A Festa do Avante foi, desde o seu primeiro ano de vida, um alvo preferencial das forças da contra-revolução.
Nos ataques contra ela desferidos ao longo dos anos tem valido de tudo: desde o terrorismo bombista a medidas e leis terroristas - a última das quais foi a lei de financiamento dos partidos, congeminada e aprovada pelo PS, o PSD e o CDS/PP, sob os aplausos entusiásticos do então Presidente da República, Jorge Sampaio,
Percebe-se este ódio à Festa do Avante sendo ela o que é: uma expressão concreta do projecto e do ideal comunista, construída a partir de uma militância só existente no colectivo partidário comunista - e, por isso, uma realização que, no quadro partidário nacional, só o PCP está em condições de levar à prática.
Com efeito, nenhum outro partido nacional é capaz de fazer coisa igual - pode mesmo dizer-se, sem exagero, que nem os restantes partidos todos juntos...
Já aqui falei da lei de financiamento dos partidos, a propósito do conceito adoptado por uma tal Entidade das Contas na definição do que é o «lucro da Festa»: diz a tal Entidade: o PCP afirma que o lucro é a diferença entre as receitas e as despesas, mas não senhor, não é nada disso: o lucro é, proclama a Entidade, a soma das receitas - proclamação que foi aprovada e aplaudida pelo inevitável Cavaco Silva, Presidente da República...
Vem tudo isto a propósito do processo de revisão em curso dessa famigerada lei, revisão para a qual foi criado um grupo de trabalho composto por deputados de todos os partidos.
Aí, em torno da questão do volume máximo permitido às iniciativas de angariação de fundos por parte dos partidos, houve uma muito positiva compreensão dos partidos criadores da lei, em relação ao caso especial e singular que é a Festa do Avante - havendo disponibilidade para se encontrar uma solução que aliviasse a Festa do cerco financeiro que lhe tem sido movido, precisamente em torno dessa questão.
Para que essa solução fosse aprovada, era necessário, no entanto, o consenso de todos os partidos representados no grupo de trabalho, isto é: bastaria um partido dizer «não», para que tudo fosse por água abaixo...
Ora, houve um partido que disse «não»: foi o Bloco de Esquerda - que assim afastou um pouco a máscara atrás da qual se esconde e mostrou um pouco aquilo que de facto é.
Posto isto, tudo indica que essa linha de ataque à Festa do Avante vai prosseguir - agora, até, com a força acrescida que a posição do BE lhe confere.
Mas uma coisa é certa: queira o BE ou não queira, a Festa do Avante continua.
Cada ano maior e mais bonita.
Cada vez mais a Festa de Abril e do Futuro.
Nos ataques contra ela desferidos ao longo dos anos tem valido de tudo: desde o terrorismo bombista a medidas e leis terroristas - a última das quais foi a lei de financiamento dos partidos, congeminada e aprovada pelo PS, o PSD e o CDS/PP, sob os aplausos entusiásticos do então Presidente da República, Jorge Sampaio,
Percebe-se este ódio à Festa do Avante sendo ela o que é: uma expressão concreta do projecto e do ideal comunista, construída a partir de uma militância só existente no colectivo partidário comunista - e, por isso, uma realização que, no quadro partidário nacional, só o PCP está em condições de levar à prática.
Com efeito, nenhum outro partido nacional é capaz de fazer coisa igual - pode mesmo dizer-se, sem exagero, que nem os restantes partidos todos juntos...
Já aqui falei da lei de financiamento dos partidos, a propósito do conceito adoptado por uma tal Entidade das Contas na definição do que é o «lucro da Festa»: diz a tal Entidade: o PCP afirma que o lucro é a diferença entre as receitas e as despesas, mas não senhor, não é nada disso: o lucro é, proclama a Entidade, a soma das receitas - proclamação que foi aprovada e aplaudida pelo inevitável Cavaco Silva, Presidente da República...
Vem tudo isto a propósito do processo de revisão em curso dessa famigerada lei, revisão para a qual foi criado um grupo de trabalho composto por deputados de todos os partidos.
Aí, em torno da questão do volume máximo permitido às iniciativas de angariação de fundos por parte dos partidos, houve uma muito positiva compreensão dos partidos criadores da lei, em relação ao caso especial e singular que é a Festa do Avante - havendo disponibilidade para se encontrar uma solução que aliviasse a Festa do cerco financeiro que lhe tem sido movido, precisamente em torno dessa questão.
Para que essa solução fosse aprovada, era necessário, no entanto, o consenso de todos os partidos representados no grupo de trabalho, isto é: bastaria um partido dizer «não», para que tudo fosse por água abaixo...
Ora, houve um partido que disse «não»: foi o Bloco de Esquerda - que assim afastou um pouco a máscara atrás da qual se esconde e mostrou um pouco aquilo que de facto é.
Posto isto, tudo indica que essa linha de ataque à Festa do Avante vai prosseguir - agora, até, com a força acrescida que a posição do BE lhe confere.
Mas uma coisa é certa: queira o BE ou não queira, a Festa do Avante continua.
Cada ano maior e mais bonita.
Cada vez mais a Festa de Abril e do Futuro.
14 comentários:
Mais uma vez o BE a cumprir o seu papel. Desta vez de forma mais que descarada.
E vão eles à Festa! Que faria se não fossem...
Independentemente da vontade seja de quem for a FESTA, que é feita por nós mas que é para todos, vai continuar. Porque é, como dizes, cada vez mais a Festa de Abril e do Futuro!
Um beijo grande.
Mas, quem disse que o Bloco de Esquerda é mesmo de esquerda? Bastará a um partido declarar-se de esquerda para efectivamente ser de esquerda? Se assim fosse, o Partido Socialista seria mesmo socialista e jamais faria a mesma política de direita que fazem o PSD e o CDS. Dizem que César Augusto um dia terá dito à sua mulher "à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecê-lo". Ao BE, ao invés, diríamos nós: "não basta a um partido parecer de esquerda, é preciso sê-lo." E o BE não só não é de esquerda, como, cada vez o parece menos. O que é visível neste miserável episódio, mas também no facto de não ter vergonha de ombrear com José Sócrates no apoio, à primeira volta, a um candidato a PR que é cúmplice com todos os eixos centrais da política de direita prosseguida por este governo.Com esquerdas destas, estamos tramados...
Apetece-me dizer que o berloque tem é uma enorme frustração por não ser capaz de reproduzir a alma e a essência da festa do Avante!
É claro que vai continuar! Esta festa é o reflexo da nossa ideologia e a sua expressão concreta!
beijo,
Para quem tinha dúvidas...?
Eu nunca tive. Sempre me pareceu que faziam um ataque,pela esquerda, à verdadeira esquerda.
Mas a FESTA CONTINUARÁ, apesar do medo que mete a muita gente.
Um beijo.
O BE não é um partido, é uma manta de retalhos, nem eles sabem onde se situam ideologicamente ... têm é "dor de cotovelo" da festa, mas a juventude deles "acampa" lá durante os 3 dias, imaginem se os filhos deles não fossem para lá ... são como a música "pimpa", desculpem os camaradas que gostam, é vendável a "politica a vulso" é fácil ... vende ... desviam a atenção dos problemas reais do país para os problemas de uma minoria insatisfeita perdida nesta sociedade capitalista.
Não o conseguiram os outros... era mesmo o colorido Bloco que conseguiria!!!
Podem esperar sentados! :-)
Abraço.
A propósito de mais uma canalhice do berloque, lembrei-me do início de um poema de Armando da Silva Carvalho, Elogio de uma criada de servir:
"Oh que maldita criada
outra mais porca não há
com a água de se lavar
é que às vezes faz o chá"
Calma meus senhores o inimigo é a DIREITA, mas para certos sectários do PCP é o Bloco de Esquerda.
Aliás nem sabem, nem lhes interessa saber, que votação foi essa, e os seus contornos.
Mas ainda estamos muito longe de ver o Bloco de Esquerda. fazer minutos de silêncio á memória do Conegos Bombistas Melos....
Assim se vê quem é realmente de esquerda.
Quer o BE e todos os outros queiram ou não, no próximo ano lá estaremos de novo, naquela que é a nossa festa a maior festa do povo a festa do AVANTE.
Um abraço.
Meu caro anónimo, então refugia-se no anonimato para provar que aquilo que defende é indefensável?...Eu sei que preferem insultar o PCP a atacar Manuel Alegre e José Sócrates (farinha do mesmpo saco)... Querem lá ver que é mais prejudicial à democracia o autofinanciamento legítimo do PCP na Festa do Avante do que o financiamento de um Partido e de uma candidatura com faces ocultas... Olhem, vão dar uma volta ao bilhar grande, como dizem na minha terra.
Quando estes imbecis ainda têm que vir com aquela estória do minuto de silêncio... dizem logo ao que vêm e quais os "argumentos" que têm.
Alguns desses imbecis, pelo menos entre os que têm idade para saberem do que trata quando se fala desses bombistas, naquele tempo estavam nos grupelhos que aplaudiam os assaltos e incêndios à sedes do PCP, feitos pelos compinchas do cónego Melo.
Haja pachorra!!!
Tipico...
O BE é que é canalha,
mas são voçês que deixam estas coisas no ar sem dizer nem quando nem como nem onde.
Eu suspeito que isso aconteceu só na vossa cabeça.
É triste ver um partido a desistir de lutar pra inventar boatos.
a mentira tem perna curta...
Aqui vai a declaração de voto do BE na referida comissão:
O BE apresentou o PL 299/XI/1 com o objectivo da redução das subvenções públicas e dos limites máximos nos gastos das campanhas eleitorais.
Aceitámos adiar o agendamento deste PL, que acabou por ser debatido e votado em Plenário a 23 de Junho, para permitir que outros Grupos Parlamentares apresentassem os seus próprios projectos, não obstante termos tornado claro que pretendíamos que a redução nas subvenções e nos limites das campanhas tivesse incidência já na próxima eleição para Presidente da República.
Tratamos agora de um texto de substituição ao PL do Bloco que consubstancia a proposta do PS e do PSD de redução em apenas 10% das subvenções e dos limites de gastos nas campanhas e no financiamento público dos partidos, que no global fica muito aquém da proposta do Bloco.
Rejeitamos esse texto de substituição naquilo que lhe é essencial. Reprovamos o tímido corte, absolutamente insuficiente e meramente transitório, nas subvenções e nos limites da despesa nas campanhas eleitorais. Servirá, apenas, para manter gastos desmesurados dos partidos que usam e abusam da política-espectáculo nas campanhas.
Aliás, são os candidatos a Presidente da República que se adiantam à Assembleia da República e se propõem a um corte para metade nas suas despesas de campanha, tal como consta no PL do Bloco.
Por outro lado, não podemos acompanhar alterações que cairiam no âmbito de um veto presidencial anunciado e que, dessa forma, colocariam em causa o objectivo da firme redução das subvenções e dos limites de gastos nas campanhas.
O Bloco cumpriu o seu compromisso eleitoral. Propôs um corte de 40 milhões de euros nas subvenções para as campanhas já a partir ciclo eleitoral que agora se inicia e a diminuição em 50% dos limites nos respectivos gastos partidários. Não aderimos a consensos que desvirtuam o PL apresentado pelo Bloco, nem pactuamos com cortes que se ficam por pouco mais do que a retórica da diminuição dos gastos nas campanhas.
O Deputado do Bloco de Esquerda,
Pedro Soares
Aurea Silva:
Obrigado por ter sido tão clara. E ter dado, assim, razão de ser ao post e à acusação nele expressa. Nada como se queimarem com as suas próprias palavras.
Cumprimentos
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