É preciso mão firme no leme... e sobretudo ter os olhos nas estrelas.
Mais um dilema? Então cá vai...ENCRUZILHADAOh, que tormento terVersos na lonjuraDa paixão, e o cérebroTodo manchado de tinta!Oh, que tormento não terA fantástica camisaDo homem feliz: a pele- Alfombra do sol- curtida!(Em redor dos meus olhosBandos de letras giram)Oh, que tormento o tormentoAntigo da poesia,O tormento pegajosoTão longe da água limpa!Tormento de lamentar-sePor sorver a veia lírica!Tormento de fonte cegaE moinho sem farinha!Oh, que tormento não terTormentoe passar a vidaSobre as ervas incoloresDe uma vereda indecisa!Oh, o mais fundo tormento,O tormento da alegria.Relha que em nós abre sulcosOnde o pranto furtifica!( Por um monte de papelVem surgindo a lua fria:)Oh tormento da verdade!Oh tormento da mentira!Federico García Lorca
Um poema com barcos, vontades e liberdade, espectaculo!beijos
Num barco ou num charcotanto importa...navegar...navegar...livremente!beijoausenda
samuel: se não... charco...Abraço.maria teresa: bonitos tormentos...Obrigado e um beijo amigo.ana camarra:..e nós...Um beijo.Ausenda: navegar, mas em barco nosso...Um beijo.
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5 comentários:
É preciso mão firme no leme... e sobretudo ter os olhos nas estrelas.
Mais um dilema? Então cá vai...
ENCRUZILHADA
Oh, que tormento ter
Versos na lonjura
Da paixão, e o cérebro
Todo manchado de tinta!
Oh, que tormento não ter
A fantástica camisa
Do homem feliz: a pele
- Alfombra do sol- curtida!
(Em redor dos meus olhos
Bandos de letras giram)
Oh, que tormento o tormento
Antigo da poesia,
O tormento pegajoso
Tão longe da água limpa!
Tormento de lamentar-se
Por sorver a veia lírica!
Tormento de fonte cega
E moinho sem farinha!
Oh, que tormento não ter
Tormentoe passar a vida
Sobre as ervas incolores
De uma vereda indecisa!
Oh, o mais fundo tormento,
O tormento da alegria.
Relha que em nós abre sulcos
Onde o pranto furtifica!
( Por um monte de papel
Vem surgindo a lua fria:)
Oh tormento da verdade!
Oh tormento da mentira!
Federico García Lorca
Um poema com barcos, vontades e liberdade, espectaculo!
beijos
Num barco ou num charco
tanto importa...
navegar...
navegar...
livremente!
beijo
ausenda
samuel: se não... charco...
Abraço.
maria teresa: bonitos tormentos...
Obrigado e um beijo amigo.
ana camarra:..e nós...
Um beijo.
Ausenda: navegar, mas em barco nosso...
Um beijo.
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