Como sempre, esperávamos muito da Festa deste ano - como sempre, ela foi muito mais do que o muito que esperávamos.
A chuva - que caíu forte, durante várias horas, na sexta-feira - parecia ter sido enviada por uma dessas «entidades» que não pensam noutra coisa que não seja acabar com a Festa do Avante!
Todavia, o pessoal não arredou pé, e ela foi obrigada a ir lá fora ver se estava a chover e a dar lugar ao sol de sábado e domingo - como que prenunciando o destino das intenções da tais «entidades».
Quem lá esteve sabe como foi, quem lá não foi pode imaginar: milhares e milhares de pessoas em festa, convivendo, confraternizando, em muitos casos cumprindo encontros marcados na Festa do ano passado - e fazendo as suas opções face à diversificada oferta artística, cultural, política, gastronómica...: os Espectáculos Musicais, no Palco 25 de Abril ou em qualquer outro dos vários à disposição; o Teatro; o Cinema; o Desporto; as Exposições sobre temas científicos ou da actualidade nacional e internacional; os vários Debates sobre esses mesmos temas; a Cidade Internacional; a Cidade da Juventude (a Festa é cada vez mais a Festa da Juventude); a Exposição de Mestre Rogério Ribeiro; a homenagem ao Prémio Nobel da Literatura José Saramgo; a Festa do Livro e o habitual lançamento de novos livros - desta vez, com dois destaques: 1- a edição comemorativa do 50º aniversário do lançamento do romance «Quando os Lobos Uivam», de Aquilino Ribeiro, com um prefácio inédito de Álvaro Cunhal e com 20 ilustrações de João Abel Manta, e 2 - «50 Anos de Economia e Militância», do economista e militante do PCP, Sérgio Ribeiro.
E os Comícios, é claro: o de abertura, debaixo de chuva - a tal chuva que teve a pretensão de nos vir estragar a Festa - e o de encerramento, debaixo de sol - o tal sol de sábado e domingo que não permitiu que tal acontecesse, «o claro sol, amigo dos heróis» de que falava Antero de Quental.
O recinto era um mar de gente:
gente preocupada com a situação a que chegou Portugal após 32 anos de política de direita, e com o que se passa no mundo dominado pelo imperialismo;
gente culta, porque sabe que é possível e necessário transformar essas realidades e se afirma determinada a lutar por essa transformação;
gente portadora de um ideal que incorpora os mais eminentes valores e sentimentos humanos: justiça social, liberdade, paz, solidariedade, camaradagem, amizade, amor, ternura - e que, por isso, é o mais humano e o mais belo de todos os ideais;
gente de bem, gente fraterna, gente feliz - gente que não desiste de lutar por um futuro em que sejam respeitados os direitos a que cada ser humano, pelo simples facto de existir, tem direito.
E é toda esta gente que faz da Festa um espaço único de fraternidade e de luta.
E é toda esta gente que dá à Festa esta força imensa que nem a chuva nem as «entidades» poderão vencer.
E tudo isso nos foi transmitido pela luminosa mensagem, espalhada por toda a Festa, pelos muitos, muitos carrinhos de bebés - uma mensagem de beleza, de calma, de serenidade, de tranquilidade, de harmonia. De muita, muita confiança no futuro.
É bem verdade que não há Festa como esta.
A chuva - que caíu forte, durante várias horas, na sexta-feira - parecia ter sido enviada por uma dessas «entidades» que não pensam noutra coisa que não seja acabar com a Festa do Avante!
Todavia, o pessoal não arredou pé, e ela foi obrigada a ir lá fora ver se estava a chover e a dar lugar ao sol de sábado e domingo - como que prenunciando o destino das intenções da tais «entidades».
Quem lá esteve sabe como foi, quem lá não foi pode imaginar: milhares e milhares de pessoas em festa, convivendo, confraternizando, em muitos casos cumprindo encontros marcados na Festa do ano passado - e fazendo as suas opções face à diversificada oferta artística, cultural, política, gastronómica...: os Espectáculos Musicais, no Palco 25 de Abril ou em qualquer outro dos vários à disposição; o Teatro; o Cinema; o Desporto; as Exposições sobre temas científicos ou da actualidade nacional e internacional; os vários Debates sobre esses mesmos temas; a Cidade Internacional; a Cidade da Juventude (a Festa é cada vez mais a Festa da Juventude); a Exposição de Mestre Rogério Ribeiro; a homenagem ao Prémio Nobel da Literatura José Saramgo; a Festa do Livro e o habitual lançamento de novos livros - desta vez, com dois destaques: 1- a edição comemorativa do 50º aniversário do lançamento do romance «Quando os Lobos Uivam», de Aquilino Ribeiro, com um prefácio inédito de Álvaro Cunhal e com 20 ilustrações de João Abel Manta, e 2 - «50 Anos de Economia e Militância», do economista e militante do PCP, Sérgio Ribeiro.
E os Comícios, é claro: o de abertura, debaixo de chuva - a tal chuva que teve a pretensão de nos vir estragar a Festa - e o de encerramento, debaixo de sol - o tal sol de sábado e domingo que não permitiu que tal acontecesse, «o claro sol, amigo dos heróis» de que falava Antero de Quental.
O recinto era um mar de gente:
gente preocupada com a situação a que chegou Portugal após 32 anos de política de direita, e com o que se passa no mundo dominado pelo imperialismo;
gente culta, porque sabe que é possível e necessário transformar essas realidades e se afirma determinada a lutar por essa transformação;
gente portadora de um ideal que incorpora os mais eminentes valores e sentimentos humanos: justiça social, liberdade, paz, solidariedade, camaradagem, amizade, amor, ternura - e que, por isso, é o mais humano e o mais belo de todos os ideais;
gente de bem, gente fraterna, gente feliz - gente que não desiste de lutar por um futuro em que sejam respeitados os direitos a que cada ser humano, pelo simples facto de existir, tem direito.
E é toda esta gente que faz da Festa um espaço único de fraternidade e de luta.
E é toda esta gente que dá à Festa esta força imensa que nem a chuva nem as «entidades» poderão vencer.
E tudo isso nos foi transmitido pela luminosa mensagem, espalhada por toda a Festa, pelos muitos, muitos carrinhos de bebés - uma mensagem de beleza, de calma, de serenidade, de tranquilidade, de harmonia. De muita, muita confiança no futuro.
É bem verdade que não há Festa como esta.
13 comentários:
Foi tudo isso que se viu como acabas de descrever, e mais algo que, só se vê, quando alguns não coseguem, e deixam transparecer, aquele gota de emoção que nos humedece os olhos.Abraço
E toda a gente que lá foi pela primeira vez, só os que tive conhecimento, imagine-se os restantes, e foram alguns tantos, que afirmaram que para o ano estarão lá de novo, tal não é o ambiente de fraternidade e o ar de amizade que se respira.
Tantos abraços e beijinhos como bandeiras vermelhas hasteadas naquela que foi, é e será a mais bela festa de todas.
Foi, portanto e pelo que vejo e leio, uma Festa do Avante!... "normal" :)
poesianopopular: e foram tantas gotas de emoção...
Abraço.
ana maria teixeira: esta Festa é coisa única...
Um beijo.
samuel: mais coisa menos coisa, foi isso...
Abraço.
Foi um parêntesis fantástico e esperado com ansiedade ao longo de todo um ano de sacríficios, enganos e embustes. Por isso esta Festa é muito mais do que uma festa; é, como alguém disse no comício de domingo, um pedacinho de Futuro.
Abraço camarada
Que venha 2009 e a sua Festa do Avante!. Viva a Festa do Avante!, Viva a JCP. Viva o Partido Comunista Português. Abraço
aristides: e por isso é um recarregar das baterias da confiança, da luta, da amizade...
Abraço grande.
crixus: não partido como este...
Um abraço.
... nem que chovam picaretas e "entidades" congéneres!
Que bom este cansaço de segunda-feira... que para alguns (os constructores e desconstrutores) está ainda em adiamento.
Quando se anda lá, a construí-la, aquilo é uma imensidão de espaço que parece impossível encher de gente. Depois, ao andar lá, a desfrutá-la, em certas alturas parece que o espaço "encolhe", fazendo lembrar a primeira, na FIL, ode se andava peito-com-costas.
Será que, em breve, se terá que comprar outra Atalaia, ainda maior?....
rui silva
Choveu!!! Choveu!!!!
Choveu muita esperança
Choveu força...
Choveu confiança...!
Um beijo
Ausenda
o menino Pedro mais uma vez se lixou.
viva a Festa do Avante!
NÃO HÁ FESTA COMO ESTA
Um dos carrinhos de bebé era meu! :))) E descobri que era anfíbio!!!!
Beijinhos
zambujal: que venha a chuva, que venham as entidades, que venha o raio que os parta: a Festa vencerá!
Abraço grande.
rui silva: foi isso que pensei no sábado á noite...
Um abraço.
ausenda: foi uma espécie de chuva do nosso contentamento...
Um beijo,
hilário: e é que não há mesmo...
Um abraço.
sal: eu bem o vi... e era lindo, se eu fosse pintor fazia um quadro: «carrinho com bebé a dormir»...
Um beijo.
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