Manuel António Pina, em crónica publicada há dias no JN - «Vital, o "amordaçado"» - depois de pertinentíssimas considerações sobre «o arrependido do PCP», remata assim:
«O que sempre me pergunto, em casos como o de Vital Moreira, é o que, se falasse, o seu passado diria do seu presente».
Isto trouxe-me à memória uma intervenção do «passado» Vital, que deixa claro o que ele «diria do seu presente», hoje cabeça de lista do PS ao PE e defensor acérrimo da União Europeia do grande capital.
Vital «passado», abordando a questão da «ofensiva generalizada das forças reaccionárias contra o regime democrático saído do 25 de Abril», ofensiva para a qual «a Constituição da República constitui um dos alvos principais», respondia assim a argumentos utilizados pelas «forças reaccionárias»:
«Dizem que a Constituição seria incompatível com o Mercado Comum - mas com isto apenas mostram o seu enfeudamento aos interesses das multinacionais europeias e tornam ainda mais evidente o desastre que constituiria a plena integração no Mercado Comum».
É fácil imaginar o que este Vital «passado» chamaria ao Vital «presente»...
E quanto ao futuro do dito Vital... tudo pode acontecer. Aguardemos.
«O que sempre me pergunto, em casos como o de Vital Moreira, é o que, se falasse, o seu passado diria do seu presente».
Isto trouxe-me à memória uma intervenção do «passado» Vital, que deixa claro o que ele «diria do seu presente», hoje cabeça de lista do PS ao PE e defensor acérrimo da União Europeia do grande capital.
Vital «passado», abordando a questão da «ofensiva generalizada das forças reaccionárias contra o regime democrático saído do 25 de Abril», ofensiva para a qual «a Constituição da República constitui um dos alvos principais», respondia assim a argumentos utilizados pelas «forças reaccionárias»:
«Dizem que a Constituição seria incompatível com o Mercado Comum - mas com isto apenas mostram o seu enfeudamento aos interesses das multinacionais europeias e tornam ainda mais evidente o desastre que constituiria a plena integração no Mercado Comum».
É fácil imaginar o que este Vital «passado» chamaria ao Vital «presente»...
E quanto ao futuro do dito Vital... tudo pode acontecer. Aguardemos.
5 comentários:
A memória curta. As piruetas que tem que fazer (ou não). Ou, como de repente ficou "aburricado", pedindo perdão aos asnos verdadeiros.
Quanto vale a dignidade de um Homem? Saberá ele?
Um beijo grande
Fiquei com medo do Vital futuro. Se foi possivel dar uma cambalhota destas, em tão pouco tempo... Mas pensado bem, depois de estar refastelado lá Estrasburgo, que deve ser isso que queria, há de se limitar a fazer e dizer o que lhe disserem os que mandam nele.
Estou em desacordo com a Maria, pois acho que não é um caso de memória curta, é um caso de "sem vergonha".
Sempre ouvi dizer a velhos camaradas que todos os homens têm medo. A honra é que o vence, ficando a dignidade.
No caso do Vital, oportunisticamente a "sem vergonha" vence a dignidade. Porque até lhe dá jeito. A ele e a outros.
Um abraço e um bom 25 de Abril
Quando é que o Vital se faz um homenzinho?!...
As bandalheiras a que um homem se sujeita...
Um beijo grande.
Crixus: nem é preciso dizerem-lhe: ele já deu provas de saber tudo o os seus donos querem que saiba...
Um abraço.
alex campos: asem vergonha vence a dignidade por milhões (de euros) a zero...
Um abraço.
Antuã: nunca?...
Um abraço.
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