Está acesa a polémica em torno da declaração de apoio, por parte de Sócrates, à candidatura de Barroso a novo mandato como Presidente da Comissão Europeia.
Por mim, acho que Sócrates está a ser coerente no seu apoio a Barroso.
Com efeito, do cargo de Durão Barroso, podemos dizer que lhe assenta como uma luva- isto, se tivermos em conta que a UE é a sucursal europeia do imperialismo norte-americano e que Barroso recebeu o dito cargo como prenda - ou como pagamento, se se preferir - pela sua presença na Cimeira da Vergonha, na qual o então Presidente Bush, decidiu - e Blair, Aznar e Barroso cumpliciaram - a invasão, ocupação e destruição do Iraque, com o assassinato de centenas de milhares de pessoas.
Ora, de então para cá, o que é que mudou no mundo? - pergunto.
E respondo: nada de essencial.
Ao contrário do «mundo em mudança» anunciado pelo dr. Mário Soares (sempre na primeira fila da defesa do capitalismo, agora apelidado de «ético»), o que vemos é a sinistra persistência e os perigosos avanços do imperialismo norte-americano no seu sonho de domínio do mundo.
Há dias, o agora Presidente Obama - que não se cansa de lembrar que esteve contra a invasão do Iraque pelo seu país - visitou o Iraque, onde «agradeceu às tropas norte-americanas a sua actuação extraordinária», dizendo-lhes: «Vocês deram ao Iraque a oportunidade de se erguer como país democrático e esse é um feito extraordinário».
Ora, se, para Obama - o homem da mudança -, a invasão do Iraque constituíu um «feito extraordinário»;
se o Governo de Sócrates já decidiu, obedecendo às ordens de Obama, duplicar os efectivos militares portugueses no apoio à ocupação do Afeganistão;
e se o Barroso e o Obama se desdobram em abraços e sorrisos,
- por que raio é que o Barroso não há-de continuar a ocupar o cargo de Presidente da Comissão Europeia?
E por que raio é que o Sócrates não há-de apoiar essa recondução no cargo?
Na verdade, Barroso, Presidente da Comissão Europeia e Sócrates, primeiro-ministro, são dois homens certos nos lugares certos, na medida em que ambos merecem a confiança total do líder mundial...
(Onde Sócrates borra a pintura é na argumentação a que recorre para justificar o apoio a Barroso: se, em vez de invocar o «patriotismo», dissesse pura e simplesmente a verdade, nem insultava os verdadeiros patriotas nem se ridicularizava. Mas isso seria pedir-lhe o impossível)
Por mim, acho que Sócrates está a ser coerente no seu apoio a Barroso.
Com efeito, do cargo de Durão Barroso, podemos dizer que lhe assenta como uma luva- isto, se tivermos em conta que a UE é a sucursal europeia do imperialismo norte-americano e que Barroso recebeu o dito cargo como prenda - ou como pagamento, se se preferir - pela sua presença na Cimeira da Vergonha, na qual o então Presidente Bush, decidiu - e Blair, Aznar e Barroso cumpliciaram - a invasão, ocupação e destruição do Iraque, com o assassinato de centenas de milhares de pessoas.
Ora, de então para cá, o que é que mudou no mundo? - pergunto.
E respondo: nada de essencial.
Ao contrário do «mundo em mudança» anunciado pelo dr. Mário Soares (sempre na primeira fila da defesa do capitalismo, agora apelidado de «ético»), o que vemos é a sinistra persistência e os perigosos avanços do imperialismo norte-americano no seu sonho de domínio do mundo.
Há dias, o agora Presidente Obama - que não se cansa de lembrar que esteve contra a invasão do Iraque pelo seu país - visitou o Iraque, onde «agradeceu às tropas norte-americanas a sua actuação extraordinária», dizendo-lhes: «Vocês deram ao Iraque a oportunidade de se erguer como país democrático e esse é um feito extraordinário».
Ora, se, para Obama - o homem da mudança -, a invasão do Iraque constituíu um «feito extraordinário»;
se o Governo de Sócrates já decidiu, obedecendo às ordens de Obama, duplicar os efectivos militares portugueses no apoio à ocupação do Afeganistão;
e se o Barroso e o Obama se desdobram em abraços e sorrisos,
- por que raio é que o Barroso não há-de continuar a ocupar o cargo de Presidente da Comissão Europeia?
E por que raio é que o Sócrates não há-de apoiar essa recondução no cargo?
Na verdade, Barroso, Presidente da Comissão Europeia e Sócrates, primeiro-ministro, são dois homens certos nos lugares certos, na medida em que ambos merecem a confiança total do líder mundial...
(Onde Sócrates borra a pintura é na argumentação a que recorre para justificar o apoio a Barroso: se, em vez de invocar o «patriotismo», dissesse pura e simplesmente a verdade, nem insultava os verdadeiros patriotas nem se ridicularizava. Mas isso seria pedir-lhe o impossível)
8 comentários:
Socrates, Barroso, Bush, Obama, Soares, estão todos bem uns para os outros. Apetece dizer como o Zeca: O fanqueiro, a ferrugem e a canalha; mete-os na forma, queima-os na fornalha.
Além do mais, Sócrates talvez se tenha cruzado com o Durão na jsd...
Estão todos bem, uns e outros.
Afinal continua a ser "porreiro pá"...
Um beijo grande
Sócrates continua ccoerente como lacaio desprezível do imperialismo.
Isto está com poucos comentários. será que a malta já se converteu e foi toda para a semana santa?
Sócrates a dizer pura e simplesmente a verdade...
Essa foi boa!!! :-)))
Abraço.
Mais, ainda, do que preconizava Sá Carneiro:
Para além duma maioria (P"S"+PSD), um governo (Sócrates, ex-JSD; agora 5ª. coluna infiltrado no P"S"), um Presidente...
...também um Presidente da Comissão Europeia!
E os tótós do Soares e do Alegre a vê-los passar...
Rui Silva
Fernando,
A pandilha é toda a mesma.
Um abraço
Crixus: é tudo farinha do mesmo saco...
Um abraço.
Maria: eles (todos) cruzam-se por aí todos os dias...
Um beijo grande.
Antuã: coerentíssimo...
Um abraço.
Gonde: se calhar...
Um abraço.
samuel: realmente!...
Um abraço.
Rui Silva: está a «aliança* feita...
Um abraço.
Hilário: sem dúvida
(não tenho conseguido acesso ao Continuar - não sei porquê)
Um abraço.
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