TROCA POR TROCA

Afinal, o tão badalado acordo BE/PS - que levou à aprovação na generalidade, por ambos, de uma proposta sobre o fim do sigilo bancário - não é bem o que parecia ser, nem pouco mais ou menos.
Bem pelo contrário: de acordo com a tal proposta, o fim do sigilo bancário aplica-se apenas às contas dos contribuintes individuais, ou seja, a essa imensíssima maioria dos portugueses conhecidos por tesos.
Quem fica a beneficiar com a iniciativa do BE, que o PS apoiou, são... as empresas que, em comparação com a legislação actual, vêem o acesso às suas contas bancárias dificultado: só com autorização de um tribunal.

Entretanto, o acordo entre BE e PS em torno da célebre proposta já deu certamente alguns frutos. Isto porque,
- a proposta do BE (que, curiosamente, não se preocupa com os enriquecimentos ilícitos), revelou-se importante para o branqueamento do Governo PS e da sua política;
- e a aceitação entusiástica dessa proposta pelo PS, foi uma óptima acção de propaganda em favor do BE.

Foi troca por troca.

14 comentários:

Ana Camarra disse...

Ai que espanto!
Cada vez tenho mais nojo dessa falta de verticalidade.

Antonio Lains Galamba disse...

sigo a ironia da ana camarra: ai que espanto!

abraço

Antuã disse...

os meninos ricos do BE fazem sempre o jeito ao PS. Este dá-lhes uma certa recompensa. Mas quando o povo acordar!...

Hilário disse...

É desta que vamos ter o beato salu(o Louça) em secretário de Estado das FINAN... da JUSTI.... da ECONO... não sei qual.
Mas vale sempre apena...
Um Abraço

Crixus disse...

Estas ultimas entrevistas de Louçã significam algo, entre revelações de querer criar outro partido ou de que o M. Alegre é uma referencia para ele e para o BE. Espero que estejam finalmente a assumir aquilo que são

Maria disse...

Teremos casamento, ou "amancebamento"?
Porque o resto já temos, e não queremos mais, obrigada!

Um beijo grande

samuel disse...

Mas foi uma bela encenação!

Abraço.

alex campos disse...

São uns verdadeiros artistas. Há que desmascará-los.

rapariga do tejo disse...

Einstein e a crise

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.
Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Albert Einstein

Coluna disse...

já foi colectivizado. podemos (re)encontrá-lo em www.anti-trollurbano.blogspot.com

Fernando Samuel disse...

Ana Camarra: o pior ainda está para vir...
Um beijo.

antonio lains galamba: que espanto!
Um abraço grande.

Antuã: entendimentos naturais...
Um abraço.

Hilário: nestas coisas nunca se sabe...
Um abraço.

Crixus: espera-se dele(s) o que mais prejudicial possa ser para nós...
Um abraço.

Maria: eles farão em cada momento a cerimónia politicamente mais rentável...
Um beijo grande.

samuel: ah, mas essa é a especialidade deles...
Um abraço.

alex campos: prestidigitadores...
Um abraço.

rapariga do tejo: pois, é na luta que está a solução para todas as crises...
Um beijo amigo.

Coluna: ok.
um abraço.

Jorge disse...

Sobre a citação de Einstein, que não está devidamente referenciada, ver:
http://scienceblogs.com.br/dimensional/2009/02/025.php

rapariga do tejo disse...

Jorge:
Devidamente referenciada??
Não percebi, é apenas um texto de opinião a contribuir ao cravodeabril

Jorge disse...

Prezada "rapariga do tejo":
Em que livro ou artigo e em que data Einstein escreveu o "texto de opinião" que reproduziu? É só isso que pretendo saber. É que há algumas dúvidas de que seja realmente de Einstein como se pode ver aqui:
http://scienceblogs.com.br/dimensional/2009/02/025.php