Tem sido assim, sempre, ao longo da história: em todos os países do continente americano onde os povos optaram, em actos eleitorais e (ou) através de lutas de libertação, pela independência, pela soberania, pela democracia, pela liberdade, pelo direito a decidirem dos seus destinos - ocorreram intervenções do imperialismo norte-americano.
Na esmagadora maioria dos casos, essas intervenções traduziram-se na destruição de processos democráticos em curso nesses países e na subsequente implantação, à custa de milhares de mortos, de governos pseudo-democráticos, ditatoriais ou fascistas - todos fiéis representantes dos interesses dos EUA.
Exemplos: Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Granada, República Dominicana, Cuba, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, México... - cito de memória e é possível que faltem alguns...
Os métodos têm sido, no essencial, os mesmos: a desestabilização do país, através da acção de grupos organizados e financiados pela CIA e a realização de tantos actos eleitorais quantos os necessários para impor um governo favorável aos EUA; ou, se isso não bastar, a organização do respectivo golpe de estado; ou, se mesmo assim não tiverem conseguido alcançar os seus objectivos, a invasão pura e simples.
E sempre, sempre, em nome da democracia, da liberdade e dos direitos humanos...
Vem tudo isto a propósito do que se está a passar na Bolívia - onde se assiste a um processo em tudo semelhante aos que, ao longo dos anos, têm ocorrido em todos os outros países latino-americanos; processo no qual é bem visível a marca do imperialismo norte-americano - e que não deixa margem para dúvidas sobre os enormes e graves perigos que pesam sobre a jovem democracia boliviana.
É certo que muita coisa mudou, nos últimos anos, naquela região do mundo.
É certo que a vitoriosa resistência de Cuba, mais os processos democráticos em curso designadamente na Venezuela, no Equador, na Nicarágua, no Paraguai, introduzem novos, significativos e promissores elementos no que respeita às possibilidades de vencer a ofensiva reaccionária na Bolívia.
É certo que a posição solidária já assumida pela Venezuela bolivariana é um sinal altamente positivo.
Mas, mesmo assim - insisto - os perigos são muitos.
Daí que, a meu ver, a solidariedade com o povo boliviano e com o Governo do Presidente Evo Morales, se coloque, na situação actual, como questão maior para todos os democratas.
Na esmagadora maioria dos casos, essas intervenções traduziram-se na destruição de processos democráticos em curso nesses países e na subsequente implantação, à custa de milhares de mortos, de governos pseudo-democráticos, ditatoriais ou fascistas - todos fiéis representantes dos interesses dos EUA.
Exemplos: Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Granada, República Dominicana, Cuba, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, México... - cito de memória e é possível que faltem alguns...
Os métodos têm sido, no essencial, os mesmos: a desestabilização do país, através da acção de grupos organizados e financiados pela CIA e a realização de tantos actos eleitorais quantos os necessários para impor um governo favorável aos EUA; ou, se isso não bastar, a organização do respectivo golpe de estado; ou, se mesmo assim não tiverem conseguido alcançar os seus objectivos, a invasão pura e simples.
E sempre, sempre, em nome da democracia, da liberdade e dos direitos humanos...
Vem tudo isto a propósito do que se está a passar na Bolívia - onde se assiste a um processo em tudo semelhante aos que, ao longo dos anos, têm ocorrido em todos os outros países latino-americanos; processo no qual é bem visível a marca do imperialismo norte-americano - e que não deixa margem para dúvidas sobre os enormes e graves perigos que pesam sobre a jovem democracia boliviana.
É certo que muita coisa mudou, nos últimos anos, naquela região do mundo.
É certo que a vitoriosa resistência de Cuba, mais os processos democráticos em curso designadamente na Venezuela, no Equador, na Nicarágua, no Paraguai, introduzem novos, significativos e promissores elementos no que respeita às possibilidades de vencer a ofensiva reaccionária na Bolívia.
É certo que a posição solidária já assumida pela Venezuela bolivariana é um sinal altamente positivo.
Mas, mesmo assim - insisto - os perigos são muitos.
Daí que, a meu ver, a solidariedade com o povo boliviano e com o Governo do Presidente Evo Morales, se coloque, na situação actual, como questão maior para todos os democratas.
10 comentários:
Cá estaremos, "cada um com o seu tijolo"...
E atão cumá malta anda ( p´la ponta dos cabelos), desembestada, tá-se mesmo a ver que dá prá barquêrada.
Sem duvida que a solidariedade com o povo boliviano é questão de honra para todos os democratas neste momento. O caso boliviano é mais um exemplo da acção dos USA em toda a America Latina (toda) velha já de seculos. Apesar de tudo acredito que o povo boliviano vencerá. Abraço
A nosssa solidariedade é e continuará ser com todos os povos da america latina.
Os amaricanos continuam a tentar destabilizar os povos de toda aquela área. Mas mantenho a esperança de que o povo da Bolivia e o seu Presidente vencerá.
Um Abraço
E estamos, e estamos!
E ESTAMOS!
Faremos tudo o que nos for possível para que os povos da bolívia e de toda a américa Latina vençam.
Não esqueçamos, porém, como os processos REVOLUCIONÁRIOS que sacodem o continente latino-americano assustam muito democrata da gravata.
Até porque os movimentos sociais visam não apenas aprofundar a democracia, mas abolir o capitalismo. E quando toca à propriedade privada... já se sabe de que casta são os democratas das gravatas...
Mais uma vez,é preciso dizer e praticar: - O Povo, unido, jamais será vencido!!!
rui silva
Escrevemos sobre o mesmo tema. Mas deu-me gozo colocar em epígrafe a declaração de Hugo Chavez. gostei mesmo da frase.
Um abraço
samuel: todos... e já são muitos tijolos...
Abraço.
xica: tá-se mesmo a ver...
Beijo.
crixus: também estou confiante.
Abraço.
hilário: e para essa vitória, a nossa solidariedade conta muito.
Abraço.
zambujal: como sempre! (nem sabemos estar noutro lado...)
Abraço.
antuã: e é muito o que se nos exige.
Abraço.
chalana: os democratas das gravatas estão sempre do lado das gravatas...
Abraço.
rui silva: praticar, lutando.
Abraço.
alex campos: e eu também gostei...
Abraço.
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