POEMA

AO ROSTO VULGAR DOS DIAS


Monstros e homens lado a lado,
não à margem, mas na própria vida.

Absurdos monstros que circulam
quase honestamente.

Homens atormentados, divididos, fracos.
Homens fortes, unidos, temperados.


*

Ao rosto vulgar dos dias,
à vida cada vez mais corrente,
as imagens regressam já experimentadas,
quotidianas, razoáveis, surpreendentes.


*

Imaginar, primeiro, é ver.
Imaginar é conhecer, portanto agir.



Alexandre O'Neill

5 comentários:

Graciete Rietsch disse...

O importante é realmente agir e nests momento mais que nunca!

Um beijo.

Mário Pinto disse...

Que não critiquem o surrealismo antes de ler este poeta, é tudo o que escreveu neste poema, mesmo o imaginar.

Abraço

samuel disse...

Parece dedicado à caixa de comentários do post anterior... :-)))

Abraço.

Justine disse...

Imaginar é uma forma de saber - e portanto de agir!

Maria disse...

Agir! O que faz falta...

Um beijo grande.