para ver como aquilo era...
E ainda bem que o fizeram.
Na verdade, lendo as reportagens feitas em Cuba a partir de conversas de rua com cubanos e cubanas, ficámos a saber que, inequivocamente, o povo cubano está com a sua Revolução: mesmo quando criticam este ou aquele aspecto da situação actual, os cubanos sabem e sentem as profundas transformações revolucionárias ocorridas no seu País nos últimos 50 anos.
De tal forma que, lendo as referidas reportagens, verificamos que os jornalistas quando querem cumprir a missão de que foram encarregados, têm que recorrer à tal cassete. E fazem-no em comentários tão à margem e tão em atropelo das opiniões emitidas pelos entrevistados, que com frequência caem em situações de um tremendo ridículo.
Registe-se o caso de uma repórter que, a dada altura, certamente incomodada com as declarações ouvidas e de que não estava à espera, decidiu acrescentar de sua lavra que os entrevistados lhe respondiam olhando para os lados, receosos de estarem a ser vigiados pela polícia...
Percebo o desespero da jornalista: julgou, ou alguém lhe disse, que falando com as pessoas na rua, as ouviria manifestar-se contra o regime; em vez disso, o que ouviu foi gente a defender a Revolução... Bom, lá teve que recorrer à velha cassete... lá teve que recorrer à mentira...
Porque, na verdade, qualquer pessoa que tenha ido a Cuba sabe como estas conversas de rua são feitas sem quaisquer receios quer do visitado quer do visitante - isto para além de elas nos mostrarem um homem da rua com um conhecimento e uma cultura geral muito, muito, muito acima das médias nacionais da generalidade dos países da União Europeia...
Sobre Cuba escreveram também, em vários jornais, os habituais analistas da cassete: repetitivos, monocórdicos, sarrazinas, mais-do-mesmo, nhã-nhã-nhã.
Dois deles - Pedro Correia, no DN, e José Manuel Fernandes, no Público - falaram do embargo imposto há... quase cinquenta anos pelos EUA: o primeiro, para dizer que o referido embargo «serve de pretexto ao regime para justificar as persistentes dificuldades económicas»; o segundo, em complemento do primeiro, para dizer, mais coisa menos coisa, que se os EUA acabassem com o embargo, o regime cubano afundava-se - e, claro, Cuba cairia inteirinha, novamente, nos braços amigos do Império...
Esta tese - curiosamente, nascida nos EUA há uns vinte anos atrás... - foi uma das várias formas utilizadas para desviar as atenções do conteúdo criminoso deste embargo e para esconder as consequências reais que ele tem na vida do povo de Cuba.
Pelo que, utilizá-la significa, de facto, apoiar o criminoso embargo.
Mas isso sabem, muito melhor do que eu, os seus utilizadores.
E sabem que o povo cubano resiste. E sofrem com isso.
Tanto quanto eu - e milhões de amigos da Revolução cubana - nos alegramos e somos solidários com essa heróica resistência.
6 comentários:
Também ouvi uma tirada extraordinária de um jornalista da RTP há dias, que não vale a pena reproduzir, mas que para mim ilustra bem a forma completamente comprometida com os interesses do imperialismo, e acima de tudo, com a mentira, com que os jornalistas portugueses abordam as questões relacionadas com qualquer projecto politico que afronte os desejos do Imperialismo. Cuba Vencerá
isto da heróica revolução é que é a cassete da propanganda comunista sobre as maravilhas de cuba.
Pois.
J.Z.Mattos
Do que eu ouvi na TV nem sequer conseguem disfarçar...
Mas o Povo Cubano resiste e tem a solidariedade de milhões de trabalhadores em todo o Mundo. E sabe que pode contar connosco!
Um beijo grande
Olha, o Anónimo mudou-se prá qui...
Crixus: os média dominantes são propriedade do grande capital, logo...
Um abraço.
J.Z.Mattos: pois.
Maria: resistimos - todos.
(deixa-o mudar-se..)
Um beijo grande.
pois j z mattos. pois. as revoluçoes capitalistas é que são. saude, educação e cultura para alguns.pois. calhou-lhe a si? parabens pela rifa. ou devo da-los ao seu pai?
Viva a revolução cubana. viva Cuba!
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