Já aqui falei da obsessão doentia de Mário Soares no que respeita às origens da crise económica e social em que Portugal está mergulhado.
Quase não se passa um dia sem que ele nos venha ensinar que «a crise veio de fora, não foi gerada cá dentro», ou que: «é muito fácil apontar o dedo ao primeiro-ministro e culpá-lo, mas a crise veio de fora» etc, etc.
Percebe-se: Soares sabe que - enquanto chefe da contra-revolução e iniciador da política de direita que restituiu o poder ao grande capital e vendeu a independência e a soberania nacional ao capitalismo dominante - tem graves responsabilidades na crise actual; e, perante isso, faz o quetoda a vida fez: sacode a água do capote.
Mas o que mais o preocupa - muito, muito mais do que a «crise» em si - é o facto de a crise poder vir a provocar protestos e revoltas susceptíveis de porem em causa o capitalismo - a cuja defesa ele tem dedicado toda a sua longa vida, registe-se.
E essa preocupação é de tal monta que resvalou já para o histerismo - como pode constatar quem quiser castigar-se lendo o seu último artigo semanal no Diário de Notícias. Garanto-vos: o homem está positivamente amedrontado, acagaçado, empanicado.
Não pensa nem fala de outra coisa: «a crise que veio de fora gera necessariamente desemprego, o desemprego gera mal-estar social e, a prazo, revolta»- ora, é necessário que se impeça a «revolta»...
Tanto mais que «a revolta pode gerar o caos e o caos leva à violência cega» - ora, é necessário que se impeça o «caos» e, muito mais, «a violência cega»...
E vai por aí fora, repetindo e repetindo os seus temores e cagaços - e deixando atrás de si o fedor da coragem a correr-lhe pelo fundo das calças...
Finalmente - talvez com receio de não ter sido entendido, e impulsionado pela ânsia de se fazer ouvir a todo o custo - enuncia a sequência completa: «crise (que veio de fora), desemprego, mal-estar social, violência, caos, aumento da crise (que veio de fora), democracia posta em causa...» - ora, é necessário que se impeça que «a democracia (seja) posta em causa»...
Enfim, são muitas as preocupações que pesam sobre o homem e certamente lhe tiram o sono, pobre dele.
Resta-lhe, contudo, uma certeza: a de, quando chegar a sua hora, concretizar plenamente o desejo, que há dias formulou, de morrer com a mesma dignidade com que viveu.
Quase não se passa um dia sem que ele nos venha ensinar que «a crise veio de fora, não foi gerada cá dentro», ou que: «é muito fácil apontar o dedo ao primeiro-ministro e culpá-lo, mas a crise veio de fora» etc, etc.
Percebe-se: Soares sabe que - enquanto chefe da contra-revolução e iniciador da política de direita que restituiu o poder ao grande capital e vendeu a independência e a soberania nacional ao capitalismo dominante - tem graves responsabilidades na crise actual; e, perante isso, faz o quetoda a vida fez: sacode a água do capote.
Mas o que mais o preocupa - muito, muito mais do que a «crise» em si - é o facto de a crise poder vir a provocar protestos e revoltas susceptíveis de porem em causa o capitalismo - a cuja defesa ele tem dedicado toda a sua longa vida, registe-se.
E essa preocupação é de tal monta que resvalou já para o histerismo - como pode constatar quem quiser castigar-se lendo o seu último artigo semanal no Diário de Notícias. Garanto-vos: o homem está positivamente amedrontado, acagaçado, empanicado.
Não pensa nem fala de outra coisa: «a crise que veio de fora gera necessariamente desemprego, o desemprego gera mal-estar social e, a prazo, revolta»- ora, é necessário que se impeça a «revolta»...
Tanto mais que «a revolta pode gerar o caos e o caos leva à violência cega» - ora, é necessário que se impeça o «caos» e, muito mais, «a violência cega»...
E vai por aí fora, repetindo e repetindo os seus temores e cagaços - e deixando atrás de si o fedor da coragem a correr-lhe pelo fundo das calças...
Finalmente - talvez com receio de não ter sido entendido, e impulsionado pela ânsia de se fazer ouvir a todo o custo - enuncia a sequência completa: «crise (que veio de fora), desemprego, mal-estar social, violência, caos, aumento da crise (que veio de fora), democracia posta em causa...» - ora, é necessário que se impeça que «a democracia (seja) posta em causa»...
Enfim, são muitas as preocupações que pesam sobre o homem e certamente lhe tiram o sono, pobre dele.
Resta-lhe, contudo, uma certeza: a de, quando chegar a sua hora, concretizar plenamente o desejo, que há dias formulou, de morrer com a mesma dignidade com que viveu.
11 comentários:
São remorsos
meu caro
Isso vai acabar mal...:))
Soares, sempre igual a si proprio.
Se há alguém que não tem vergonha na cara(!), é este sujeito.
GR
Fernando Samuel
Não me digas nada, estive a noite inteira a aturar os seu seguidores a enaltecerem o governo, as grandes medidas de combate á crise externa, porque isto até estava no bom caminho, nas fantásticas medidas de combate ao desemprego, etc...
estou agoniada
beijos
O homem está gágá de todo. Ainda não percebeu que o partido dele o matou politicamente nas últimas presidenciais. Para quê baixar-se tanto? Alguém o ouve?
Tá bem, quer morrer como viveu, muito perto de uma ETAR...
Um beijo grande
O homem, além de ter cara de lua cheia, é mesmo asno. Então o seu governo do sr. Sócrates não afirmava a pés juntos, há ainda poucos meses, que portugal estava imune à crise internacional?!... quando é que este velhinho jarreta começa a ter um pouco de vergonha nas bochechas?!...
por falar em violência cega, quantos ceguinhos há em Portugal? esperemos pelas eleições e pela votação no PS!....
mar arável: ou isso...
Um abraço.
Justine: ai vai, vai...
Um beijo.
Crixus: e outra coisa não sabe fazer...
Um abraço.
GR: nenhuma mesmo...
Um beijo.
Ana Camarra: então, a ver e ouvir essas coisas como é que querias estar?
Um beijo.
Maria: essa da ETAR é boa...
Um beijo grande.
Antuã: nunca!
Um abraço.
Pintassilgo: essa é uma outra forma de violência...
Um abraço.
Fernando samuel
Fui obrigada, coisas a que a militância nos obriga....
beijos
Cumpriráo seu papel até ao último suspiro...
Jota
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