absolvição

não chove
e eu não escrevo.

Sofro a página em branco. Como pedem água as raízes da sede.
Sei agora que o trauma faz a vez das barragens nos ribeiros da dor.


Casa das glicínias, 12 de Março de 2012
Lains de ourém

3 comentários:

Maria disse...

aqui chovo. sofro a ternura imensa das tuas palavras.

Beijinho, António.

Graciete Rietsch disse...

Grande poeta que tu és.

Um beijo.

O Puma disse...

Vai chover

e da grossa