«Deixem o país, ocupantes!»: eis a palavra de ordem central da manifestação que juntou dezenas de milhares de pessoas, em Bagdad.
Os manifestantes protestavam contar o acordo entre os governos dos EUA e do Iraque, que prevê «a presença das forças norte-americanas» - isto é: a continuação da ocupação militar - até 2011.
Diz a notícia que os manifestantes queimaram bandeiras norte-americanas e efígies do Bush e da Condoleezza - carrascos do povo iraquiano.
Aparentemente, trata-se de mais uma manifestação, igual a tantas outras que, com frequência, se realizam por todo o mundo e nas quais se protesta contra a injustiça e se exige justiça.
Neste caso, contudo, sendo isso é muito mais do que isso: estamos a falar
de um país destruído, esfacelado, devastado pela força bruta do imperialismo norte-americano;
de um povo que viu serem assassinados centenas de milhares de inocentes: seus filhos, pais, mães, irmãos, familiares, vizinhos, amigos;
de um país e de um povo que, apesar da barbárie a que foram submetidos, nunca deixaram de lutar pela sua independência, pela liberdade, pela justiça.
E isso é algo que merece ser destacado e valorizado.
Já sabíamos, até por experiência própria, que a luta, sempre necessária, é sempre possível - seja qual for a situação existente.
Mas é estimulante ver essa verdade confirmada por um povo e um país invadidos, ocupados, massacrados, há vários anos pelo mais poderoso e mais bárbaro país do mundo.
Tudo isto a mostrar-nos que a vitória final será do povo iraquiano.
Os manifestantes protestavam contar o acordo entre os governos dos EUA e do Iraque, que prevê «a presença das forças norte-americanas» - isto é: a continuação da ocupação militar - até 2011.
Diz a notícia que os manifestantes queimaram bandeiras norte-americanas e efígies do Bush e da Condoleezza - carrascos do povo iraquiano.
Aparentemente, trata-se de mais uma manifestação, igual a tantas outras que, com frequência, se realizam por todo o mundo e nas quais se protesta contra a injustiça e se exige justiça.
Neste caso, contudo, sendo isso é muito mais do que isso: estamos a falar
de um país destruído, esfacelado, devastado pela força bruta do imperialismo norte-americano;
de um povo que viu serem assassinados centenas de milhares de inocentes: seus filhos, pais, mães, irmãos, familiares, vizinhos, amigos;
de um país e de um povo que, apesar da barbárie a que foram submetidos, nunca deixaram de lutar pela sua independência, pela liberdade, pela justiça.
E isso é algo que merece ser destacado e valorizado.
Já sabíamos, até por experiência própria, que a luta, sempre necessária, é sempre possível - seja qual for a situação existente.
Mas é estimulante ver essa verdade confirmada por um povo e um país invadidos, ocupados, massacrados, há vários anos pelo mais poderoso e mais bárbaro país do mundo.
Tudo isto a mostrar-nos que a vitória final será do povo iraquiano.
9 comentários:
Há muito que essa canalha deveria estar fora do Iraque, melhor nunca devia para lá ter ido. Abraço
A sua liberdade, a sua independência, a sua paz, a sua justiça, a sua dignidade, a sua vitória, para quando?
Que preço têm as vidas perdidas, as mutilações, as torturas, as humilhações, as violações?
Para quando o livre-arbítrio dos povos em guerra?
A invasão do Iraque foi apenas mais uma das atrocidades cometidas pelos governos dos EUA com o apoio (isto quem cala também consente)da maioria do mundo.
Um pouco por todo o mundo, também e felizmente, democratas e amantes da paz levantaram voz contra situação.
È tempo de terminar, se existe coisa que já deviam ter aprendido no Vietman é que não conseguem vencer um povo, por muitas armas que tenham...
beijos
É inacreditavel como o Mundo consentiu (e nós sabemos que com bastante força nos opusemos) à invasão do país berço da civilização por aquele bando de selvagens (não o povo dos EUA, mas os facinoras dos interesses do petroleo e das armas mais os seus lideres da Casa Branca). O povo iraquiano vencerá e conseguirá construir um país prospero e livre do Imperialismo.
Triste mundo este, em que povos com culturas milenares se deixam encurralar nas voltas da História, até chegarem ao ponto de serem esmagados por novos ricos semianalfabetos, carregados de dinheiro e armas
ludo rex: chegará o dia em que serão corridos, como aconteceu noutros lados.
Um abraço.
maria teresa: três perguntas certeiras.
Um beijo amigo.
ana camarra: de facto, a solidariedade com o povo iraquiano tem sido um contributo fundamental para o êxito da resistência ao ocupante.
Um beijo.
crixus: vencerá, sem dúvida, é uma questão de tempo.
Um abraço.
samuel: é essa, a meu ver, a análise certa.
Um abraço.
Nada justificou a invasão do Iraque pelos EUA.
Nada justifica a presença (ainda) dos EUA no Iraque.
Até quando?
Um beijo
o povo iraquiano vencerá!
maria: só os interesses dos EUA «justificaram» isso tudo...
Um beijo grande.
julio: sem dúvida!
Um abraço.
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