Parece que Ingrid, a Santa, estava tão certa de que iria ser premiada com o Nobel da Paz que já tinha escrito o discurso de agradecimento...
Enganou-se.
E este engano mostra como a Santa anda desfazada da realidade.
Atirada para o estrelato pelos interesses conjugados dos EUA e do regime narco-fascista da Uribe, Ingrid deslumbrou-se. E pensou que era verdade... o que não o era.
Se, em vez de se imaginar outra vez catapultada para as primeiras páginas da santidade, olhasse para a situação concreta actual, ter-se-ia apercebido que a questão Kosovo passara a ocupar um lugar relevante na situação política mundial e que o reconhecimento da mascarada de independência dessa região da Sérvia passara a ser um objectivo maior para os EUA - e para o capitalismo internacional.
E teria, então, compreendido a naturalidade (a inevitabilidade...) de o Prémio Nobel da Paz ser atribuído a alguém ligado a esse acto ilegal, prepotente e criminoso.
Como de facto aconteceu: o ex-presidente da Finlândia, Martti Ahtisaari, foi Prémio Nobel pelo papel decisivo que desempenhou na golpaça que conduziu à declaração unilateral da independência do Kosovo e à legalização da entrega do poder aos criminosos e narcotraficantes que compõem o governo liderado precisamente pelo chefe desses criminosos narcotraficantes.
Console-se Ingrid com o reconhecimento de que o Nobel da Paz também ficaria bem entregue se ela tivesse sido a laureada - e console-se com a ideia de que o apoio que prestou ao regime do facínora Uribe justificava e mais do que justificava tal paga...
Mas fique-se por aí: pelos prémios de consolação.
Porque neste momento concreto o Martti Ahtisaari é que estava a dar...
E o que está a dar é que é...
(Mas guarde o discurso: mais tarde ou mais cedo pode vir a precisar dele para agradecer um qualquer outro prémio da família deste Nobel dito da Paz...)
Enganou-se.
E este engano mostra como a Santa anda desfazada da realidade.
Atirada para o estrelato pelos interesses conjugados dos EUA e do regime narco-fascista da Uribe, Ingrid deslumbrou-se. E pensou que era verdade... o que não o era.
Se, em vez de se imaginar outra vez catapultada para as primeiras páginas da santidade, olhasse para a situação concreta actual, ter-se-ia apercebido que a questão Kosovo passara a ocupar um lugar relevante na situação política mundial e que o reconhecimento da mascarada de independência dessa região da Sérvia passara a ser um objectivo maior para os EUA - e para o capitalismo internacional.
E teria, então, compreendido a naturalidade (a inevitabilidade...) de o Prémio Nobel da Paz ser atribuído a alguém ligado a esse acto ilegal, prepotente e criminoso.
Como de facto aconteceu: o ex-presidente da Finlândia, Martti Ahtisaari, foi Prémio Nobel pelo papel decisivo que desempenhou na golpaça que conduziu à declaração unilateral da independência do Kosovo e à legalização da entrega do poder aos criminosos e narcotraficantes que compõem o governo liderado precisamente pelo chefe desses criminosos narcotraficantes.
Console-se Ingrid com o reconhecimento de que o Nobel da Paz também ficaria bem entregue se ela tivesse sido a laureada - e console-se com a ideia de que o apoio que prestou ao regime do facínora Uribe justificava e mais do que justificava tal paga...
Mas fique-se por aí: pelos prémios de consolação.
Porque neste momento concreto o Martti Ahtisaari é que estava a dar...
E o que está a dar é que é...
(Mas guarde o discurso: mais tarde ou mais cedo pode vir a precisar dele para agradecer um qualquer outro prémio da família deste Nobel dito da Paz...)
10 comentários:
Foi puro azar... e um péssimo "timing"!...
A Ingrid devia de saber que só serviu para aquele geitinho naquela altura, já não interessa!
Já devia de saber que para esta gente é tudo descatavél.
Quem se vende e alinha com certas macacadas devia de o saber.
beijos
o que "está a dar", tem sempre muita força !...
6ª feira, aqui no burgo, foi muito bom. tão fácil! tão óbvio! até uma criancinha da primária, mesmo sem o "magalhães" tinha percebido tudo! enfim...assim, as vidas seriam tão mais simples... e mais risonhas...
estou absolutamente de acordo com a "dependência" :).
obrigada!
beijocasssss
vovó Maria
Coitada, essa mulher já não risca nada...
Estão a soprar ventos novos, primeiro de sudoeste, agora um pouco em redemoínho e por todo o lado. Uns porque as condições foram criadas para tal, outros por causa da crise.
Vamos ver no que vai dar.
Daqui a 6 meses ninguém sabe que é essa Ingrid...
Um beijo grande
Martti Ahtisaari? Quem o "conhece"?
Não é um símbolo como Nelson Mandela, Martin Luther King e outros, não motiva os homens a pensar, nem que seja por um pequeno instante, na paz antes da guerra. Nos tempos tão difíceis que atravessamos e nos vindouros que se vislumbram, é urgente que surja alguém carismático e digno desse carisma que inspire a humanidade.
Os prémios Nobel não são todos atribuídos com base numa motivação política?
Para eles tudo tem o seu preço,mas a menina Ingrid deu o que deu e pronto, é para esquecer.
A santinha tem que compreender que, depois da engorda, estava cumprida a sua missão. Agora só lhe resta voltar às lides caseiras.
samuel: nem tudo pode correr bem...
Um abraço.
ana camarra: devia de saber, de facto, mas parece não saber...
Um beijo amigo.
vovó Maria: foi tudo muito bonito: esse burgo sabe da poda...
Um beijo grande e até um dia destes.
maria: a pobre coitada nem sabe para o que está guardada...
Um beijo grande.
maria teresa: especialmente nos Nobel da Paz, há uma nítida intenção política nos critérios de atribuição...
hilário: acabou-se... para já...
Um abraço.
antuã: e ela compreenderá isso?...
Um abraço.
Outro a quem o Prémio ficaria "a matar" (é caso para o dizer) seria Dominique de Villepin:
http://video.aol.com/video-detail/ingrid-btancourt-remercie-son-ami-dominique-de-villepin/1224543644
"On 5 August 2008, the government of Rwanda issued a report accusing Dominique de Villepin of involvement in the 1994 Rwanda genocide that killed 800,000 people. He and other French officials were accused in the report of giving political, military, diplomatic and logistical support during the genocide to Rwanda’s extremist government and the Hutu forces that slaughtered minority Tutsis and politically moderate Hutus".
jorge: exactamente: «a matar»...
Um abraço.
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