O Super-Homem é um símbolo dos EUA: nascido em Krypton, mas desde menino naturalizado norte-americano, ele é o todo-poderoso e implacável destruidor de todos os eixos do mal existentes na Terra.
Deus - o outro grande símbolo ianque - também é norte-americano naturalizado: não é por acaso que todos os presidentes dos EUA se dizem investidos de poder divino - e é em nome desse poder que fazem o que fazem por este mundo fora...
No entanto, estou em crer que, entre os dois, o Super-Homem é o preferido pela generalidade dos norte-americanos: ele é o rosto do Bem e da Justiça contra o Mal e a Injustiça; é, essencialmente, o herói - heroi individual e, por isso, invencível; é o salvador; é, enfim, o ideal... norte-americano...
Assim se explica que entre o Super-Homem e Deus, os ianques optem sempre, nos momentos cruciais, pelo primeiro.
Foi o que fez, agora, o provável futuro Presidente dos EUA, Obama.
Eis a frase:
«Contrariamente aos rumores, não nasci numa manjedoura, nasci em Krypton. E fui enviado para salvar a Terra».
E em verdade vos digo: ele fingiu que estava a ironizar, mas estava a falar a sério.
Ó se estava!...
Deus - o outro grande símbolo ianque - também é norte-americano naturalizado: não é por acaso que todos os presidentes dos EUA se dizem investidos de poder divino - e é em nome desse poder que fazem o que fazem por este mundo fora...
No entanto, estou em crer que, entre os dois, o Super-Homem é o preferido pela generalidade dos norte-americanos: ele é o rosto do Bem e da Justiça contra o Mal e a Injustiça; é, essencialmente, o herói - heroi individual e, por isso, invencível; é o salvador; é, enfim, o ideal... norte-americano...
Assim se explica que entre o Super-Homem e Deus, os ianques optem sempre, nos momentos cruciais, pelo primeiro.
Foi o que fez, agora, o provável futuro Presidente dos EUA, Obama.
Eis a frase:
«Contrariamente aos rumores, não nasci numa manjedoura, nasci em Krypton. E fui enviado para salvar a Terra».
E em verdade vos digo: ele fingiu que estava a ironizar, mas estava a falar a sério.
Ó se estava!...
5 comentários:
É... algo também me diz que sim.
O super-homem do meu tempo de menina, já não existe, transmutou- -se num ser contaminado por um vírus portador de muito más companhias: a indiferença, a arrogância, a cegueira, a discriminação, o preconceito,.... Vírus este brutalmente agressivo para toda a humanidade.
Obama e outros foram contaminados.
Temos muito para fazer até que os povos deixem de estar á espera dum messias qualquer.
O problema daqueles tipos é que falam sempre a sério... e, mais grave, levam-se eles próprios sempre a sério.
um abraço
samuel: estas coisas nunca são ditas a brincar...
Um abraço.
maria teresa: um vírus: sim, é isso...
antuã: à espera... de godot...
Um abraço.
alex campos: e as consequências disso bem as sentimos na pele...
Um abraço.
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