Os EUA têm por hábito publicar todos os anos um «relatório» no qual decretam quem é que respeita e quem é que não respeita os direitos humanos, no mundo.
Também por hábito, os resultados do «relatório» são sempre iguais:
entre os que respeitam os ditos direitos - e que de ano para ano os respeitam cada vez mais... - estão, sempre, todos os países que, de uma forma ou doutra, dizem amén ao imperialismo norte-americano;
entre os que não respeitam os tais direitos - e que de ano para ano os desrespeitam cada vez mais... - estão, sempre, os países que, de uma forma ou doutra, rejeitam o imperialismo norte-americano.
Assim tem sido ao longo dos tempos e dos governos em funções: com Bush-filho-do-pai, com Clinton, com Bush-pai-do-filho, e por aí fora.
Daí as expectativas sobre como iria ser na era da «mudança» agora iniciada por Obama.
Pois bem: chegou o primeiro «relatório» da era Obama, a da «mudança».
E que nos diz ele?: que «o respeito pelos direitos humanos avançou» em países como, por exemplo, o Iraque e a Colômbia; e que «o respeito pelos direitos humanos regrediu» em países como, por exemplo, a Venezuela e Cuba.
Ou seja: respeito pelos direitos humanos tem, para Obama, o mesmo significado que tinha para todos os seus antecessores: é o respeito pelos interesses dos EUA.
Também por hábito, os resultados do «relatório» são sempre iguais:
entre os que respeitam os ditos direitos - e que de ano para ano os respeitam cada vez mais... - estão, sempre, todos os países que, de uma forma ou doutra, dizem amén ao imperialismo norte-americano;
entre os que não respeitam os tais direitos - e que de ano para ano os desrespeitam cada vez mais... - estão, sempre, os países que, de uma forma ou doutra, rejeitam o imperialismo norte-americano.
Assim tem sido ao longo dos tempos e dos governos em funções: com Bush-filho-do-pai, com Clinton, com Bush-pai-do-filho, e por aí fora.
Daí as expectativas sobre como iria ser na era da «mudança» agora iniciada por Obama.
Pois bem: chegou o primeiro «relatório» da era Obama, a da «mudança».
E que nos diz ele?: que «o respeito pelos direitos humanos avançou» em países como, por exemplo, o Iraque e a Colômbia; e que «o respeito pelos direitos humanos regrediu» em países como, por exemplo, a Venezuela e Cuba.
Ou seja: respeito pelos direitos humanos tem, para Obama, o mesmo significado que tinha para todos os seus antecessores: é o respeito pelos interesses dos EUA.
8 comentários:
É uma espécie de "homem novo" do Gedeão... que faz tudo (ou pelo menos quase tudo) "exactamente como faria o homem velho".
Abraço
Nada de novo, portanto.
E nada que nos espante...
Um beijo grande
Não há dúvida de na Colômbia aquilo vai de vento em popa com Uribe. Mais uma lá no meu canto.
Abraço.
Ou seja: o respeito pelos dirs humanos em cuba e venezuela são inquestionavelmente respeitados: é a leitura ja habitual do antiamericanismo.
J.Z.Mattos
P.S. já agora está a incluir o respeito pelos direitos humanos pelo presos politicos em Cuba certo?
Realmente nada mudou. até os nazis irritados continuam a vir aqui de vez em quando zurrar.
Fernando Samuel
Portanto somos todos humanos, alguns Americanos mais humanos que os outros...
beijos
como se diz no Algarve "siga a roda e siga o baile"
Estes americanos só têem é presunção, quando lhes escorrega o ´pé batem com o cú no chão!
Com Obama ou sem Obama não te deixes enganar!
Sais da lama, entras na lama,nunca te irás libertar!
Abraço
samuel: um homem novo mas... entradote...
Um abraço.
Maria: tudo velho e tudo previsível...
Um beijo grande.
salvo conduto: já lá fui ver - e essa (mais essa é digna do homen...zinho.
Um abraço.
J.Z. Mattos: experimente ler o que aqui está escrito - só o que aqui está escrito - e verá que o seu comentário não faz o mínimo sentido.
Mas volte sempre.
Antuã: há coisas que não mudam...
Um abraço.
Ana Camarra: muito mais, muito mais...
Um beijo.
poesianopopular: e viva a poesianopopular!
Um abraço.
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