Muito tem sido escrito e dito, nos média portugueses, sobre as eleições presidenciais nos EUA.
Estou em crer, mesmo, que o espaço e o tempo dedicados a essas eleições pede meças às eleições presidenciais em Portugal...
É claro que tudo o que tem sido dito e escrito sobre a matéria vai no sentido da super-valorização, bem explícita, daquele que é, segundo os média dominantes nacionais e internacionais, o modelo supremo de democracia: «a livre América!»
Também sobre a história dos democraticíssimos processos eleitorais naquele país, muito tem sido escrito e dito.
Todavia sem quaisquer referências às golpaças eleitorais - falcatruas, chapeladas & outras americanices - que amiúde por lá se verificam e que, em vários casos, têm tornado presidentes dos EUA, os candidatos menos votados.
Percebe-se: se se diz que os EUA são «a democracia mais avançada do mundo», não se pode dizer a verdade sobre o que lá se passa...
Os célebres «debates» entre os dois candidatos, constituem um dos temas que mais entusiasmam os comentadores e analistas de serviço: os «debates» são o supra-sumo democrático-eleitoral, os momentos maiores do grande confronto entre os candidatos - e, por isso, têm influência decisiva no resultado final.
Ora, a verdade é que só uma incomensurável vontade de mostrar serviço é que pode levar seja quem for a designar por«debates» aqueles encontros de candidatos na televisão.
É claro que o cenário meticulosamente montado - ao vivo, com audiência em estúdio, etc. - e, especialmente, a repetição exaustiva de que se trata de um «debate», faz com que a generalidade das pessoas aceite a representação como tal.
Mas, na realidade, os dois candidatos não debatem nada - rigorosamente nada - nem um com o outro, nem qualquer deles com o chamado «moderador», nem ninguém com a audiência em estúdio.
Cada candidato responde às perguntas lidas pelo «moderador» e as respostas de cada um não podem, sequer, ser contestadas pelo outro (aliás, há quem diga que as «perguntas»... «parecem ter sido escritas depois das respostas»)
Então, os famosíssimos «debates» - momentos maiores da campanha eleitoral - não passam de uma sucessão de depoiamentos feitos em directo e sobre os quais ninguém se pronuncia.
Escusado será dizer que as regras do «debate» são previamente acordadas com os dois candidatos.
Depois, «ganha» o que «diz melhor». O que é «mais simpático». O que, na sua representação, mais se aproxima daquilo que, em cada momento, «está a dar»...
Mas no final, seja qual for o candidato eleito, o grande vencedor é sempre o grande capital.
Estou em crer, mesmo, que o espaço e o tempo dedicados a essas eleições pede meças às eleições presidenciais em Portugal...
É claro que tudo o que tem sido dito e escrito sobre a matéria vai no sentido da super-valorização, bem explícita, daquele que é, segundo os média dominantes nacionais e internacionais, o modelo supremo de democracia: «a livre América!»
Também sobre a história dos democraticíssimos processos eleitorais naquele país, muito tem sido escrito e dito.
Todavia sem quaisquer referências às golpaças eleitorais - falcatruas, chapeladas & outras americanices - que amiúde por lá se verificam e que, em vários casos, têm tornado presidentes dos EUA, os candidatos menos votados.
Percebe-se: se se diz que os EUA são «a democracia mais avançada do mundo», não se pode dizer a verdade sobre o que lá se passa...
Os célebres «debates» entre os dois candidatos, constituem um dos temas que mais entusiasmam os comentadores e analistas de serviço: os «debates» são o supra-sumo democrático-eleitoral, os momentos maiores do grande confronto entre os candidatos - e, por isso, têm influência decisiva no resultado final.
Ora, a verdade é que só uma incomensurável vontade de mostrar serviço é que pode levar seja quem for a designar por«debates» aqueles encontros de candidatos na televisão.
É claro que o cenário meticulosamente montado - ao vivo, com audiência em estúdio, etc. - e, especialmente, a repetição exaustiva de que se trata de um «debate», faz com que a generalidade das pessoas aceite a representação como tal.
Mas, na realidade, os dois candidatos não debatem nada - rigorosamente nada - nem um com o outro, nem qualquer deles com o chamado «moderador», nem ninguém com a audiência em estúdio.
Cada candidato responde às perguntas lidas pelo «moderador» e as respostas de cada um não podem, sequer, ser contestadas pelo outro (aliás, há quem diga que as «perguntas»... «parecem ter sido escritas depois das respostas»)
Então, os famosíssimos «debates» - momentos maiores da campanha eleitoral - não passam de uma sucessão de depoiamentos feitos em directo e sobre os quais ninguém se pronuncia.
Escusado será dizer que as regras do «debate» são previamente acordadas com os dois candidatos.
Depois, «ganha» o que «diz melhor». O que é «mais simpático». O que, na sua representação, mais se aproxima daquilo que, em cada momento, «está a dar»...
Mas no final, seja qual for o candidato eleito, o grande vencedor é sempre o grande capital.
8 comentários:
É uma verdadeira sessão de perguntas e respostas, sem ser um concurso.
E quem perde é sempre o povo, neste caso o americano e todos nós...
Um beijo
é caso para afirmar que, ganhando um qualquer dos candidatos e sempre o capital, estamos perante um... empate técnico :)
abraço
Realmente... chamar debates àquela coisa pré-fabricada, plastificada e inútil, é esticar um bocadinho o conceito de debate.
nem mais ontem, vai dar no mesmo...
Até as moscas são as mesmas.
Bruxo!
abraço
Não quero nem a Democracia nem a Liberdade que eles apregoam... Pena é que alguns aqui deste lado andem alucinados com eles... USA, Não Obrigado!
Abraço
maria: sempre... até um dia...
Um beijo grande.
antonio lains galamba: um empate técnico em que o povo perde...
Um abraço.
samuel: um bocadinho... muiiiita grande!...
Um abraço.
ana camarra: é o mesmo fingindo ser diferente...
Um beijo.
antuã: neste caso é assim...
Um abraço.
poesianopopular: Pois...
um abraço.
ludo rex: Obrigadíssimo...
Um abraço.
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