NA VARANDA DE FLORBELA
Aqui cantaste nua.
Aqui bebeste a planície, a lua,
e ao vento deste os olhos a beber.
Aqui abandonaste as mãos
a tudo o que não chega a acontecer.
Aqui vieram bailar as estações
e com elas tu bailaste.
Aqui mordeste os seios por abrir,
fechaste o corpo à sede das searas
e no lume de ti própria te queimaste.
Eugénio de Andrade
7 comentários:
Olha que dois!!!
Magnífico!
Quanto mais leio Eugénio mais gosto dele...
Este vou levá-lo direitinho para o cheiro, posso?
Um beijo grande
Nada a fazer, a sua poesia deixa-me sempre emocionada.
Eugénio de Andrade
sempre
a começar pelas escolas
sempre a apreender...
gostei.
abraço de duartenovale
Fernando Samuel
Um mpoeta a homenagear outro só pode dar uma coisa belissima.
beijo
samuel: dois grandes!
um abraço.
Maria: isso nem se pergunta.
Um beijo grande.
Justine: Ele é... Ele.
Um beijo.
Mar arável: ou seja: sempre e em todo o lado...
Um abraço.
duarte: obrigado pela visita e pelo comentário.
Abraço.
Ana Camarra: uma coisa belíssima como é esta...
um beijo.
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