AO ROSTO VULGAR DOS DIAS
Monstros e homens lado a lado,
não à margem, mas na própria vida.
Absurdos monstros que circulam
quase honestamente.
Homens atormentados, divididos, fracos.
Homens fortes, unidos, temperados.
*
Ao rosto vulgar dos dias,
à vida cada vez mais corrente,
as imagens regressam já experimentadas,
quotidianas, razoáveis, surpreendentes.
*
Imaginar, primeiro, é ver.
Imaginar é conhecer, portanto agir.
Alexandre O'Neill
5 comentários:
O importante é realmente agir e nests momento mais que nunca!
Um beijo.
Que não critiquem o surrealismo antes de ler este poeta, é tudo o que escreveu neste poema, mesmo o imaginar.
Abraço
Parece dedicado à caixa de comentários do post anterior... :-)))
Abraço.
Imaginar é uma forma de saber - e portanto de agir!
Agir! O que faz falta...
Um beijo grande.
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