Elas aí estão: as sondagens, as chamadas «sondagens de opinião» - que são cada vez menos o que o nome indica.
Isto é: são, cada vez menos, instrumentos de medição das intenções de voto; e são, cada vez mais, instrumentos de influenciação de voto.
Quem as encomenda (e paga), encomenda (e paga) um resultado concreto, ao mesmo tempo que faculta, a quem as executa, condições privilegiadas para a obtenção do resultado encomendado.
Está tudo previsto... e é simples: se uma «ideia» é todos os dias repetida e apresentada como boa em todos os média dominantes; se uma «personalidade» é todos os dias elogiada e incensada nesses mesmos média - e se, por outro lado, uma outra «ideia» e uma outra «personalidade» são, todos os dias, severamente maltratadas pelos ditos média - então está mais do que meio caminho andado para que os «resultados» encomendados correspondam aos desejos de quem os encomendou (e pagou)...
Depois. é só gerir os resultados obtidos de modo a assegurar que as «sondagens» seguintes os vão... confirmando.
Sendo assim, é natural que as «sondagens» favoreçam sempre os partidos ou personalidades que, directa ou indirectamente, apoiam a política de direita - e desfavoreçam sempre os que a combatem e lhe contrapõem uma alternativa.
Para aqueles, os média dominantes e as «sondagens» funcionam como activos propagandistas e compradores de votos; para estes... é o que se sabe... - como as «sondagens» hoje divulgadas confirmam.
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É claro que tudo isto são peças da complexa e implacável engrenagem que sustenta a democracia burguesa em que vivemos - uma «democracia» que tem nas «eleições» o seu principal «argumento» e que, por isso, tem como prioridade das prioridades, assegurar previamente, custe o que custar, as «vitórias eleitorais» indispensáveis para que a ficção democrática perdure.
Mas sobre isso falaremos mais desenvolvidamente um dia destes.
Para já, o que é preciso é fazermos da campanha eleitoral das presidenciais uma vasta acção de esclarecimento e de mobilização para o voto no nosso candidato - que é o apoio ao conteúdo da candidatura do PCP.
E que vejamos essa campanha como parte integrante da luta de massas - essa, sim, decisiva: para a ruptura com a política de direita e para a imposição de um novo rumo para Portugal.
Uma luta que é necessário e possível adquirir grande expressão já no dia 6, com a manifestação da Administração Pública; e no dia 20, com a importante manifestação «Paz sim, Nato não!»- e no dia 24, com a grande GREVE GERAL que estamos a construir.
Com a consciência de que estas lutas são, todas, pontos de passagem para as indispensáveis lutas do futuro - lutas de todos os dias, visando objectivos imediatos e diversificados, mas «sempre tendo o socialismo no horizonte».
Isto é: são, cada vez menos, instrumentos de medição das intenções de voto; e são, cada vez mais, instrumentos de influenciação de voto.
Quem as encomenda (e paga), encomenda (e paga) um resultado concreto, ao mesmo tempo que faculta, a quem as executa, condições privilegiadas para a obtenção do resultado encomendado.
Está tudo previsto... e é simples: se uma «ideia» é todos os dias repetida e apresentada como boa em todos os média dominantes; se uma «personalidade» é todos os dias elogiada e incensada nesses mesmos média - e se, por outro lado, uma outra «ideia» e uma outra «personalidade» são, todos os dias, severamente maltratadas pelos ditos média - então está mais do que meio caminho andado para que os «resultados» encomendados correspondam aos desejos de quem os encomendou (e pagou)...
Depois. é só gerir os resultados obtidos de modo a assegurar que as «sondagens» seguintes os vão... confirmando.
Sendo assim, é natural que as «sondagens» favoreçam sempre os partidos ou personalidades que, directa ou indirectamente, apoiam a política de direita - e desfavoreçam sempre os que a combatem e lhe contrapõem uma alternativa.
Para aqueles, os média dominantes e as «sondagens» funcionam como activos propagandistas e compradores de votos; para estes... é o que se sabe... - como as «sondagens» hoje divulgadas confirmam.
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É claro que tudo isto são peças da complexa e implacável engrenagem que sustenta a democracia burguesa em que vivemos - uma «democracia» que tem nas «eleições» o seu principal «argumento» e que, por isso, tem como prioridade das prioridades, assegurar previamente, custe o que custar, as «vitórias eleitorais» indispensáveis para que a ficção democrática perdure.
Mas sobre isso falaremos mais desenvolvidamente um dia destes.
Para já, o que é preciso é fazermos da campanha eleitoral das presidenciais uma vasta acção de esclarecimento e de mobilização para o voto no nosso candidato - que é o apoio ao conteúdo da candidatura do PCP.
E que vejamos essa campanha como parte integrante da luta de massas - essa, sim, decisiva: para a ruptura com a política de direita e para a imposição de um novo rumo para Portugal.
Uma luta que é necessário e possível adquirir grande expressão já no dia 6, com a manifestação da Administração Pública; e no dia 20, com a importante manifestação «Paz sim, Nato não!»- e no dia 24, com a grande GREVE GERAL que estamos a construir.
Com a consciência de que estas lutas são, todas, pontos de passagem para as indispensáveis lutas do futuro - lutas de todos os dias, visando objectivos imediatos e diversificados, mas «sempre tendo o socialismo no horizonte».
8 comentários:
Temos sempre várias frentes de trabalho ao mesmo tempo. Estamos habituados.
Nos próximos 3 meses sabemos o que nos espera. A campanha para as presidenciais já mobiliza muita gente.
Agora temos o dia 20 (oxalá não chova) e depois o dia 24. Tenho a certeza que será uma enorme jornada de LUTA!
Um beijo grande.
Engrenagens de uma máquina montada para desapossar o povo de qualquer poder real de decisão.
Um Abraço.
Maria: e depois de Greve Geral, a luta continua!
Um beijo grande.
Nelson Ricardo: engrenagens que têm revelado grande eficácia...
Um abraço.
Há dias um qualquer dizia na televisão que as sondagens eram "excelentes ferramentas de trabalho"... apenas se esqueceu de esclarecer de que trabalho exactamente!
Abraço.
vou meter um pauzinho na engrenagem!
abraço
samuel: talvez do trabalho de manipulação, sei lá...
Um abraço.
Antonio Lains Glamba: vamos a isso...
Um abraço.
As sondagens derivam de um estudo muito atento de Sociologia.
E elas aí vêm para garantir o resultado desejado.
"Água mole em pedra dura..." Só que a água precisa de levar uns grãos de areia de que a direita toda dispõe em abundância.
Um beijo.
Isto é sempre o mesmo todo o santo ano de eleições. Como o candidato do PC não ganha "dá" os votos ao PS como já tem feito em eleições anteriores...
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