Foi grande o ruído em torno da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim pelo facto de a garota que aparecia a cantar não ser a que cantava...
Os propagandistas do costume viram nisso um atentado... aos direitos humanos ou coisa parecida e, juntando esse «crime» ao que já anteriormente haviam «denunciado» - a comparação entre o realizador da cerimónia de abertura e a propagandista do regime nazi, Leni Rifensthal - fartaram-se de propagandear os dois «atentados».
Depois, cumprida a tarefa, mudaram de tema propagandístico.
E tão profundo foi o silêncio em que mergulharam que dir-se-ia estarem a bater-se à medalha de ouro da modalidade com a líder do PSD...
Foi por isso, certamente, que deixaram passar sem comentários - em silêncio, portanto - uma curiosa notícia entretanto chegada.
O Director da Orquestra Sinfónica de Sidney informou há dias que, no concerto de abertura dos Jogos Olímpicos realizados naquela cidade, no ano 2000, quem, de facto, excutou a peça por toda a gente atribuída à sua Orquestra, foi a Orquestra Sinfónica de Melbourne...
Facto que, para os propagandistas do costume, pelos vistos, nada tem de recriminável: pela simples razão de que ocorreu em Sidney e não em Pequim...
Outra notícia incapaz de arrancar esses propagandistas do olímpico silêncio a que se entregaram foi a que chegou dos EUA - e que é notícia de monta, susceptível mesmo de, em circunstâncias normais, ser manchete de todos os média à escala planetária.
Se não vejamos: diz a sensacionalíssima notícia que, afinal, os vencedores dos Jogos Olímpicos de Pequim foram os EUA e não a China!!!!!...
A que se deve esta reviravolta espectacular ocorrida depois de os Jogos terem encerrado?
Ao simples facto de quem tem poder para decidir sobre a matéria ter decidido que assim era, ou seja: os importantes jornais Washington Post e New York Times - que, como se sabe, são quem dá cartas em matéria de «informação» para o mundo - decidiram alterar os critérios desde sempre estabelecidos pelo Comité Olímpico Internacional e estabelecer e aplicar novos critérios.
Assim: acham os dois referidos jornais que,
1 - as medalhas, sejam de ouro, de prata ou de broze, têm todas o mesmo valor; e
2- deve ganhar os JO o país que mais medalhas conquistar.
Ora, feitas as contas pelos dois periódicos, o resultado não deixa margem para qualquer dúvida:
os EUA com mais dez medalhas do que a China foram os «vencedores das Olimpíadas de Pequim».
É certo que a China conquistou mais quinze medalhas de ouro do que os EUA - facto que nenhum dos dois jornais nega, ou não estivessemos perante órgãos de comunicação social para os quais o rigor informativo e o respeito pelos direitos democráticos dos leitores, são princípios intocáveis...
Mas, dizia eu, sobre «isto» os tais propagandistas de costume silenciam...
Os propagandistas do costume viram nisso um atentado... aos direitos humanos ou coisa parecida e, juntando esse «crime» ao que já anteriormente haviam «denunciado» - a comparação entre o realizador da cerimónia de abertura e a propagandista do regime nazi, Leni Rifensthal - fartaram-se de propagandear os dois «atentados».
Depois, cumprida a tarefa, mudaram de tema propagandístico.
E tão profundo foi o silêncio em que mergulharam que dir-se-ia estarem a bater-se à medalha de ouro da modalidade com a líder do PSD...
Foi por isso, certamente, que deixaram passar sem comentários - em silêncio, portanto - uma curiosa notícia entretanto chegada.
O Director da Orquestra Sinfónica de Sidney informou há dias que, no concerto de abertura dos Jogos Olímpicos realizados naquela cidade, no ano 2000, quem, de facto, excutou a peça por toda a gente atribuída à sua Orquestra, foi a Orquestra Sinfónica de Melbourne...
Facto que, para os propagandistas do costume, pelos vistos, nada tem de recriminável: pela simples razão de que ocorreu em Sidney e não em Pequim...
Outra notícia incapaz de arrancar esses propagandistas do olímpico silêncio a que se entregaram foi a que chegou dos EUA - e que é notícia de monta, susceptível mesmo de, em circunstâncias normais, ser manchete de todos os média à escala planetária.
Se não vejamos: diz a sensacionalíssima notícia que, afinal, os vencedores dos Jogos Olímpicos de Pequim foram os EUA e não a China!!!!!...
A que se deve esta reviravolta espectacular ocorrida depois de os Jogos terem encerrado?
Ao simples facto de quem tem poder para decidir sobre a matéria ter decidido que assim era, ou seja: os importantes jornais Washington Post e New York Times - que, como se sabe, são quem dá cartas em matéria de «informação» para o mundo - decidiram alterar os critérios desde sempre estabelecidos pelo Comité Olímpico Internacional e estabelecer e aplicar novos critérios.
Assim: acham os dois referidos jornais que,
1 - as medalhas, sejam de ouro, de prata ou de broze, têm todas o mesmo valor; e
2- deve ganhar os JO o país que mais medalhas conquistar.
Ora, feitas as contas pelos dois periódicos, o resultado não deixa margem para qualquer dúvida:
os EUA com mais dez medalhas do que a China foram os «vencedores das Olimpíadas de Pequim».
É certo que a China conquistou mais quinze medalhas de ouro do que os EUA - facto que nenhum dos dois jornais nega, ou não estivessemos perante órgãos de comunicação social para os quais o rigor informativo e o respeito pelos direitos democráticos dos leitores, são princípios intocáveis...
Mas, dizia eu, sobre «isto» os tais propagandistas de costume silenciam...
11 comentários:
A China foi o país triunfador nestas últimas olimpíadas, mas não esqueçamos Cuba que, com as suas 24 medalhas, foi "apenas" o 6º país com mais medalhas conquistadas.
Para 10 milhões de habitantes... não está nada mau! É, simplesmente, o país no mundo com mais medalhados olímpico per capita
Se fosse necessário, contariam também os equipamentos, a roupa interior das atletas, os penteados, os piercings, etc, etc, etc...
E uma ponderaçãozita? Às vezes fazia-se. Por exemplo, 3 pontos por ouro (vale sempre mais, mesmo quando é para os amarelos...), 2 para a prata e 1 para o bronze. ~
Ou ir-se mais longe e não nos ficarmos pelas medalhas, e ir-se até a lugares abaixo do 3º.
Ou - e estou inteiramente de acordo com o "Chalana"! - ver essa coisa das medalhas per capita, como fazem com o PIB.
Viva Cuba!
Até certa altura dos jogos ainda andei a somar as medalhas dos países do antigamente chamado "bloco de leste", mas com a RDA misturada com a outra desisti...
A China impôs-se, e com o investimento que estão a fazer no desporto vamos ver como é daqui a 4 anos.
Entretanto o comentário do Chalana sacou-me um sorriso...
... y que viva Cuba socialista!
Um beijo grande
Medalhas per capita? Boa Chalana e Zambujal! Vamos arranjar um certificado de residência para o Nelson Évora e a Vanessa Fernandes... na Ilha do Corvo, ou com a devida licença da Maria, na Berlenga. :)))
Abreijos
O Chalana tem razão:-o exemplo vem de Cuba, e não é só nos jogos Olimpicos.
Que outro país no mundo sofrendo um embargo de 50 anos conseguiria tais feitos?
Podemos continuar a gritar Cuba vencerá!
Cuba vencerá e estes &$%"#&$%#/% merecem é a medalha de ouro da estupidez! Nisso ninguém lhes ganha.
(desculpem o palavrão..)
bjs
querem branquear o mau desempenho dos seus atletas (homens e mulheres) nas provas de velocidade...só o conseguindo com a azelhice do costume, e fazendo as regras (como do costume)á sua maneira!
Cuba é sempre Cuba!...
chalana: esquecer Cuba, nunca.
Um abraço.
samuel: ainda não se lembraram dessa..
Um abraço.
zambujal: há várias maneiras de ver a coisa... mas foi a China quem venceu os JO...
Um abraço.
samuel: na Berlenga é mais seguro - se a maria autorizar...
Um abraço.
maria: a soma dessas medalhas dava a vitória à... URSS.
Um beijo.
poesianopopular: podemos e devemos...
Um abraço.
sal: ora essa, à vontade...
Um beijo.
julio: Sempre!
Um abraço.
Se o valor das medalhas é igual, seja de ouro, prata ou bronze, então quando no pódio, os atletas vencedores têm igualmente o direito de ouvir o hino do seu país, agora os americanos que resolvam o problema de se ouvirem 3hinos em simultâneo...
acblou: nesse caso, talvez eles adoptem o critério de se ouvir só um hino: o dos EUA...
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