A 3 de Janeiro de 1960 ocorreu a célebre Fuga de Peniche.
Pela sua superior organização; pelo facto de o Forte de Peniche ser a prisão de mais alta segurança do fascismo; por ter restituído à liberdade e à luta um valioso conjunto de quadros dirigentes do PCP, esta fuga espectacular constituiu um dos mais relevantes acontecimentos ocorridos durante a longa ditadura fascista.
Eis os nomes dos «10 de Peniche», como ficaram conhecidos:
Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Joaquim Gomes, Jaime Serra, Francisco Miguel, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho, José Carlos e Francisco Martins Rodrigues (que posteriormente abandonaria o PCP).
A Fuga só foi possível graças a um planeamento extremamente rigoroso e a uma coordenação perfeita entre as organizações do PCP no interior e no exterior do Forte.
No interior, organizaram e dirigiram a Fuga, Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes e Jaime Serra.
No exterior, intervieram Pires Jorge, Dias Lourenço, Octávio Pato e o actor e militante comunista Rogério Paulo.
As consequências da Fuga de Peniche - quer no reforço interventivo, ideológico e político do PCP, quer na subsequente intensificação da luta antifascista - foram imediatas. Delas falarei aqui, no próximo post.
Pela sua superior organização; pelo facto de o Forte de Peniche ser a prisão de mais alta segurança do fascismo; por ter restituído à liberdade e à luta um valioso conjunto de quadros dirigentes do PCP, esta fuga espectacular constituiu um dos mais relevantes acontecimentos ocorridos durante a longa ditadura fascista.
Eis os nomes dos «10 de Peniche», como ficaram conhecidos:
Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Joaquim Gomes, Jaime Serra, Francisco Miguel, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho, José Carlos e Francisco Martins Rodrigues (que posteriormente abandonaria o PCP).
A Fuga só foi possível graças a um planeamento extremamente rigoroso e a uma coordenação perfeita entre as organizações do PCP no interior e no exterior do Forte.
No interior, organizaram e dirigiram a Fuga, Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes e Jaime Serra.
No exterior, intervieram Pires Jorge, Dias Lourenço, Octávio Pato e o actor e militante comunista Rogério Paulo.
As consequências da Fuga de Peniche - quer no reforço interventivo, ideológico e político do PCP, quer na subsequente intensificação da luta antifascista - foram imediatas. Delas falarei aqui, no próximo post.
8 comentários:
É sempre com um arrepio que leio sobre esta fuga.
É sempre com um arrepio que visito o Forte de Peniche...
Há emoções fortes na vida, e esta é uma delas.
Obrigada.
Um beijo grande
É pena que os realizadores de cinema... mas deixa lá! Mais vale ir "fazendo" o filme dentro da cabeça do que vir alguém estragá-lo.
Abraço
Quando visitei o forte de Peniche ficou-me na memória a fuga do Dias Lourenço. De qualquer maneira é preciso muita coragem, ou aliás muita consciência para vencer o medo, porque de certeza aqueles camaradas tiveram medo.
Agora ilucida-me, houve um camarada que esteve nas duas fugas, penso que foi o Guilherme Costa Carvalho, que também fugiu naquela de Lisboa. Estarei correcto, ou melhor, bem informado?
Um abraço
Para que a memória perdure, ontem como hoje os dias são de Luta.
Abraço
estou como o samuel...anda prái tanto lixo cinematográfico,isto sim é que é uma epopeia...que ainda não acabou...
abraço do vale
Maria: fugir dali devia ser... arrepiante.
Um beijo grande.
samuel: bem vistas as coisas...
Um abraço.
alex campos: de certeza tiveram medo; de certeza venceram-no.
O Guilherme fugiu também de Caxias.
Um abraço.
Ludo Rex: lutar, lutar sempre.
Um abraço.
duarte: é bem verdade que esta fuga dava um grande filme - e que, muito provavelmente, até seria êxito de bilheteira. Mas...
Um abraço.
Fernando Samuel
Tu tens a certeza?
Bem vistas as coisas isso deve ser mentira, Peniche deve ter sido uma estância de férias, a PIDE nunca existiu e nós comunistas temos a mania de lançar estas calúnias, estes boatos.
Beijos
Ana Camarra: é isso: somos uns caluniadores...
Um beijo.
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