O recandidato reanunciou-se.
Foi igual a si próprio - ou talvez um pouco mais.
Já sabíamos - tantas vezes ele o tem dito - que o recandidato era o maior.
Ontem ficámos a saber que «o maior» não chega: ele é ÚNICO!
Em cagança, em desfaçatez, em ridículo, em incultura, em xico-espertismo saloio, bate à distância todos os seus pares - do insuperável Soares ao inolvidável Sócrates, passando pelo inimitável Coelho e pelo indisfarçável Portas, etc, etc. (só não os batendo em fidelidade canina aos interesses do grande capital, área em que todos eles são maiores...)
Disse o recandidato que «depois de uma profunda reflexão» e movido pela «consciência dos graves problemas do país», concluiu ter «o dever de me recandidatar».
Cumprido o dever, perguntou à selecta assistência: «Em que estado estaria o país sem os meus alertas?».
Tanto quanto sei, ninguém respondeu à pergunta - e, no entanto, a resposta era bem fácil: é óbvio que, sem os «alertas» dele, o país estaria num estado lastimável e não seria oeste reino de prosperidade e bem-aventurança que é...
Mas a oração de sapiência, modéstia e ética, viria a atingir o seu esplendor máximo quando o recandidato - solene e grave - disse «não» aos outdoors e aos cartazes eleitorais.
Com isto querendo dizer que, em matéria de propaganda eleitoral, chega a que tem vindo a fazer nos últimos meses de borla, ou seja, à custa do erário público - e que o facto de a cerimónia da sua recandidatura estar a ser transmitida, em directos integrais, por todos os canais das televisões privada e públicas, vale bem uns milhares de outdoors. E é de borla.
De tudo isto, uma coisa é certa: se a ausência de vergonha pagasse imposto e se o recandidato cumprisse os seus deveres fiscais, tínhamos o problema do défice resolvido...
Foi igual a si próprio - ou talvez um pouco mais.
Já sabíamos - tantas vezes ele o tem dito - que o recandidato era o maior.
Ontem ficámos a saber que «o maior» não chega: ele é ÚNICO!
Em cagança, em desfaçatez, em ridículo, em incultura, em xico-espertismo saloio, bate à distância todos os seus pares - do insuperável Soares ao inolvidável Sócrates, passando pelo inimitável Coelho e pelo indisfarçável Portas, etc, etc. (só não os batendo em fidelidade canina aos interesses do grande capital, área em que todos eles são maiores...)
Disse o recandidato que «depois de uma profunda reflexão» e movido pela «consciência dos graves problemas do país», concluiu ter «o dever de me recandidatar».
Cumprido o dever, perguntou à selecta assistência: «Em que estado estaria o país sem os meus alertas?».
Tanto quanto sei, ninguém respondeu à pergunta - e, no entanto, a resposta era bem fácil: é óbvio que, sem os «alertas» dele, o país estaria num estado lastimável e não seria oeste reino de prosperidade e bem-aventurança que é...
Mas a oração de sapiência, modéstia e ética, viria a atingir o seu esplendor máximo quando o recandidato - solene e grave - disse «não» aos outdoors e aos cartazes eleitorais.
Com isto querendo dizer que, em matéria de propaganda eleitoral, chega a que tem vindo a fazer nos últimos meses de borla, ou seja, à custa do erário público - e que o facto de a cerimónia da sua recandidatura estar a ser transmitida, em directos integrais, por todos os canais das televisões privada e públicas, vale bem uns milhares de outdoors. E é de borla.
De tudo isto, uma coisa é certa: se a ausência de vergonha pagasse imposto e se o recandidato cumprisse os seus deveres fiscais, tínhamos o problema do défice resolvido...
9 comentários:
Do alto do seu arroto falou e disse pouco. Mas o suficiente para sabermos com o que podemos contar.
Que vida a nossa... que LUTA vai ter!
Um beijo grande.
Aníbal António, o "montanheiro" algarvio" no seu melhor!!!...
FS:só uma correcção- em vez de "xico-espertismo saloio" deverá ser "xico-espertismo montanheiro".(Esta era a designação dada,nos seus tempos de estudante em Faro, aos da região natal dele)
"Gostei" particularmente do comentário da Joana Carneiro, mandatária da juventude. Não fora ela filha de quem é e gostaria de saber se falava da mesma maneira...
Realmente, vergonha = ZERO!
Tanta falta de vergonha até me envergonha!!
Que nojo!
É a hipocrisia em todo o seu esplendor. Só enterrou o país quando foi primeiro-ministro e agora vem reclamar ares de asceta. Sinceramente...
Um Abraço.
Enquanto lhe ouvia ( a custo...)o discurso, pensei precisamente isso: "mas há tanto que este indíduo anda a fazer propaganda por tantos meios públicos e privados (inclusive aos domingos em canais privados...), que na verdade dispensa catazes ou o que seja..." . E lá vai aparecendo agora nos jornais diários, usando os meios de comunicação para fazer propaganda e já está, "não gasta um tostão" - excepto o do erário do Estado!
beijo,
Se não fosse ele próprio a dizer bem de si quem o faria?!...
O homem é mesmo muito bom... e nós lá fomos ao mesmo.
Temos os dois que arranjar uma televisão "nova"! :-)))
Abraço.
Estou cansada demais para fazer um comentário.
Afinal ele denunciou-se.
Um beijo.
Maria: lutar é o nosso destino...
Um beijo grande.
Anjos: obrigado pela correcção desconhecia o facto que referes.
Um abraço.
Justine: e com razões muitas...
Um beijo.
Nelson Ricardo: é o que eu digo: vergonha: zero...
Um abraço.
smvasconcelos: e vai ser assim até ao final da campanha.
Um beijo.
Pintassilgo: talvez a família e um ou dois amigos mais próximos...
Um abraço.
samuel: estamos a encontrar-nos em muitos lugares de má nota...
Um abraço.
Graciete Rietsch: está o comentário feito..
Um beijo.
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